Esse alguém é o homem ruivo, que sorrindo nos manda prosseguir pois o perigo já passou.
Sem tempo a perder, corremos para o local onde a estátua está. Diante de sua presença as correntes do povo foram reveladas, mas eu não esperava que eu fosse também ser acorrentada. Por que me qcorrentar só agora? Começo a ficar abalada e a ter vários por quês– nada, absolutamente nada pode prender você –sussurrou as palavras do Poeta em meu coração me enchendo de ânimo, força e esperança
Com raiva, seguro nas correntes e as puxo, Kaizer, Safira e os outros fazem o mesmo e até mesmo o povo que não conseguiu entrar estava puxando do lado de fora. Sei disso pois as correntes que estão vagas estão sendo puxadas.
Estou pondo toda minha força aqui mas a estátua nem se meche, quando a última gota fe força que habita meu corpo estava prestes a se esvair, uma força sobrenatural toma todo o meu ser, meu corpo inteiro começou a brilhar e em apenas um último puxão, a estátua caiA estátua antes que chegasse ao chão se tornou pó, negro e denso.
Todos comemoramos alegremente, nos abraçamos e bradamos nossa vitória assim como o povo do lado de fora que também podia se ouvir seu júbilo.
Saímos deste lugar finalmente cruzando os portões da cidade, o sentimento de dever cumprido não se compara a nenhum outro prazer que o ser humano seja capaz de sentir.O Poeta nos guiou para um lugar onde pudéssemos ser tratados dos males que a cidade nos fez, todo o povo ia alegre cantando no meio do caminho e eu só pensava em uma coisa. Será que Meraki e Takeshi conseguiram?
Takeshi narrando
Depois de ser renovado pelo Poeta, saio pela cidade gritando junto com o povo atrás de mim decididos a por um fim nesta estátua. Eles gritam dizendo "não somos seus escravos, não somos suas marionetes" enquanto sem hesitar nos dirigimos até o fim da cidade.
Ao nos aproximarmos da porta, Zera e eu hesitamos, mas nos enchemos de coragem para enfrentar essa besta e tomar a liberdade de volta.Ao abrirmos não vimos e nem ouvimos nada, entramos no local que é um salão escuro de fraca iluminação onde o brilho da luz do dia está do outro lado da sala em uma porta média que julgo ser ali onde esteja a estátua.
De repente um rosnado começou a ecoar por todo salão, atentos olhamos para todos os lados mas nada vimos, só ouvíamos.Quando menos espero, em uma velocidade surreal, a besta aparece ao norte da sala correndo em nossa direção. Pensamos que seria nosso fim, senti vontade de correr por não querer enfrentar esse monstro tão horrendo que só poderia ter saído das partes mais abissais de toda malignidade que existe nas florestas obscuras. Mas alguém entra na nossa frente em uma fração de segundos que pisquei os olhos, rasgando a besta, ela grita de dor e por fim se transforma em pó.
É o home ruivo.
Demonstro minha eterna gratidão a ele em palavras, uma vez que temo toca-lo, corremos para o local onde a enorme estátua se encontra e nem todo o povo conseguiu entrar, alguns ficaram do lado de fora. Diante da estátua, todas as correntes ficaram visíveis oque antes só era possível quando o povo tentasse sair da cidade. Isso acontecia para que eles se lembrassem de que há algo que os prende e que não podem avançar por conta disso.
Meu coração se torna aflito ao sentir um peso sobre meus pulsos, meus olhos encontram as correntes que estão me prendendo. Por que agora?Tomado por uma ira, seguro as correntes e começo a puxa-las junto com Zera, o povo segue o mesmo passo e os que estavam do lado de fora também.
Ao pensar que não ia conseguir pois a estátua mesmo com todos puxando ela nem se movia, meu corpo começou a esquentar de uma forma inexplicável, uma força sobre-humana me tomou e diante de apenas um puxão derrubo a estátua que antes de tocar o chão, se transforma em pó.
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O Soldado, O Poeta e o Rei [Em Revisão]
FantasyCriada em um vilarejo por um mestre, a jovem Adalia leva uma vida simples sendo aprendiz de guerra para ajudar outros jovens exilados nas florestas sombrias e resgatar aqueles que precisam da cidade perdida. Adalia não sabe seu lugar de origem, muit...