Perdoe-me pelas lágrimas
Perdoe-me pela indiferença
Perdoe-me pela falta,
Perdoe a minha ausênciaPerdoe-me pelas sobras
Perdoe-me pela distância
Perdoe-me pela imaturidade,
Perdoe a minha friezaPerdoe-me pelas palavras não faladas
Perdoe-me pelas emoções inacabadas
Perdoe-me pelas interrogações nefastas,
Perdoe a minha insegurançaPerdoe-me pelas flores murchas,
apétalas
Meu pedaços despedaçados
e meus espinhos feitos de aço
Perdoe-me pelo ego ferido,
machucado
e desconfiado demasiadamente desconfiado
Perdoe a minha partida
assim repentina, sem aviso prévio
sem despedidasVocê era uma borboleta
No meu jardim secreto
Mas há uma lei intrínseca da vida
Onde tudo seca, tudo cai, tudo morre, tudo se esvaiO meu jardim definhou
No perfume invasivo seco duma flor
Chorei todas as pétalas farpadas do nosso amor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Luas de Júpiter
PoetryAs Luas de Júpiter é uma obra autoral com mesclas cronistas e características da poesia. Construída sob uma narrativa abjeto, um experimento literário de dar corpo e identidade para a subjetividade de um lugar, um sentir, uma inspiração que nominei...