Hegemony • Taehyung [+18]

Quebra [+18]

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🌷 𓂃 conteúdo adulto.

Minha posição de quatro deixava-me totalmente vulnerável, mas eu não me importava. Ele devorava meu corpo com os olhos, em meio a minha submissão, parecia satisfeito ao me ver ali, de joelhos em sua frente. Como se esquecesse por um segundo quem era e o que fazíamos ali, me chamou:

— Alyss, vem pra mim... - a voz agora era doce e cadenciada.

Eu engatinhei até ele, o mesmo puxava meu corpo, elevando suas correntes e forçando meu pescoço para frente. Eu nunca tinha sentido nada tão poderoso e carnal assim por nenhuma outra pessoa, mas ele tinha me feito sentir tudo em uma noite.

Aproximei-me o suficiente para ficar com a cabeça entre suas pernas abertas, a visão de sua beleza era estonteante. O cabelo preto bagunçado, os pequenos sinais em seu rosto tão convidativos, seu cheiro floral e adocicado. As pernas largas e compridas me protegiam pelos lados e eu estava exatamente entre elas quase aproximando minha boca da sua cintura. Ele pegou meu queixo com calma e o levantou, minha cabeça se ergueu em sua direção e eu mordi o lábio inferior em resposta, não tinha nada que eu pudesse fazer para aplacar meu tesão a não ser me causar mais dor. Sua mão esquerda acorrentada puxou meus cabelos para trás, Taehyung parecia perdido e entregue, tanto que cheirou meu pescoço como um animal no cio, totalmente sedento.

Ainda assim não encostou no meu corpo, como se tivesse repulsa, lutava contra si mesmo. O vi fechar os olhos e suspirar profundamente, em busca da sua consciência perdida no nosso fetiche, parecia tão descontrolado que começou a ficar inquieto na poltrona.

Por quê?

— Me bate. - pedi para chamar sua atenção.

Ele abriu os olhos de maneira calma mas seu sorriso no rosto era amedrontador, minha espinha se endireitou em resposta e ergui o quadril, empinando a bunda, ainda que seu corpo estivesse longe do meu. Ele pegou o chicote no chão e o passou pelas minhas costas, o rosto tão próximo me fazia sentir seu hálito alcoólico e doce ao mesmo tempo.

— É o que você quer?

Eu quero você. - pensei em responder mas não o fiz, ele já era resistente demais ao meu corpo.

O idol relaxou a corrente de seus pulsos folgando minha coleira, logo depois retirou a pluma macia da ponta do chicote. O dedo indicador fez o sinal de meia volta e eu engatinhei, ficando de costas para ele, obedecendo sua ordem.

A primeira foi quase um alívio, eu precisava de alguma maneira liberar todo o tesão que ele me fazia sentir e por enquanto, somente a dor me daria esse prazer, ele continuou me chicoteando sem parar, duas, três, quatro, cinco vezes mas inesperadamente começou a respirar alto.

— Taehyung... - eu gemia seu nome, pedindo mais.

Virei levemente o rosto de lado, e o observei derreter-se por mim, os olhos fixos na minha posição, a mão esquerda com a luva segurava meu quadril, a direita me espancava sem pressa. Ele mais uma vez se transformava, estava tão imerso no prazer que mordia o próprio lábio sem parar.

A imagem dele vidrado em mim, fez meu corpo todo ter uma sensação única, minha região íntima se contraía descontrolada necessitando do seu toque, minha vontade de prazer era latente e escorria por todo o meu corpo, quando nossos olhos cruzaram-se por dois segundos, foi o suficiente:

— Han? - eu disse ofegante.

— Ah, porra...

Sem explicações e o mais rápido que podia, o idol levantou de súbito. Com a inconsequência afastou-se do meu corpo e as correntes em seu pulso me levaram em sua direção, puxando e apertando minha coleira. Ele ficou de pé mas eu perdi o equilíbrio, sentando sem querer no chão. O impacto instantâneo da minha região machucada me fez gemer de dor. Taehyung tentava a todo custo se desfazer das suas próprias correntes com pressa, sem me dizer nada e quando conseguiu, liberou o nosso enlace.

Com rapidez me puxou pelas algemas, voltando a me prender no cano de aço, estava suado e ofegante, praticamente irreconhecível e não me olhava nos olhos. Nosso prazer tinha sido interrompido tão rapidamente que minha cabeça ainda girava com sua mudança de postura, por fim, ele quase correu até o banheiro.

— Celine. - disse, deixando-me na mesma posição inicial.

— Não... espera, o quê? - eu quis argumentar mas ele desapareceu da minha vista.

A força da palavra era incomparável, parecia que tudo tinha mudado, agora eu sentia vergonha de estar tão exposta, sentia a dor dos machucados, a coleira, as algemas me incomodavam e o fato dele não estar ali era ainda mais constrangedor. Eu tentei me soltar mas a algema puxou a coleira me fazendo ficar sem ar. Além de ter parado a sessão sem nenhum motivo aparente, minha cabeça confusa se desesperou porquê eu estava totalmente presa, sem respostas.

— Calma, Alyss... calma. - falei comigo mesma, inspirei fundo e a coleira voltou a folgar, me devolvendo a respiração.

O que está acontecendo? Minutos atrás ele estava vidrado em mim, parecia tão entregue quanto eu.

Tentava entender o que eu tinha feito de errado, se algum dos limites tinham sido ultrapassados. Ele nem tinha chegado a me tocar, ainda assim se afastou.

Eu estava tão perto.

Fechei os olhos, frustrada, eu não era quem Namjoon queria que eu fosse, estava bem claro que ele me repudiava. Tudo até ali tinha sido incrível, ele era o homem que tinha me libertado dos meus traumas mas aparentemente eu não seria a mulher que faria o mesmo por ele.

Minha cabeça se encheu de pensamentos desoladores, até onde eu tinha chegado por ele? Até onde tinha me submetido? Para ser abandonada amarrada, machucada e fraca como qualquer outra. Bem assim, os meus olhos encheram-se de lágrimas, com ele eu sentia que podia ter tudo, menos ele mesmo.

— Alyss... - ouvi meu nome ser sussurrado ao longe, quase como um gemido.

Sua voz profunda estava ofegante e descontrolada, virei a cabeça para todos os lados desesperada. Inconscientemente eu tentava sem controle me soltar das algemas mas não conseguia.

Argh! Por quê você me deixou amarrada?

O mesmo gemido se repetiu fazendo meu corpo enrijecer, acalmei minha mente ao ouvir não só sua voz, um barulho constante e repetitivo também vinha do mesmo local. Virei o rosto levemente para a esquerda e a porta do banheiro, semi-aberta, captou minha atenção. Taehyung gemia meu nome sem parar, ele satisfazia o próprio prazer pensando em mim, me desejando, me chamando.

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