(HARLEEN NARRANDO)
Guando eu era mais nova, minha mãe falsa costumava colocar filmes de princesas para eu assistir, ela não gostava guando eu ficava na sua cola, fazendo perguntas ou brincando como uma criança normal. Então eu não tinha brinquedos, a não ser uma boneca encardida de pano, como suas marias chiquinhas loiras, e um enorme e assustador sorriso vermelho no rosto.
Eu assistia filmes de princesa todo santo dia. E era a mesma baboseira de sempre, de ''era uma vez... a princesa em apuros... o príncipe a salva e eles vivem felizes para sempre''. O famigerado e mentiroso ''felizes para sempre''. Por anos na minha vida eu acreditei nessa história, por anos eu tinha a esperança de que algum príncipe iria me salvar das garras da bruxa má, no caso minha mãe.
Toda a população da terra já deve ter visto algum filme de princesa. Era a maior mentira de todas. Isso fazia meninas como eu achar que tudo aquilo era real. Por um tempo, no meu começo de namoro com David, eu achei que ele era o meu príncipe encantado. Mas guando ele tirou a mascara, eu tinha visto que havia sido enganada toda a minha vida, com contos de carochinha. Tomei no cu bem bonito.
O meu ''príncipe encantado'' não era gentil, amoroso, parceiro, cavaleiro, apaixonante, ele era um verdadeiro saco de estrume, um galinha machista de merda, que só conseguia fazer que eu sentisse nojo e repulsa. Eu o odiava!!!
Eu achei que estava fardada a ele pro resto da minha vida. Ate que chegou o dia do meu casamento, o dia da consumação da minha infelicidade. Eu nunca teria paz, amor, felicidade, carinho e muito menos prazer. David era extremamente egoísta, principalmente na cama. Eu não sentia prazer com ele. Teve uma época que eu achei que David me traia, porque eu era muito mau na cama. Mais depois que eu experimentei outro homem, eu soube que o problema não era eu, e sim ele.
Agora eu sabia o que era uma transa de verdade, como? A uns 20 minutos atrás eu estava completamente suada e ofegante, tentando me recuperar de um dos milhares de orgasmos que eu tive durante essa madrugada. Eu ainda estava nua e meu corpo vez ou outra ainda sentia uns espasmos. Já deveria ser umas 06 da manhã. E Coringa já não estava no meu quarto. Isso me sentir ser uma prostituta.
Ele invadira meu quarto, invadira ate mesmo meu pesadelo, me fazendo acordar com seus toques falsamente gentis, querendo explicações do porque eu estava no seu quarto. Eu achei que levaria uma surra, mais ele estava tão exitado que por hora havia esquecido da minha invasão. Eu não conseguia pensar em nada, ele me fazia perder o sentidos, me fazia perder noção de tempo, noção de quem eu era. Ele tirou minhas roupas me deixando completamente nua, e explorou com beijos agressivos todo o meu corpo. A forma que ele olhava pra mim, pro meu corpo, me fazia sentir como uma deusa do sexo. Isso me fazia pensar em como ele libertou isso dentro de mim, se nem eu mesma conhecia esse lado? E depois de todos aqueles toques, beijos nem um pouco amorosos, palavras sádicas no meu ouvido, ameaças sujas, entrega, gemidos, gritos, e no final nossos prazeres misturados em nossos corpos. Eu me sentia suja, mais ao mesmo tempo me sentia desejada e bem. Isso era tão errado.
Nossas noites de sexo, estavam se tornando o meu prazer culposo, e na verdade sempre foi, mais só estou tendo coragem de confessar para mim mesma agora.
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Já deveria ser umas 14:00 da tarde, eu e Visk estávamos sentados na enorme cama do meu quarto, na frente de uma enorme tv, assistindo a programas de fofoca.
- Quem e mais gato, o Superman ou o Aquaman? Visk me pergunta, depois de ouvir uma reportagem sobre a liga da justiça na tv. Havia tempos que eu estava naquela casa, mais parecia que eu conhecia Visk a muito mais tempo, ele havia virado meu melhor amigo. Eu sabia que ele era um capanga do Coringa e estava ali para me vigiar, mais eu gostava da companhia dele, ele era doidinho. Tenho certeza que ele e Selina se dariam muito bem.
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Fifty shades of Joker (Em Pausa)
FanfictionUma ginasta recém formada em psiquiatria, de casamento marcado com uns dos homens mais ricos da cidade, David Collins. A Dr. Harleen Quinzel, jovem e bonita era conhecida por todos por ser uma mulher muito sortuda. Tinha 25 anos, era independente e...