O Desenho

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P.O.V.Narradora

A porta abriu-se de chofre, e apareceu uma mulher, que no exato momento que abrira a porta, desviara todas as atenções a seu favor. Sua beleza era gritante, acompanhada com um vestido de mangas, que desenhava as curvas de todo o seu corpo. O vestido vinho que ia ao joelho, era acompanhado por um blazer da mesma cor, e um nude scarpin, com um laço nem um pouco singelo. Os cabelos que na maioria das vezes, estavam ondulados e rebeldes em um coque mau feito, hoje estavam lisos e bem penteados. E a maquiagem leve, havia sido substituída por uma maquiagem mais marcante, e é claro o costumeiro batom vermelho.

 E a maquiagem leve, havia sido substituída por uma maquiagem mais marcante, e é claro o costumeiro batom vermelho

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     (Roupa da Harleen)

Os murmúrios acompanharam a dr. Harleen que ia em direção a sua sala. E chegando na mesma a doutora pega o seu jaleco e avista uma pequena caixa, em cima de sua mesa de marmore branco.  

P.O.V. Harleen

- O que e isso? -Quem deixou isso em cima da minha mesa? Digo para mim mesma, sem entender o que estava acontecendo. Curiosa, rapidamente abro a caixa, me deparando com um palhacinho sorridente de cabelos verdes.  Olho envolta um pouco confusa, procurando mais algum vestígio de quem deixara aquilo. Bom, eu sabia que aquilo era obra do mr. J, penso enquanto tirava o meu blazer. Ele deixara a caixa, da mesma forma que deixara a rosa, e ligara para minha casa naquela noite. Mas como se ele estava preso na cela de segurança máxima? A não ser que ele tenha capangas infiltrados aqui. Mas não pode ser,porque não e tão fácil conseguir emprego no asilo. Enquanto eu colocava o meu jaleco, pensava em como o mr.J conseguira, pela segunda vez entrar em minha sala. Guando olho no relógio, e vejo que estava atrasada para a consulta do Duas Caras. 

- Doutora Harley? Atrasada novamente! Diz o guarda responsável por Harvey Dent. Eu estava pronta pra responder a prepotência do guarda, mas fiquei um pouco confusa, sobre o que ele me chamara. 

- Você me chamou do quê? Digo, com a indignação em minha voz.

-  Ah me desculpe doutora Quinzel, eu não queria ter falado com a sra daquele jeito. Diz o guarda se desculpando,ao perceber o que acabara de falar.

- Você ainda não me respondeu, Ryan! Digo olhando o seu nome em seu crachá.

- Eu te chamei de Harley doutora, mas isso nunca mais vai se repetir. - Porque você me chamou por esse nome? Digo olhando para o guarda assustado, que não respondia a minha última pergunta, o que me fez perder um pouco a paciência. - Me responda!!! Minha voz alterara um pouco, deixando o guarda mais assustado ainda. -Foi o Palhaço, ele que a chama dessa maneira, e de tanto eu ouvir, o nome acabou ficando na minha cabeça.

- O Palhaço? O quê ele tem a haver com isso? Olha eu estou atrasada pra consulta, mas quero continuar nossa conversa, você entendeu? -Sim senhora. Diz o homem com uma pontada de medo na voz.

Eu fiquei o tempo todo pensando no que o guarda me contara, sobre o Coringa, e sobre a tal de Harley, já que as consultas com Harvey eram sempre as mesmas. Ele nunca se abria comigo, e sempre que eu fazia alguma pergunta ele dizia coisas sem nexo. Eu sabia que aquilo era proposital, sabia que ele não tinha nenhum problema mental, sabia que ele não ouvia vozes ou coisas do tipo, sabia que ele era um homem comum, antes de se transformar em um homem que as pessoas temessem.

Fifty shades of Joker (Em Pausa) Onde histórias criam vida. Descubra agora