O Soldado, O Poeta e o Rei [Em Revisão]

A canção do aventureiro

Assustados em sem entender muita coisa, Uriel nos pede para ajuda-lo a fechar as cortinas que há na casa. Feito isso, todos estamos no centro da sala, Uriel põe seu dedo sob os lábios indicando que devíamos fazer silêncio. E no meio do silêncio, escutamos novamente o rugido agoniante junto com um bater de asas pesado e assombroso sobrevoando a casa.
Não demorou para que essa coisa fosse embora pois ia ficando distante cada vez mais

– não saiam ainda –disse Uriel

– o que era aquela coisa? –perguntei

– era um dragão. Eu não entendo, por que estão aqui? Eles não costumam sobrevoar essa área

– um dragão!? –perguntou Meraki assustado– por que tem dragão aqui? Não há cavernas ou montanhas altas o suficiente aqui por perto

– se for um dragão negro, deve estar procurando alguém, mas se o dragão for de qualquer outra cor só está perdido

– há diferenças entre eles? –perguntou Takeshi

– sim. Qualquer dragão que você veja que tenha uma escama preta mesmo que misturada com outras cores é maligno. Oque o entrega são as escamas negras

– isso é bastante útil se a gente não quiser morrer –disse Meraki– o que mais precisamos saber?

– se algum dragão atacar vocês atinjam o topo da sua cabeça ou seu coração, qualquer lugar que flechas ou espadas atravessarem não será suficiente para mata-lo

– como o senhor sabe essas coisas? –perguntei

– meus cabelos e barba branca não contam só minha idade, criança. Sou um homem bem vivido

Novamente voltamos para fora olhando para o céu. O rugido havia sumido e nao vimos mais nada.
Uriel senta novamente conosco lá fora nos contando o quão difícil foi construir tudo oque ele tem hoje, por viver isolado e distante de reinos vizinhos ele não tem recursos, então ele começou do zero a plantar sua própria comida

A única coisa que ele faz é comprar farinha de um mercador que sempre passa por aqui indo na direção de un reino vendendo sacos enormes de farinha e fermento, desde mercador ele as compra junto com azeite e óleos corporais. Uriel levanta seus olhos para o céu vendo-o sem nuvens

– está quente hoje. O que acham de r até um rio aqui perto? –sugeriu ele

– eu adoraria mas não posso por aula da minha perna –digo ao mesmo

– apenas entre e fique parada, vocês precisam de um banho, então fedendo! Vou pegar alguns óleos para vocês –o mesmo se levanta apoiando-se no cajado

– não é culpa nossa –resmungou Meraki– ser viajante não é fácil

Com uma risada sincera Uriel volta para dentro de casa e minutos depois ele volta com um pequeno jarro que contém óleos corporais.

– levantem. Vamos até o riacho

Meraki me ajuda a levantar e mancando com todo cuidado andei com eles até o riacho seguindo por trás de sua casa.
Não tão distante achando ele, vemos que é em local totalmente aberto, sem árvores ou montanhas para cobri-lo, então qualquer um que passar pode nos ver ali