COM CERTEZA O CALOR DOBRASIL é completamente diferente da Suécia, onde Pelle nasceu. Ele sentiu a diferença na pele assim que desembarcou, mas não achou ruim. Apenas teve de tirar a jaqueta de couro para não derreter em sua pele. Sua namorada, S/n, o guiava até onde seus pais estavam esperando no aeroporto com sorrisos calorosos. Assim que avistou sua família, correu para os braços deles. Nada melhor do que estar em casa.
Pelle, um pouco tímido e sem entender a língua portuguesa, apenas sorriu ao ver sua namorada tão feliz e emocionada ao ver sua família. A mãe de S/n estava ansiosa para conhecer seu genro pessoalmente e não pensou duas vezes antes de abrir os braços.
- Filho, vem aqui! - disse a mulher, e mesmo sem entender muito, Pelle se aproximou.
Pelle entrou no abraço caloroso e apertado da família. Era igual aos abraços que sua namorada lhe dava, era confortável. A mãe de S/n se afastou para olhar o rosto do homem e tocou em seu cabelo loiro.
- Você é tão mais lindo pessoalmente! - a mãe de S/n disse, enquanto a garota traduzia para ele.
Pelle riu, achando graça, e parou para observar ao redor. Ele percebeu o quanto as pessoas tinham peles mais vivas, o ambiente era mais colorido e acolhedor. Ele se sentia em casa. Os irmãos de S/n não tardaram a se aproximar, trazendo mais sorrisos e risadas para o grupo. O pai de S/n, um homem de aparência robusta e sorriso sincero, estendeu a mão para Pelle.
- Bem-vindo à nossa casa. - disse o pai, com um sotaque carregado de emoção.
S/n, sempre pronta para ajudar, traduziu as palavras de seu pai para Pelle, que apertou a mão dele com firmeza.
- Obrigado, senhor - respondeu Pelle em seu português tímido, mas cheio de esforço.
S/n segurou a mão de Pelle e caminhou lado a lado o ajudando com as malas. Ela estava feliz e isso deixava o roqueiro ainda mais confortável. A garota lhe deu um selinho em seus lábios antes de entrarem no carro.
- Você vai adorar a comida da minha mãe.- disse S/n.
- Estou ansioso para experimentar - respondeu ele, tentando não se sentir sobrecarregado com todas as novidades.
Chegando à casa de S/n, foram recebidos com um banquete. A mesa estava repleta de pratos coloridos e aromas que faziam a boca de Pelle salivar. A família se sentou ao redor da mesa, e a conversa fluiu naturalmente, com S/n ajudando na tradução.
- Então, Pelle, como está achando o Brasil até agora? - perguntou o irmão mais novo de S/n, com um sorriso curioso.
A garota traduziu e Pelle pensou por um momento antes de responder.
