O Soldado, O Poeta e o Rei [Em Revisão]

Condenação das lembranças

– mestre...

– não me chame de mestre, eu não sou seu mestre! Você rejeitou todos os meus ensinamentos e foi para a cidade perdida, se entregou a um bastardo daquele lugar, causou vergonha a todos nós e acha que pode voltar aqui achando que vou te aceitar de volta? Eu não quero mais você

– Lion, por favor –digo chorando

– saia! Eu rejeito você como minha aprendiz

Lion vira aa coisas indo embora, grito seu nome correndo atrás do mesmo mas assim que o alcanço, caio em um outro lugar onde está tudo preto e h o corpo de uma garota no chão. Safira está está redor dela junto com Kaizef, outros se movem energeticamente tentando pensar no que fazer. Mesmo com seus olhos fechados as lágrimas escorrem, são lágrimas de sangue, ela está suando frio e tremendo. Me aproximo para ver quem era e isso me trouxe tremenda angústia e pavor.

A garota sou eu.

– você tem a chance de consertar isso –disse uma voz sombria

– quem é você? –me viro rapidamente olhando ao redor procurando essa voz. Ao voltar minha atenção para meu corpo, percebo que ele havia sumido

– por que está aqui? Não percebe que não pode contra nós?

Eu não vejo ninguém, apenas ouço sua voz. Se acontecer uma luta, como vou lutar contra alguém que não vejo?

– Poeta, eu preciso de você?

Mais uma vez não obtive resposta. Onde será que ele está?

– a jovem Adalia. Não conhece seus pais, sua verdadeira origem, e o pior de tudo, não conhece a si mesma

– eu sei quem eu sou! Eu sou uma guerreira!

– sabe mesmo?

Em um piscar de olhos dez espelhos me rodearam. Em cada um deles meu reflexo está diferente; na minha frente está a Adalia da cidade perdida, do lado, a Adalia da aldeia. Do outro a Adalia na vila do Soldado, e atrás de mim a Adalia que conheceu Nate naquela cidade, sei que é ela, pois em seus olhos posso vez vislumbres de magia. Até mesmo a Adalia criança na aldeia de Lion que ficava brincando de salvar as pessoas como os guerreiros experientes faziam, com um pedaço de madeira em minhas mãos que eu fazia de espada.

– você não sabe quem você é –tornou a voz a falar– você até pensou em ser uma bruxa quando estava com Nate –diz em forma de deboche– se soubesse quem é não procuraria desesperadamente por um lugar para ficar. Quem é você, Adalia?

– eu sou uma guerreira!

– você não é nada! Que ingênua, realmente achou que pudesse viver em paz mesmo com o Poeta? Conhceu o Soldado, foi treinada, brincou de libertar pessoas, mas é depois? O que vai acontecer quando voltar para casa? Isso é, se voltar. Acha que Lion vai te receber? Acha que vai querer uma prendia rebelde como você?

– se ele não me aceitar, posso ficar com o Meraki. Ou com Takeshi ou até mesmo com o Soldado

– por favor, Adalia, você traiu seu mestre! Acha que outros vão querer você quando souberem oque você fez? Eu farei questão de contar a eles.

– o que você quer?

– que desista dessa missão. Vá para as cidades perdidas ou... me deixe apagar você

– me apagar?

– sim. Fazer você esquecer tudo oque aconteceu e quem você é agora. Isso inclui Meraki e Takeshi. Com a sua identidade corrompida, você se esquece da missão, pode sair a hora que quiser e eu prometo lhe deixar e paz