– temos um outro objetivo. Descobrir oque os magos querem conosco e o por que
Dois dias depois
Meraki narrando
Já se passaram dois dias mas parece dois séculos nesse lugar perturbador. As pessoas sabem que sou um soldado, quando passam nas ruas, me olham com aqueles olhos arregalados com um brilho de esperança de que eu em um passe de mágica os tire daqui. Não sou eu que vou liberta-los, sou apenas um canal, mas como dizer isso as pessoas?
Nas ruas ouço um grito de temor, corro na direção imediatamente vendo sombras densas pousando nas costas das pessoas posicionando suas mãos em suas cabeças.
Elas estão espalhadas por toda a cidade, todos correm em desespero pelas ruas temendo por suas vidas enquanto perdido olho tudo ao redor.Os olhos da moça reviraram deixando apenas a parte branca a amostra. Imediatamente o sangue escorre de seu nariz e de seus ouvidos, sua boca está aberta com tamanha dor mas ela não grita e não geme, apenas sofre em silêncio.
Seu rosto tomou uma cor pálida e seus lábios que antes eram rosados se tornaram esbranquiçados.
A sombra a solta e seu corpo cai no chão como se estivesse sem vida.
Uma mão fria toca a minha, assustado me viro para ver do que se trata, é um jovem, um garoto, provavelmente uma criança em idade, ele me arrasta dizendo que precisamos fugir daqui e ir para um local seguro. O acompanho percorrendo pelo meio da cidade, de repente o ouço perder o ar e me dou conta que ele não está mais do meu ladoParo de correr para saber onde ele foi, ao olhar para trás, vejo a sombra em suas costas fazendo a mesma coisa que fazia com os outros. Irado, saco minha espada sem hesitar, avanço ma direção da sombra fazendo um corte na mesma. A sombra desaparece como uma fumaça e o garoto cai no chao. Em seguida, várias outras vieram e me cercaram, aponto a espada para todas na tentativa de me manter longe e só neste exato momento é que percebo que há algo de diferente nela
Há letras surgindo, palavras, mas não sei oque está escrito ainda. Una das sombras cria coragem, ela está abaixada como um sapo mas não deixou de ser alta, ela me olha de baixo para cima movendo o pescoço como um pombo. Com um grito de fúria ela se retira com as outras sumindo diante dos meus olhos como se tudo não se passasse de um delírio.
Me dirijo até o garoto e o ajudo a se colocar de pé, ele está um pouco fraco e seus lábios perderam a cor.O carrego até a casa onde estou para cuidar dele, a porta está aberta, todas elas estão no chão com o nariz e ouvido sangrando e pálidos, seus lábios sem cor e olhos sem vida. Eles entraram aqui. Ponho seu corpo deitado no chão, ele geme com um pouco de dor por alguns segundos enquanto estico suas pernas
– obrigado –agradeceu ele com a voz quase sumindo
– não precisa me agradecer. Como você se chama?
– eu não tenho um nome, foi tirado de mim
– como assim? Quem tirou de você?
– os magos. Eles roubaram tudo oque eu sabia sobre mim. Aliás, você acabou dr aalvar um indigente, porque não tenho casa, família ou amigos, vivo nas ruas desde meus nove anos de idade
– sozinho, com essas coisas a solta?
– é oque a vida tem a me oferecer. Eu nem se quer posso dizer que estou vivo pois não me sinto assim, eu sobrevivi a noites frias, a bestas e até a dementadores. Minha família pereceu em uma guerra, eu não tenho ninguém para me defender
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O Soldado, O Poeta e o Rei [Em Revisão]
FantasiCriada em um vilarejo por um mestre, a jovem Adalia leva uma vida simples sendo aprendiz de guerra para ajudar outros jovens exilados nas florestas sombrias e resgatar aqueles que precisam da cidade perdida. Adalia não sabe seu lugar de origem, muit...