Asilo Arkham (revisado)

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Era domingo e chovia em gotham, já eram 21:25 e Harleen lia um livro e tomava um vinho, pra relaxar, estava um pouco nervosa, porque amanhã seria o seu primeiro dia de psiquiatra em Arkham.

Harleen nunca esteve tão ansiosa e sentia um frio na barriga. Ela se sentia preparada, mais ao mesmo tempo tinha um pouco de insegurança e medo. Todo mundo temia o Arkaham ate mesmo os funcionarios do maior manicomio da cidade.

Gotham tinha uma má fama, era conhecida por ser a cidade dos criminosos , ou a cidade dos loucos. Não havia lugar onde tinha mais gente insana no mundo. E todas essas pessoas viviam no Arkham, o inferno na terra. E agora o novo local de trabalho de Harleen.

A mulher fora tirada de seus pensamentos logo que ouviu o barulho de alguém entrando. Era David que não se aguentava em pé de tão bebado.

-Harleen, e você que está ai? Ele diz fechando a porta, e se jogando no chão.

- Eu estou com fome, o que a empregada deixou pra janta?

-Você só pode esta brincando né? Harleen diz revirando os olhos, e se levantando indo em direção ao quarto deixando David falando sozinho. Não estava afim de ouvir as merdas que saia de sua boca, não suportava nem mesmo seu cheiro.

Harleen se deita pensando em como seria o dia seguinte, sem nem mesmo imaginar o que a aguardava.

No dia seguinte Harleen acordou as 06:00 horas da manhã, e foi direto pro banheiro, acordou com uma vontade enorme de tomar banho na banheira. Harleen nunca esteve tão ansiosa, parecia que estava sentindo que algo em sua vida iria mudar, mas não sabia oquê.

Depois de meia hora ela sai da banheira e vai pro quarto se trocar. Ela coloca uma blusa social branca por dentro de uma saia preta que ia ate o joelho,e pra acompanhar uma scarpin preta. Usava uma maquiagem bem neutra que dava para ver e um batom vermelho. Os cabelos eram presos em um coque mal feito. Ela estava linda, simples e elegante.

Ela pegou a sua bolsa e as chaves do carro, desejando sorte a si mesmo, chegando a sala Harleen se depara com David dormindo no sofá. Ela olha com nojo e sai da casa. Chegando ao carro Harleen abri um sorriso ao olhar seu jaleco no banco ao lado. The chain tocava na radio, Deus ela amava essa música.

Ouça o vento soprar

Veja o sol nascer

Corra por entre as sombras

Dane-se seu amor, dane-se suas mentiras

E se você não me ama agora

Você nunca vai me amar de novo

Ainda posso ouvir você dizer

Que nunca quebraria a corrente (Nunca quebraria a corrente

Ela cantarolava a música enquanto dirigia tranquila, curiosamente naquela manha não havia transito, o que era algo raro na caótica Gotham. Tudo estava saindo como Harleen imaginava, nada poderia estragar o seu dia.

Lindo e assustador, eram as únicas coisas que Harleen conseguia pensar de frente ao asilo. Ele parecia um castelo abandonado, e de uma forma era meio abandonado, o governo não se importava nem um pouco com aquele lugar, principalmente com seus pacientes. As portas de grades se abrem fazendo um barulho irritante pelo ferro mais que enferrujado.

Ela pensa por alguns segundos se deveria entrar, o guarda mau encarado faz sinal para ela andar rápido com carro que impedia a passagem de outras pessoas, tirando Harleen de seus pensamentos.

Um frio percorre sua espinha, suas mãos suavam frio e Harleen sentia seu coração batendo forte.

- Calma, você só está ansiosa. Ela dizia para sí mesma enquanto estacionava o carro.

Harleen chega ate a entrada principal e seus olhos brilhavam ao adentrar a recepção. Ela olhava ao redor vendo outros doutores psquiatras, e enfermeiros com jalecos verdes, e centenas de guardas muito bem armados.

- Bom dia, no que posso ajudar? Diz a recepcionista, uma senhora de cabelos pretos e um olhar cansado.

- Bom dia, eu sou a nova psiquiatra. Harleen diz pegando sua identificação.

- Doutora Harleen Frances Quinzel? Seja bem vinda ao asilo, a sua sala fica no segundo andar, sala 3B, me acompanhe por favor. A recepcionista diz entregando o crachá de Harleen, logo a guiando para os elevadores.

Harleen parecia uma turista visitando uma cidade famosa, olhava para todos lugares e prestando atenção em tudo que a recepcionista dizia sobre o asilo.

- Essa e a sua sala, as salas dos psquiatras não são muito grandes, já que temos muitos pacientes internados aqui, precisamos de espaço para esses vermes criminosos. A mulher diz abrindo as janelas da sala.

- O doutor Jeremiah deve passar aqui para te dar boas vindas e entregar a lista de seus pacientes. Eu vou indo, qualquer duvida e só telefonar para a recepção. Tenha um boa dia. A mulher se despede saindo da sala, deixando Harleen um pouco atordoada por tanta informação.

Ela havia gostado da sala, realmente não era muito grande, mais ela não precisava de muito espaço. Só de uma mesa para fazer suas anotações e um lugar para se sentar.

Harleen deposita sua bolsa em cima da mesa e começa a arrumar a mesma, guando escuta alguém bater na porta e logo em seguida entrando.

- Bom dia meu nome e Jeremiah Arkham, eu sou o diretor do asilo. Seja bem-vinda senhorita. Diz um homem alto de cabelos grisalhos, estendendo sua mão para a mulher a olhando de uma maneira estranha.

- Ah obrigada, eu sou Harleen Quinzel. Ela diz pegando na mão do homem como um gesto de educação.

- Esses são os relatórios dos seus pacientes, como você já sabe, hoje você não vai começar a consultar, quero que primeiro estude com atenção os relatórios e daqui a uma hora vai haver uma reunião em minha sala para falarmos sobre o asilo, sobre nossas regras e como trabalhamos aqui, enfim fazemos isso com todos os novos contratados.

- Ah entendi, então já vou começar a estudar os relatórios aqui mesmo. Ela diz pegando a pasta da mão do homem que fica parado a encarando. O silencio se estendo por poucos segundos fazendo Harleen ficar desconfortável.

- Doutor o pessoal de Star City estão no telefone querendo falar com o senhor. Diz uma mulher entrando na sala com um telefone na mão, fazendo Harleen agradecer mentalmente por ele sair de sua sala a deixando sozinha.

Ela não gostou dele, e infelizmente ele era seu chefe.

Ela tenta se esquecer daquele momento um tanto quanto esquisito, se sentando em sua poltrona e abrindo a pasta com o relatório de seus pacientes. Ela não via a hora de começar a consultar.                                                                                                                                                   


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