As Luas de Júpiter

Forasteiro

Por que temes olhar para dentro?
Que poder tem este medo que consegue te paralisar, te domar.
Veja,
você já tirou cinco minutos da tua noite para admirar as estrelas no céu?
Olhe, veja, veja como elas brilham e cintilam com toda a vossa genorosidade. Sua luminosidade sobre nós.
Assim como a lua que se derrama na terra doando todo o seu esplendor,
toda a vossa energia de cura e introspecção
iluminando a noite para que ela não seja cega.
Tudo para nós,
criaturas terrícolas que caminham sobre o barro.
Veja o sol,
mesmo sendo uma estrela, finita, sem ele não haveria a possibilidade de vida.
Esta forma de vida abundante, tão inebriante
tão viva, tão verde, tão florida, tão farta, tão frutífera
não haveria os vários tons de azuis e verdes dos oceanos
não haveria tanta multidiversidade de hortaliças, vegetais, grãos
não haveria cereais, bambu, algodão
não haveria o trigo para o pão, não haveria o norte para a evolução
até mesmo o sol, uma estrela finita, é um dos grandes responsáveis pela existência de tudo o que conhecemos aqui, na Terra.
Imagine então qual tamanha é a tua capacidade, afinal és um ser infinito.
A tua luz é comparada à todos os sóis de todos os sistemas solares que existem e os que estão caminhando para existir.
De todos os astros tu és o holo, holismo
Do amor tu és filha e filho, mãe, pai e espírito
Essa não é a tua primeira jornada.
Você trilha a estrada da alma há milênios, onde já fora peregrino, eremita, ancião, sábio, discípulo...
mas nunca deixou de ser aprendiz,
aprendiz de si mesmo.
Então vá, sem receios, não se dê de comida aos medos,
você sabe aí dentro de onde você veio, porque e para quê.
Tu és o portador de todas as respostas que desejas encontrar,
de todos os caminhos que desejas conhecer,
da cura de todos os desgostos da alma que desejas curar,
tu és quem sabe para onde deves ir,
e para qual lado se caminha o caminho que viestes andar
basta ouvir a voz interna que lhe convida à adentrar nos vórtices do teu espírito.