Sal Maroni

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(HARLEEN NARRANDO) 


Depois daquela noite na floresta, Coringa me levara de volta para a mansão. Achei que ficaria puto por eu ter matado um de seus guardas, mas ele ficou feliz e me levou para meu quarto e transou comigo de novo. Dessa vez ele não havia me deixado trancada no quarto, eu poderia andar pelas partes principais da casa, mas em compensação ele havia aumentado o número de guardas pela casa e Visk não saia da minha cola, seria impossível fugir. 

Já haviam se passado 2 semanas, e Coringa havia saído e não tinha voltado. Eu estranhamente estava preocupada e pensava nele 24 horas por dia. Visk havia me tranquilizado, dizendo que isso era a coisa mais normal do mundo, ele vivia saindo e ficando dias fora, a negócios e para resolver coisas de seus planos. Traduzindo, Coringa era um psicopata de negócios, como Visk me dissera. 

Eu gostava de Visk, era bom ter alguém pra conversar, ele me lembrava Selina, em falar nela estava morrendo de saudades, eu não fazia a menor ideia de onde estava aquela louca. 

Os machucados que eu ganhei depois daquela surra na noite do lago, já estavam praticamente cicatrizados. Ele me espancou, e eu não estava sentindo raiva disso. Isso tudo é muito louco. Ate um tempo atras, eu estava me martirizando por estar em um relacionamento no qual eu odiava meu companheiro. E agora virei prisioneira de um assassino, que me espancava e depois transava loucamente comigo. 

Eu matei uma pessoa! No mesmo momento eu havia me arrependido e estava super mal, mas por mais estranho e errado que isso seja eu não consigo mais sentir mais remorso, arrependimento, culpa. Não conseguia sentir nada em relação ao homem. Era estranho eu não conseguir sentir nada por ele, mas um lado meu, me castigava por isso. Eu não era como ele, não podia ser uma assassina, não era capaz de machucar uma mosca. Eu havia matado um homem, e minha ética estava em guerra com essa falta de compaixão. E os zumbidos faziam festa na minha cabeça, o que me deixava mais confusa. 

Já deveria ser umas 22:00 da noite, eu estava em meu quarto, guando Visk entra com uma sacola em mãos e um sorriso no rosto, me fazendo o olhar intrigada.

- Honey, chegou a sua hora! Ele diz deixando a sacola na cama e fechando a porta. 

- O quê? Hora do quê? Pergunto para Visk que vai em direção ao banheiro.

- Hora do seu triunfo, hora de voce brilhar, e se mostrar pra essa cidade suja. A hora da rainha aparecer. Ele diz enchendo a banheira. Vou em direção a ele.

- Visk, de que porra você tá falando? Digo fazendo Visk se virar pra mim e me encarar. 

- Tá vendo aquela sacola que eu trouxe? Foi um vestido que o chefe mandou eu comprar pra você. Você vai tomar um banho, e eu vou te arrumar, vi colocar aquele vestido maravilhoso, e depois o motorista vai te levar ate ele. Escuto Visk dizer, e meu coração dispara automaticamente. 

- O quê? Vai me levar pra onde? O Coringa tá de volta? 

- Calma, ele tá de volta e quer te ver, por isso me mandou comprar aquele vestido. Acho que ele quer mostrar a Harley para Gotham. 

- Eu já disse que meu nome é Harleen! 

- Você querendo ou não, hoje a noite você vai ser Harley, a menos que você queira provoca-lo, e levar um tiro na cara na frente de todo mundo. Parecia exagero da parte de Visk, mas eu sabia que não era, pois estávamos falando do Coringa. 

- Vamos Harleen, ele não gosta de esperar. 

- Você não esta achando que eu vou tirar a minha roupa na sua frente?

Fifty shades of Joker (Em Pausa) Onde histórias criam vida. Descubra agora