capítulo 51

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Assim como solicitado pelo advogado dos requerentes o juíz concedeu o recesso de duas horas para que eles pudessem se recompor, em especial Jimin que estava com os nervos a flor da pele.

O advogado havia solicitado uma sala particular para que eles pudessem ter mais privacidade.

Jimin acolheu a filha depois de ter ido ao banheiro lavar as mãos, ele ajeitou a filha confortavelmente no colo e deu de mamar a pequena com o auxílio de uma mamadeira, assim evitaria qualquer tipo de constrangimento, ele ainda não havia ficado cem por cento calmo, a descarga de adrenalina misturada com a ira e a repugnância que sentiu, ainda era muito presente, Jimin se sentia nauseado e um pouco tonto, até suas feições estavam um pouco pálida.

_Você está bem querido? _Questiona Jungkook ao se aproximar do noivo, ele se agacha em frente aos dois e analisa Jimin. _Está pálido, você tá com mal estar novamente?

_Sim, mas vai passar. _Diz e em seguida estende a mamadeira vazia a babá que a pega e lhe entrega um lenço, esse que Jimin usa para limpar a boca da filha. Jungkook ergue a destra e acaricia a bochecha da filha com carinho fazendo a pequena sorrir bobo para seu pai, ela tenta agarrar sua mão e Jeon rir. Ele se levanta com sua postura imponente e deixa um selar na têmpora de Jimin. _Vai a algum lugar?

_Sim, preciso ir ao banheiro! _Se direciona a porta de saída!

_O banheiro não fica aqui dentro? _Questiona apontando para sua esquerda confuso, há um banheiro na sala em que eles estão, então, qual a lógica de ele sair.

_Esse não tem o que eu quero. _Sorrir para Jimin e lhe direciona uma piscadela.

_Claro, entendi, vai lá. _Fala olhando desconfiado para seu amado, mas quase sabendo o que ele pretende.

Jungkook sai da sala e segue pelo corredor tranquilo com as mãos nos bolsos. Ele anda uns cinco metros e dobra a esquerda, Jeon para em frente a duas portas pretas com placas que indicam os banheiro masculino e feminino, erguendo a mão ele empurra a que têm a silhueta masculina e entra, ele não foi fazer nada além de conversar com o juíz e o promotor que estavam juntos, provavelmente conversando sobre como usar as leis mais uma vez a seu favor.
Do lado de dentro ele fecha a porta atrás de si a trancando e se encosta na mesma cruzando os braços sobre o peito esperando que os dois saiam de suas respectivas cabines.

Ambos saem se direcionando ao lavabo em um papo animado sobre o caso.

_Por que temos que lidar com esse tipo de coisa? Isso é tão ridículo. _Comenta o promotor sorrindo.

_Realmente, você tem razão. Qual a necessidade disso, eles são tão cegos assim ao ponto de não verem que esse caso já está perdido, ninguém irá ajudá-los. _Concorda o juiz com o promotor. _Toda essa história é tão bizarra que chega a ser ridícula, um homem dar a luz chega a ser absurdo! _Completa enquanto tira lenços de papel do suporte preso a parede.  E continuam sem perceber a presença de Jungkook.

O promotor Han Seokyon se vira em direção a porta e paraliza engolindo o risinho debochado que havia em seus lábios, rapidamente ele toca o ombro do juíz que continua falando coisas sobre o caso. Então ele se vira também para saber o por quê o promotor o cutuca com tanta insistência. Quando o faz seus mirantes vê Jungkook encostado sobre a porta de saída e então fica pálido e engole as palavras que soltava sem filtros pela boca.

Jungkook descruza os braços normalizando sua postura, ele coloca as mãos nos bolsos com um sorriso desdenhosos nos lábios e encara os dois homens à sua frente que parecem mais terem visto o diabo em pessoa, do que um ser humano.

_Por que pararam? Não se calem por minha causa, podem continuar o assunto. Eu estava começando a achar interessante a pauta de vocês sobre nosso caso. _Os dois homens se entre olham parecendo nervosos, mas não dizem nada. _É engraçado vocês estarem tirando sarro de um caso, onde vocês têm que decidir o destino de uma criança, vocês não acham?

VICIADO! Jikook CONCLUÍDA! Onde histórias criam vida. Descubra agora