Eu cuido de você [+18]

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🌷 𓂃 conteúdo adulto.

Eu não sei quanto tempo se passou, sentia as cordas apertarem meus pulsos cada vez mais. Minha pele ficando quente por conta do atrito, meus joelhos arderem com o impacto das horas na mesma posição sobre o chão. A ponta do cadeado preso na corda, era um alento gelado e gostoso quando encostava na minha pele. Meu corpo tinha espasmos de prazer cada vez que isso acontecia, minha mente era sempre a favor do idol, me recordava do seu toque em minha pele ainda que fosse pela luva gelada e emborrachada. 

Ele não estava ali mas eu sentia o peso da sua presença, me excitando, me provocando e me repreendendo. Ele chamar minha atenção não parecia tão ruim agora, pelo contrário. Seria uma delícia ver aquele semblante sério, sem paciência, tão frustrado comigo, querendo me ensinar e me fazer obedecer. Tudo era tão novo e desconhecido que eu mal conseguia concatenar meus pensamentos com todas as sensações do meu corpo. Podia jurar que eu fiquei excitada por horas, meus seios sempre sedentos por um toque, minha calcinha molhada, minha respiração sem ritmo, o suor do prazer escorrendo por mim.

O que está acontecendo?

Ainda assim a sensação que mais me dominava era querer seu abraço novamente. Saber que ele não tinha me tocado de alguma forma revelava uma ausência que eu não tinha me dado conta até ali. Eu não tinha ideia de como seria, mas achei que haveria seu toque, sua pele na minha, seu cheiro se entremeando ao meu. Até o conhecer eu não era de carícias por conta do trauma sofrido na infância, mas desde que ele e Woo-shik tinham aparecido em minha vida, tinha percebido o quanto era dependente do toque dos dois. A porta se abriu, algum tempo depois, e a fresta de luz iluminou o corredor com duas sombras, uma mais alta e outra mais baixa.

— Boa noite, Jimi-sshi. - Taehyung se despediu do amigo. A voz dele me fez gemer de prazer, sem controle. Meu dominador tinha voltado.

E ele não acendeu a luz, mas o vi trancar a porta. A luz vermelha que parecia não ter sentido nenhum, agora era totalmente compreensível, eu via sua sombra, avermelhada, delineada em preto, perigosa se aproximar. De onde estava, ele me observou quieto e parado por um tempo, mas ainda silencioso. Foi até suas luvas sobre a mesa de canto, à frente, e as vestiu novamente. 

Ele não tinha pressa, parecia senhor do tempo, cada dedo que entrava na luva, parecia entrar em mim e revirar. Eu queria implorar por ele, afundar sob seus pés se possível, e sentir aquela mão em qualquer parte do meu corpo, eu podia fazer tudo, me sentia capaz de tudo por um milésimo do seu toque. Minha boca estava escancarada e eu respirava tão alto que meu corpo acompanhava. O vi abrir todos os botões da camisa, também em busca de uma brisa. 


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Hegemony • Taehyung [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora