Nós nunca tivemos a coragem precisa para atravessar aquela porta
Descobrir tudo o que estava guardado nos porões das nossas almas
O que estava escondido embaixo das camas dos nossos subconscientes
Nós nunca tivemos força o suficiente
Para assumir para gente que o melhor para nós era seguirmos em frente,
sozinhos.
Nós éramos âncoras estagnados no fundo de nós
Naufragados. conformados. infelizes.
Você me engoliu
E o pior de tudo isso foi eu ter deixado isso acontecer
Eu estava à deriva, à deriva da minha vida
Nós não nos esforçamos o bastante, mas também não sei se a necessidade dos esforços já não era algum aviso prévio
denunciando algo sobre nós.
De que algo não se sairia bem, de que algo não estava bem...
Os nossos mares estavam completamente revoltos e tempestuosos
Por mais que quiséssemos praia
tudo o que tínhamos era tsunamis.
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As Luas de Júpiter
PuisiAs Luas de Júpiter é uma obra autoral com mesclas cronistas e características da poesia. Construída sob uma narrativa abjeto, um experimento literário de dar corpo e identidade para a subjetividade de um lugar, um sentir, uma inspiração que nominei...
