Uma chuva grossa caia sobre minha cabeça. Parecia que haviam jogado uma bola de boliche nela, de tanto que doía. Eu estava em que parecia um dos milhares de becos, de Gotham. A lua era a unica fonte de luz do lugar sujo e frio. Eu não entendia o porque de estar ali.
- AAAAA!!! Escuto um grito de dor, e me viro pra ver o que é.
Uma mulher loira, sentada no chão sujo, entrando em trabalho de parto. Ela estava sozinha, e respirava ofegante, gritando de dor.
- AAAAAAAAA!!! Filha você não pode nascer agora.
- Moça? Voce precisa de ajuda, precisa ir pra maternidade. Digo indo em direção a mulher, mas ela parecia não me ouvir e muito menos me ver.
- Moça?? A senhora está me ouvindo? Tento mais uma vez mais é em vão.
A chuva parecia ficar mais forte, os costumeiros trovões de Gotham não sessavam. A mulher estava desesperada, fazendo força pra criança nascer, eu não sabia o que fazer, não sabia se corria e pedia ajuda, mais eu não queria deixa-la sozinha. Guando depois de minutos de gritos de dor, a mulher solta um ultimo grito tão alto que com certeza boa parte da vizinhança ouvira. E logo em seguida se ouve um choro fino e estridente.
Eu vejo aquele olhar em seus olhos
Que me faz ficar cego
Me cortam profundamente, estes segredos e mentiras
Tempestade no silêncio
Ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh
- Filha. A mulher sussurra fraco e segura a criança sorrindo de emoção. Pelo que se parecia era uma menina, muito escandalosa, da pele pálida e cabelinhos loiros.
- Senhora, voce precisa ir pra uma maternidade, ela pode pegar uma infecção nesse beco sujo. Tento mais uma vez, mais a mulher continua a me ignorar.
A mulher sangrava muito, o que começou a me deixar mais desesperada, eu não era obstetra, mais sabia que aquilo não era um bom sinal. Me levanta com o intuito de chamar ajuda. Mais a voz da mulher chama minha atenção, fazendo com que eu pare no mesmo estante.
- Harleen. Eu te amo minha filha, eu te amo mais do que tudo nessa vida. Minha pequena. A mulher diz com um sorriso nos lábios, acariciando a menina.
Sinta a fúria se fechando
Somos irmãs se esgotando
Nenhum lugar para correr de todo esse estrago
Nenhum lugar para se esconder de toda essa loucura, loucura, loucura
Loucura, loucura, loucura
Ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh
- Harleen? Digo confusa pra mim mesma, e no mesmo estante a mulher fecha os olhos.
- LUCY!!! Um homem grande, grita e corre em direção da mulher.
- Mãe??? Era ela e... eu? Não pode ser possivel. O que esta acontecendo. Penso e corro em direção a mulher loira, que era assutadoramente parecida comigo. Eu nem percebera por conta do nervossimo. Mas era ela.
- MÃE? Digo a chamando, ela ainda continuava com os olhos fechados. O homem a sacode, coloca dois dedos em seu pescoço pra ver sua pulsação.
- Ela está morta! O homem diz, e uma dor enorme se apossa no meu peito. Desabo em lágrimas. Era a primeira vez que eu a via, e ela estava...morta.
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Fifty shades of Joker (Em Pausa)
FanfictionUma ginasta recém formada em psiquiatria, de casamento marcado com uns dos homens mais ricos da cidade, David Collins. A Dr. Harleen Quinzel, jovem e bonita era conhecida por todos por ser uma mulher muito sortuda. Tinha 25 anos, era independente e...