Jornada

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Agora, Meraki e eu estamos no meio da mata de guarda. Silenciosamente exploramos as redondezas até que um som alto e assustador nos faz hesitar em continuar andando

o que foi isso? sussurrei para Meraki

parece ter sido um orc –o mesmo sussurrou de volta

– por que estão tão perto de nós?

eu não sei. Devíamos voltar e alertar o Soldado

Enquanto voltávamos para a o vilarejo tentando fazer o mínimo de barulho possível, um orc anão veio nos atacar, com gritarias e com as mãos abertas em em nossa direção pronto para nos pegar. Um orc adulto é grande, possui dois metros e meio. Um anão como este, possui apenas um e oitenta e sete no mínimo, junto com eu corpo esverdeado e extremamente gordo.
Meraki foi mais rápido que o mesmo quando se desviou dele e cortou sua mão com a espada.
O orc solta um rugido de dor ao ver que sua mão havia sido decepada e agora está no chão jorrando sangue azul escur. Enquanto o orc ainda estava tonteado, apareci por detrás do mesmo enfiando a espada em suas costas que atravessou sua barriga.

O orc anão cai morto no chão e seu peso levou minha espada consigo então tive que subir em cima do mesmo para tira-la

– você precisa por mais força na mão para não deixar seu oponente tira-la de você

– obrigada pelo comentário, Meraki –digo ironicamente guardando a espada na bainha descendo de cima do orc– vamos avisar ao Soldado sobre os orcs

Enquanto andávamos próximos a margem do rio, caímos dentro de um buraco que não sabíamos que tinha sido feito. Uma espécie de rampa foi formada ali e nós escorregando entre as raízes, pedras e terra deste túnel até que caímos com o rosto em terra no fim desta louca viagem.
Nossos corpos se chocaram com o chão nos causando uma leve dor em nossos  membros do corpo

Nos levantamos do chão tirando toda poeira de nossas roupas enquanto encaramos o túnel pelo qual caímos

– será que dá para subir? –perguntou Meraki

– vamos pela lateral? Quem sabe sabe conseguiremos voltar para o vilarejo

Assim fizemos. Começamos a escalar pelo pequeno morro onde está o túnel, depois de chegar ao topo, não conseguimos achar a trilha e nem ao menos aquela era nossa mata, pois nossa mata possui folhagens verdes e essas possuem folhagens amarelas

– Meraki, onde estamos?

– eu não sei –o mesmo olha ao redor– vamos descer e tentar subir de volta pelo túnel

Descemos novamente o pequeno morro e tentamos subir pelo túnel, mas escorregamos toda vez que tentamos subir

– é inútil –disse ele– vamos seguir pelo Norte, talvez a gente consiga se localizar novamente

No meio da mata

O Soldado e alguns dos seus soldados escutaram os gritos do orc na mata e de imediato foram ajuda-los em uma possível guerra.
Mas quando chegaram no local, viram um orc anão morto no chão com a mão decepada e sua mão esquerda a poucos metros de distância.

Todos começaram a vasculhar o local para tentar achar qualquer sinal de Meraki e Adalia mas tudo oque acharam foi o buraco pelo qual eles caíram. O Soldado está com um sorriso satisfeito em seus lábios enquanto encara o buraco

O Soldado, O Poeta e o Rei [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora