𝐈𝐙𝐙𝐘 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐃𝐋𝐈𝐍

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Still loving you

Pedido:  dead_estelle

Era tarde da noite, uma sexta chuvosa quando Jeffrey Dean Isbell, conhecido pelo seu nome artístico Izzy Stradlin, entrou dentro de casa bêbado, totalmente fora de si. S/n, sua namorada se levantou da cama assim que ouviu a porta abrir, e correu para o andar de baixo. Antes eles moravam em um apartamento, mas Izzy acabou dando dores de cabeça para o síndico então com o restante do seu dinheiro e do dinheiro do ex-guitarrista comprou uma casa na Califórnia. Desde que Izzy deixou o Guns N' Roses no auge de sua fama em 1991 ele anda se drogando e bebendo mais, muito mais.

S/n não se importava com isso, ela também fumava e bebia, mas Izzy passou os limites. Ele se esquecia do próprio nome, ficava chato, chorava e agia como uma criança mimada. Isso a assustou, nunca viu ninguém assim, e nunca pensou ver Izzy assim.

Ele era um dos mais sóbrios daquela banda e agora parece ser um dos piores. A mulher descalça, com uma roupa larga, e meias brancas olhou para Izzy, e o que sentiu foi dó.

— Jeffrey – S/n o chamou , com a voz baixa e a cabeça doendo. O homem apenas olhou para ela e se sentou no sofá com uma garrafa de cerveja na mão totalmente perdido. — O que você está fazendo com você? — Ela perguntou, se arriscando e com medo do humor do seu namorado.

— Porra, S/n, me deixa! — Izzy mandou, e quando olhou nos olhos dela se arrependeu, pois sua consciência voltou e de repente se lembrou tão rápido das coisas que ela aguentava que fechou os olhos com mais dor.

S/n tocou nas mãos dele, e colocou a garrafa em cima do vidro transparente, mas ele a empurrou, não forte, mas o suficiente para a afastar.

— Jeffrey! Porra, eu te odeio tanto, meu Deus. Eu não sei porque estou com você, não sei porque aguento tudo isso. Nossa, eu me esforço tanto para você, e você está aí se embriagando. Nós passamos por isto antes, a cada tempo, a cada estação. Deus sabe que eu tentei. — Ela jogou tudo para fora, com lágrimas nos olhos.

Ele não se moveu, não demonstrou nada, apenas viu S/n chorar. Mas se sentiu culpado, pois gostou de ver ela chorando, gostou de ver que não era o único que chorava e que sofria.

— S/n... – Ele foi até ela, mas assim como ele a empurrou, a mulher fez. — Me desculpe. Porra, eu... – Nem ele sabia o que falava, e nem o que queria falar.

Eles já tinham terminado várias vezes, mas agora para S/n seria definitivo. A mulher se levantou, foi para o quarto e se vestiu. Sua melhor amiga, Vick morava ali perto, ela iria para lá. Izzy corria atrás dela, mas parou quando S/n se virou para ele.

— Izzy... – A mulher o chamou, e ergueu a cabeça dele com as mãos tremulas.. — Você não consegue ver em meus olhos que isto talvez seja nosso último adeus?

Izzy não respondeu, não se mexeu, não a impediu, não chorou, não sentiu.

(...)

O dia amanheceu e a primeira coisa que Izzy fez foi pensar em S/n. Sentiu falta do cabelo dela espalhado pelo travesseiro dele, do cheiro dela, do péssimo humor de manhã dela. E sorrio pensando nos momentos bons, mas ele estragou tudo. Se levantou, disposto a mudar por S/n. Demorou meses, quase um ano, mas ele se curou sozinho, sem a ajuda de ninguém.

Se olhou no espelho e se arrumou do jeito que ela gostava. Cabelo seco e cheiroso, uma jaqueta jeans, calça boca de sino, botas pretas e um rosto feliz. Izzy realmente estava empenhado em conquistar S/n novamente. Comprou flores e fez uma cartinha curta, porque queria falar olho a olho o que sentia.

Enquanto isso, S/n tentava seguir em frente, mas sentia saudades de Izzy e se preocupava com ele. Queria fazer uma ligação e perguntar: "Você comeu?", "Já chegou em casa?" "Tomou água?" mas seu orgulho era maior, maior que ela.

Quando estava tomando café alguém batendo na porta, e com os pés descalços abriu a porta com uma cara não muito boa, mas quando viu Izzy, sorriu, se sentiu tão bem em vê-lo.

— Izzy, o que está fazendo aqui? – A mulher perguntou, olhando as flores.

— Eu vim te buscar e buscar seu amor para mim. S/n, eu sei que fiz burrada, mas porra, eu te amo tanto. Eu estou melhor agora, muito melhor. Me aceite de volta. – Ele disse, enquanto dava flores para ela.

S/n cheirou com cuidado e sorriu. Ela sabia que izzy tinha mudado, ela o conhecia o bastante para saber que não mentia.

— Eu te amo tanto, você me mostrou o que é viver. E você também me aguentou tanto, eu sou muito grato.

S/n sorriu, o abraçou forte e o beijou cheia de saudades.

— Eu continuo te amando.

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† 𝐔𝐒𝐄 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐈𝐋𝐋𝐔𝐒𝐈𝐎𝐍, 𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀 𝗿𝗼𝗰𝗸 †Onde histórias criam vida. Descubra agora