"Eu só acho engraçado que comigo ninguém tira foto."
Ouvi a voz do Zion, enquanto passava creme no banheiro, sai e vi o Gabriel respondendo enquanto ria.
- Meu pivete com ciume que tu postou foto com a Olivia. - Gargalhei, deitando por cima dele.
- Tá pra nascer mais ciumento que esse aí. Na real, tem tu. Os dois podem dar as mãos. - Ele riu.
- Não é atoa que vamos morar juntos.
- E eu que lute.
- Mas papo sério agora, minha preta... Desculpa de novo, tá? - O olhei e ele acariciou meu rosto.
- Ja passou, Gabirel. - Ele riu fraco.
- Mesmo assim, bê. Ainda tô me sentindo culpado pela forma que falei com você.
- Na real, você tá certo. Tipo, naquelas... Agora de fato tá tudo bem, mas eu fiquei puta contigo sim. Sei que a mensagem foi escrota e eu realmente não gostaria de ler algo parecido, mas senti que tu não confia em mim. - Sai de cima dele e sentei na sua frente, enquanto ele fazia o mesmo, encostando as costas na parede.
- Eu confio em você, amor, muito. Mas não confio em mim. - Arqueei a sobrancelha. - Esse meu jeitão confiante são pra coisas específicas, quando se trata de sentimento, sou inseguro. Te amo pra caralho e fico com medo de tu se ligar que sou um chato e se interessar por outra pessoa, ou... sei lá. E aí acabo reagindo dessa forma.
- Tu sabe que não precisa disso, né? Apesar de não demonstrar, também sou insegurança pra caramba. Pô, tu tem quem quiser na mão, Gabriel. E mesmo sabendo do meu valor, as vezes bate um "gente, esse menino tá fazendo o que do meu lado?". Mas tu tá, confio em você, confio em nós e isso que me importa. Nos conhecemos já tem um tempo como homem e mulher, mais tempo ainda como amigos, então sabemos o que agrada e o que não agrada um no outro e mesmo assim decidimos namorar, não é?
- Sim...
- Então é isso. Além do mais, sei que tu é chato desde o nosso primeiro mês de amizade, não é surpresa. - Ele riu, revirando os olhos. - A gente falou que ia aprender um com o outro, né? Não vou desfazer o trato na primeira briga.
- Obrigado, senhor. - Olhou pro teto, me fazendo rir.
- Mas não fala mais daquele jeito comigo. Eu sou bandida mas sou uma mulher delicada e sensível. - Ele riu, segurando minha mão.
- Nunca mais, minha preta. Vem cá. - Me puxou e eu cai em cima dele, enquanto ele enchia meu rosto de beijo, me fazendo rir. - Me desculpa, tá?
- Desculpo, bê. - Ele semicerrou os olhos.
- Desculpa mesmo? Me dá um beijo então. - Brincou, se aproximando.
- Aí já é demais. - Ele gargalhou.
- De reconciliação, vida. - Segurei o riso, virando o rosto. - Beleza, mereço, mereço. Só no rosto então?
- Isso, no rosto pode. - Ele segurou meu rosto, beijando delicadamente algumas vezes, dando uma mordidinha no meu maxilar.
Fechei os olhos assim que senti seus beijos no meu pescoço.
- Aqui pode? - Perguntou baixinho, passando a mão por baixo da minha camiseta.
- Uhumm. - Soltei baixinho, mordendo os lábios assim que ele sentiu a língua na mesma área.
🔥
Seus dedos contornaram o elástico da minha calcinha e eu me arrepiei, gemendo baixinho assim que passaram pra parte da frente.
- Você não especificou qual lábio tava proibido, né? - Colocou o tecido pro lado, começando a me estimular. Gemi baixinho, dando um sorrisinho e ganhando uma risadinha dele.
Ele tirou a camisa que eu estava, observando meu corpo e mordendo os lábios, voltando a beijar meu pescoço, enquanto penetrava dois dedos em mim.
- Gostosa demais... - Gemi manhosa e ele aumentou a velocidade, descendo os beijos, tirando minha calcinha e começando a me chupar.
Se me restava algum resquício de raiva, esse garoto acabou de tirar. Eu pedia por ele, que não parou até eu gozar.
Pois ele ia pagar pra ver.
O tempo deu eu me recuperar, foi o tempo dele se livrar da cueca, enquanto eu o olhava, quase babando de desejo.
Ele colocou a camisinha e se aproximou, colocando minhas pernas no seu ombro e me penetrando, enquanto eu revirava os olhos.
Ele me enforcou e eu mordi os lábios, olhando em seus olhos.
- Me da um beijo, bê... - Pedi manhosa, ele segurou meu rosto e roçou nossos lábios. Entrelacei minhas pernas na sua cintura, puxei, travei as pernas e mudei nossa posição, enquanto ele ria.
- Piranha. - Segurou no meu pescoço.
- E você ama.
- Pra caralho. - Me deu um tapa na cara, enquanto eu começava a fazer movimentos rápidos, recebendo tapa, apertão e puxadas de cabelo, doida pra pedir mais, mas lembrei do plano de reverter a situação.
Quando ele estava pertinho de gozar, diminui os movimentos, abaixando e dando um beijo bem lento nele, enquanto rebolava.
Ele gemeu baixinho e eu comecei a fazer alguns exercícios de pompoarismo, sentindo ele apertar forte minha cintura.
Voltei a me movimentar, ainda fazendo os exercícios, enquanto o bichinho tava travado, com os olhos fechados, gemendo gostoso.
- Não para... - Entrelacei nossas mãos, as colocando pra cima, sentindo ele apertar a minha cada vez mais. Ele gemeu alto e senti seu membro pulsar, mas não parei. - Caralho, sua filha da puta. - Soltou nossas mãos, me dando um tapa forte na bunda e revirando os olhos. Ri e fui diminuindo os movimentos, observando seu corpo suado e ele ofegante.
🔥
Selei nossos labios e ele riu, ainda com os olhos fechados.
- A gente acabou de perder um filho lindo, que eu dei a gozada mais gostosa da minha vida agora. - Gargalhei, saindo de cima dele.
- Você não perde a oportunidade, né?
- Nenhuma. - Riu. - Não sei o que tu fez, mas você fez.... To até falando coisa sem sentido.
- Não fiz nada, meu dengo... - Acariciei seu rosto e ele me olhou, rindo e balançando a cabeça negativamente.
- Gostosa. - Me deu um selinho rápido e levantou. - Quando a gente for ter um moleque tu faz de novo então.
- Fazer o que, amor? Não tô te entendendo. - Ele gargalhou e saiu, sem a camisinha.
- Que ódio de você, cara. - Deu um beijinho na minha bunda, deitando do meu lado.
- Falando em filho, sua mensagem foi uma graça, ta? - Virei, acariciando seu rosto.
- Só falei o que eu sinto, preta. Quero você na minha vida daqui pra frente.
- E eu estarei, meu amor. - Ele me olhou com um sorrisinho.
- Só se prometer que não vai mais levar a comida embora da próxima vez que a gente brigar. - Gargalhei alto e ele acompanhou. - Fiquei puto, tá?
- Pô, o senhor me esculhambou e ainda queria ficar com a comida? Que eu fui pegar? Vá achando.
- Queria ter gravado tu voltando só pra pegar a sacola, fiquei de cara, puta que pariu. Na hora fiquei puto, mas tava lembrando ontem e rindo sozinho.
- Foi minha janta e meu almoço do dia seguinte. - Ele gargalhou, virando um pouco o rosto e o acariciando.
- Te amo pra caralho.
- Amo você, dengo. Pra porra. - Ele beijou minha mão e eu subi por cima dele, o enchendo de selinhos.
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incomum || gabigol
Fanfiction"Não tem como te decifrar incomum Em cada curva sua inconfundível Só sei que me pegou de um jeito incomum"