21°

11.4K 707 46
                                    

     O Urso coloca o sobrinho dele na minha cama, e num movimento muito rápido, me puxa para ele já passando o braço pela minha cintura, e sua mão livre pela minha nuca, meu Deus do céu, novamente esse homem está perto demais de mim, tão perto que consigo sentir o seu hálito quente de cerveja com menta.

Eu: o seu sobrinho está dormindo bem aqui Urso- falo e ele dá de ombros enquanto beija o canto da minha boca
Urso: não vou te comer, não agora pelo menos- fala e desce os beijos pelo meu pescoço, me fazendo sentir um arrepio pelo corpo todo
Eu: mas ele pode acordar a qualquer momento- falo e ele da de ombros
Urso: só se você continuar falando- fala e já me puxa para um beijo, e minha nossa senhora da bicicletinha sem freio, que beijo.

        O beijo desse homem é bruto, a pegada dele é firme, o beijo não é rápido e muito menos lento, na velocidade certa, a sua língua domina a minha boca, a sua mão agarrada no meu cabelo, e a sua outra mão passeando por todo o meu corpo, apertando cada pequeno centímetro, meu Deus, como é que se mantém em pé mesmo.

             Separamos o beijo pela falta de ar, e ele já tratou de morder o meu lábio inferior de leve, ele começou a descer os beijos pelo meu pescoço dando leves chupadas, e eu já fui sentindo cada vez mais arrepios pelo meu corpo, esse é o meu ponto fraco, me deixa fraquinha, franquinha.

              Logo voltamos a nos agarrar e ele já foi me prensando contra a parede, uma de suas mãos desceu até a parte de trás da minha coxa, a erguendo e a segurando na altura do seu quadril, o dando mais espaço para sarrar em mim, e espera aí, que volume é esse me cutucando aqui? Derick meu Deus, e agora?

Eu: aqui não Urso, o seu sobrinho está dormindo na minha cama- falo separando o beijo e ele confirma com a cabeça.

                 Nos separamos, ajeitamos as nossas roupas e eu levei ele até o banheiro, penso que não e eu já estou sendo puxada para dentro do banheiro com ele, o Urso tranca a porta e já volta a me beijar enquanto me prensa contra a pia do banheiro, durante o beijo mesmo, eu vou sentindo a sua abrindo o meu short e logo ele está no chão junto com a minha calcinha.

                   Separamos o beijo e ele já me virou de costas para ele, o Urso me encara pelo espelho enquanto abre a sua calça, a abaixando um pouco junto com a cueca, ele veste o seu pau com a camisinha, ele vai beijando o meu pescoço, as minhas costas e logo eu sinto ele entrando dentro de mim, meu Pai amado.

                   Coloco a mão na minha boca para não acabar gemendo alto, o Urso vai se movimentando dentro de mim, os seus movimentos são lentos e fortes, meu Deus do céu, me segure. Ele substitui a minha mão na boca pela sua, e a sua outra mão aperta a minha cintura, dando alguns tapas na minha bunda.

            A sua mão sai da minha cintura e os seus dedos passeiam pela minha coluna, ele vai soltando o meu cropped e logo ele está passando pelos meus braços, e caindo no chão, juntamente com as minhas outras roupas. As suas mãos vão até o meus peitos o apertando, os seus dedos começar a massagear os meus mamilos, tudo enquanto ele me encara atento pelo espelho, com aquela cara de safado que desmonta qualquer uma.

[...]

         Visto a minha roupa tranquilamente sobre o olhar do Urso, escuto alguém batendo na porta e continuo mantendo o olhar no espelho, assim como o Urso que me encara atento pelo reflexo do mesmo, encostado na parede com os braços cruzados na altura do peito, e um sorriso sacana nos lábios.

Urso: qual foi? Tem gente aqui- fala alto para a pessoa do outro lado ouvir
Metralha: carai, ainda tá aí? Tá com dor de barriga irmão?- pergunta e eu seguro a risada
Urso: não te interessa, qual foi?- pergunta e eu já coloco a mão na boca para não rir alto
Metralha: tu viu a Camila? Desde aquela hora que cês desceram que ela não aparece?- pergunta e eu olho para o Urso da uma risadinha baixa
Urso: vi não, mas ela falou que ia comprar mais bebida, ou alguma coisa desse tipo aí, deve tá por aí- fala passando os braços pela minha cintura e já me puxa para ele
Metralha: tá bom, vigia aí, tem papel aí dentro? Se não tiver eu busco lá para tu- fala e novamente eu coloco a mão na boca para abafar a minha risada
Urso: vai embora logo porra, eu hein- fala e eu só escuto o Metralha se afastando- e tu, aqui foi só porquê o fogo tava grande, desde a hora que te vi com aquela toalha que eu fiquei no fogo, depois tu vai matar a sede para valer- fala me olhando pelo espelho e logo beija o meu pescoço
Eu: e quem disse que eu vou querer de novo?- pergunto e ele da de ombros enquanto fecha o meu cropped atrás
Urso: tu aí se segurando para não gritar pedindo mais, deixou isso bem claro para mim- fala e beija a minha nuca- tu se arrepia toda- fala perto da nunca, tão perto que consigo sentir o seu hálito quente na minha nuca, o que me faz arrepiar mais ainda- bom saber qual é o seu ponto fraco- fala e me vira de frente para ele
Eu: eu vou sair primeiro- falo e ele confirma com a cabeça me puxando para um beijo.

       Ficamos mais um tempo de pegação no meu banheiro, mas logo eu saí o deixando lá sozinho, passo primeiro no quarto da Gabi vendo ela dormindo feito um anjinho, e logo eu subo para a lage recebendo olhares curiosos, ala eles.

Mariana: tava na onde Camila? Sumiu do nada- fala e eu dou de ombros
Eu: fui comprar mais cerveja- falo voltando a me sentar com elas, e já vejo que tinha deixado o meu celular na mesa
Weverton: e cadê a cerveja?- pergunta me olhando desconfiado e eu dei de ombros
Eu: esqueci a carteira no quarto e deixei o celular aqui- falo e eles confirmam com a cabeça
Metralha: deixa que eu compro, tenho que passar na farmácia também- fala já levantando
Eu: vai na farmácia fazer o que João Pedro? Ainda mais a essa hora, farmácia vinte e quatro horas só lá na puta que pariu, pede pelo Zé- falo e ele volta a sentar
Metralha: vou comprar um remédio pô- fala dando de ombros
Eu: remédio para que criatura de Deus?- pergunto e ele pensa um pouco na resposta
Metralha: eu tô com dor de barriga, comi um pastel hoje na feira, acho que bateu bem não- fala e eu já saco tudo e seguro a risada.

      Ele tá real acreditando que o Urso tá com dor de barriga, falando nele, o bonitão acabou de aparecer na lage, com a cara mais lavada do mundo.

The Sweet Taste Of Sin Onde histórias criam vida. Descubra agora