Arrepio

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P.O.V Harleen

-Ah, bom dia pra você também, doutora Quinzel

Eu senti um arrepio, logo que ouvi aquela voz, suavemente grossa.

-Você ainda não respondeu a minha pergunta! Disse com o meu jeito, friamente ríspida e direta. Eu costumava ser amável e doce om os meu pacientes, pra conseguir confiança. Mas com ele eu era diferente, desde a primeira consulta eu fui extremante grossa e fechada com o palhaço. E eu não entendia o porque, não sei se é porque eu, que nunca tive medo de nada, estava cara a cara com o psicopata mais perigoso da cidade de Gotham, e a cada olhada que ele me dera, eu sentia uma coisa estranha dentro de mim. Eu não sei se era medo ou se era pelo fato de eu ficar assustada, não por ele ser feio e ser a aberração que todos diziam que ele era, porque apesar dos cabelos verdes, da pele extremante branca, e aquele sorriso metalizado, que ele sempre exibia. Ele era  assustadoramente lindo, ele tinha olhos azuis como os meus, mas eram sombrios e enigmáticos, o formato do rosto, era perfeitamente desenhado. Mas assustada pelo fato de ficar abaladamente nervosa e corada a cada olhada que ele me dava. Isso era ridículo, porque ele era um psicopata e eu uma psiquiatra.

-Doutora? Sou tirada do transe pelo causador do mesmo. 

-Você estava pensando em mim? Porque eu também penso em você. O palhaço que usava a habitual camisa de forcas encardida, diz com um sorriso malicioso nos lábios. Eu o encaro tentando ao máximo não ficar vermelha e lançar o meu olhar de desprezo total.

- E eu posso saber que tipos de pensamentos são esses? 

- Do tipo bem sujo. Você, nua em cima da minha cama, gritando o meu nome...  Ele dizia com o olhar pegando fogo sobre o meu corpo, e com um maldito sorriso malicioso nos lábios, guando eu o interrompo. 

- Acho melhor você parar, eu não admito que você fale ou pense isso de mim, eu sou sua psiquiatra e exijo respeito da sua parte. Digo tentando disfarçar o meu nervosismo, eu fiquei extremante corada ao ouvir ele dizendo aquelas coisas. E comecei a sentir uma dor pulsante entre minhas pernas notoriamente bambas.

-Ele continuou sorrindo pra mim, ao perceber que  suas palavras sujas e imundas sobre ao meu respeito mexeram comigo.

- Calma doutora,só estou falando a verdade, e foi você é quem quis saber. 

-Você não respondeu a minha primeira pergunta, digo tentando mudar de assunto. Como e porque você me ligou ontem a noite, e como a rosa e a carta de baralho, foram parar em minha sala.

- Calma doutora, uma pergunta de cada vez. Eu só queria desejar boas vindas, eu usei o telefone da sua sala, aproveitando e deixando o a rosa que eu peguei do jardim exclusivamente pra você, em sua mesa, juntamente com a carta de baralho. 

- E como você conseguiu sair da sua cela? - Hora, eu sai pela porta.

- E você me diz isso assim, que sairá de sua cela, pra invadir a minha sala e ligar pra mim a uma hora daquelas. O dr Arkham vai adorar saber disso!

- Você não irá contar a ninguém. Ele diz com desdém. - E como você pode ter certeza que eu não irei contar? - Se você fosse contar, já teria o feito. 

Penso em responder, quando o guarda responsável pelo palhaço entra na sala, anunciando que o horário da consulta acabará. 

- Mas já, eu estava adorando a nossa conversa. Quando será a nossa próxima sessão? - Semana que vêm, na segunda feira. Digo olhando em minha agenda. - Ah segunda feira vai demorar á chegar, eu achei que iriamos nos ver todos os dias, você não quer fazer consultas particulares na minha cela? Olha que pago pela noite inteira. HA HA HA HA.....

Depois de dizer aquelas coisas, o guarda o tira da sala o levando para a cela. Sua risada ia ecoando por todos os corredores do frio e sombrio Arkham. E eu continuei sentada tentando controlar a dor pulsante entre as minhas pernas, a dor que ele causará por suas palavras sujas.  

Depois da aliviação da minha excitação. Me levanto e sigo para minha sala, tentando entender, o porque do meu corpo, reagir favoravelmente ao meu estímulo sexual pelo psicopata mais insano e perigoso de toda a cidade. 

Fifty shades of Joker (Em Pausa) Onde histórias criam vida. Descubra agora