O Soldado, O Poeta e o Rei [Em Revisão]

salvador familiar

– não está dando certo, irmã, são homens mesmo?

– por que não estão hipnotizados?

– ah! Tem algo tampando os ouvidos deles! –exclamou uma– vamos arrancar!

O barco se inclinou um pouco para o lado em que Takeshi estava, ainda paralisada e olhando para frente não ousei olhar para trás nem um segundo mesmo que essa coisa tenha subido a bordo conosco

– você é tão suculento, os homens da provincia da Ásia são os melhores, o sabor do sangue é maravilhoso

Me viro para trás vendo um ser cuja cor era uma mistura de preto com azul escuro, seus olhos brilhavam no escuro e seu cabelo era tão escuro quanto a noite. Suas mãos que são juntas as nadadeiras acariciam suavemente o rosto de Takeshi. Suas longas unhas passaram pelo mesmo e então alisando o tampão em seu ouvido. Takeshi estava se segurando para não gritar, ele tremia e seus olhar transmitia um desespero profundo. Sua mão perdeu a firmeza e as vezes involuntariamente o remo afrouxava, mas ele retomava a consciência e voltava a remar.
Irritada, tiro meu remo da água e acerto em cheio a cabeça desse ser que solta um grito agudo e cai na água

Takeshi põe a mão em seus ouvidos e, ao perceber que o tampão havia sido tirado de si, entra em desespero, mas isso não o impede de tentar remar o mais rápido possível, afinal, esse tempo todo que estamos aqui, a margem está cada vez mais próxima

A queda de uma causa uma fúria nas outras que começam a sacudir o barco com mais força soltando gritos ensurdecedores e tenebrosos  que me causa imensurável agonia mas Takeshi urrou de dor e me deu conta que esse grito poderia estourar seus tímpanos. Meraki sem pensar duas vezes tira seu tampão e entrega a Takeshi

Agora nossa missão era não deixar o barco virar, o que estava quase se tornando impossível.

Meraki sacou sua espada e, numa tentativa de ferir uma delas, acabou levando um arranhão no rosto e isso só o enfureceu mais. Elas começaram a querer subir no barco, eu e Meraki trabalhávamos juntos enquanto Takeshi remavam o mais rápido que podia, precisamos ganhar tempo, mesmo que a gente não mate elas, precisamos chegar a margem

Acertei o rosto de uma em cheio e tirei mais outras de cima de Takeshi, Meraki com sja  agilidade e rapidez me passou sua adaga que eu a usei ferozmente acertando a testa de uma delas que abraçou Takeshi por trás e por pouco não o leva para a água.
Estávamos mais próximos do que nunca mas a luta ainda estava acontecendo e estávamos ficando cansados; por um descuido meu, uma delas agarrou meu braço, mas abati a mesma e ela cai na água deixando um arranhão em meu braço
Pela primeira vez eu pude ver suas presas iguais a de um tubarão, ela começou a me observar enquanto eu sem desviar o olhar observava todo seu movimento

– você foi treinada pelo Soldado, como vou matar você se você sabe se defender? –disse com fúria– não importa o quanto saiba lutar, vou adorar estraçalhar você

Como ela sabe disso?

– pegue-me se for capaz, peixe podre

Então ela veio para cima de mim com os braços abertos e presas a amostra e esse foi seu maior descuido, pois deixou seu peito totalmente a amostra onde eu enfiei a adaga, pude ver seus olhos brilhantes se tornando opacos, tiro a espada de seu peito e ela cai morta para fora do barco. As outras começaram a gritar mais alto e Meraki por alguns segundos abaixou a guarda, duas sereias perceberam e foram para cima dele, pego o remo e bato em ambas fazendo-as cair na água.

Mais sereias apareceram e nossa preocupação agora era com nossas vidas, lutamos bravamente, uma delas arranhou meu peito e esse corte ardia tanto quanto um corte de faca e olha que eu já levei um corte de faca antes