Enid Sinclair

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A loira me olhava com um sorriso convencido no rosto, segurando o troféu da Copa Poe, não ligando pras pessoas ao seu redor, mas eu não podia deixar ela achar que sua vitória me deixava feliz.

Revirando os olhos, dando de costas pra garota e voltando a prestar atenção na conversa dos meus amigos, não era difícil de sentir os olhos presos em minha nuca, sempre que meu olhar cruzava com o dela a loira desviava rapidamente, deixando uma situação engraçada.

No jantar resolvi sentar com seu grupo de amigos, ser um pouco popular tinha as suas vantagens, principalmente quando essa vantagem é ficar perto dela.

Tirei esse tempo pra provocar a loira, sentando ao lado dela e fazendo de tudo tá irritar a garota, suas bochechas ficavam vermelhas quando ela estava com raiva, deixando-a incrivelmente adorável.

— Você não vai parar com isso? - Sinclair bateu na minha mão, que eu usava pra apertar a bochecha dela.

— Não seja tão rabugenta, gatinha - respondi, voltando a mecher na sua bochecha.

A garota bufou com minha atitude, mas não se afastou do toque, ela apenas continuou comendo e eu admirando secretamente ela de perfil.

A conversa entre o grupo não parecia tão interessante, mas Enid estava tão concentrada que eu não me importava nenhum pouco de ficar ali olhando pra ela.

Isso até Ajax chegar. Claro.

O garoto chegou cheio de sorrisos pra ela, e obviamente ela retribuio, eu sabia que possivelmente eles iriam entrar em um relacionamento, mas eu não podia evitar ficar longe dela, apesar disso me fazer um pouco mal.

Quando ele chegou todos se afastaram um pouco pro lado, para ele se sentar ao lado dela, ele abraçou ela de lado, passando o braço pelos seus ombros, ela parecia muito satisfeita com isso.

Terminei de comer em silêncio, evitando olhar pro casal ao meu lado, a comida já nem tinha gosto na minha boca de tão amarga que estava.

Me levantei acenando e me despedindo do grupo de amigos, sendo ignorada pela loira, e uma pontada no meu peito foi sentido, mas eu não poderia deixar isso me atingir.

Os dias nas últimas semanas passaram correndo, minhas atividades da escola pareciam ter dobrado e meu tempo ficava cada vez menor, comecei a passar mais tempo no dormitório terminando atividades, estudando pra provas e trabalhos.

Em um dos meus minutos livres me dirigir a biblioteca somente pra pegar um livro pra pesquisa, minha buscar durou pouco tempo, mas antes de sair do grande salão, o barulho de um choro e alguns resmungos chegaram ao meu ouvido.

Meu coração apertou com a visão de Enid sentava no chão, com as pernas encolhidas e a cabeça apoiada nos joelhos, seus braços envolta do próprio corpo, esse que se mechia com os soluços da garota.

Eu não sabia se poderia me aproximar dela, muito menos se poderia estar alí, aquele lado da biblioteca é isolado por um motivo, no entanto não iria deixar a lobinha sozinha e tão vulnerável ali.

Com bastando cuidado pra não assustar a garota, me abaixei até ficar sentada a sua frente, levando minha mão até seu cabelo e começando um leve cafuné entre os fios. Enid aos poucos levantou a cabeça, mas escondeu o rosto de novo, tentando limpar as lágrimas caídas. Segurei suas mãos, parando elas e usando a minha pra limpar o rosto da loira.

— Precisa de um abraço, gatinha? - perguntei suave, sorrindo quando ela aceitou minha oferta.

Me aproximei devagar do seu corpo, passando o braço pela sua cintura, acolhendo a loira em um abraço confortável. A Sinclair deitou a cabeça no meu ombro, escondendo o rosto na curvatura do meu pescoço, minha mão deslizava com suavidade pela pele da lobisomem, ganhando um suspiro em alívio da mais nova.

— Obrigada por isso - a voz embargada pelo choro ainda recente se fez presente, enquanto ela se aconchegava mais no meu peito.

— Não foi nada, loirinha - sussurrei pra ela.

Minha respiração trancou quando o nariz da loira roçou contra meu pescoço, Sinclair inspirou e soltou todo o ar de uma vez, continuando com o nariz no meu pescoço.

— Eu sempre quis fazer isso - soltou de repente, levantando a cabeça do meu peito e se apoiando em meus braços, minha careta de confusão foi a causa do sorrisinho que escapou dos seus lábios.

— Isso o que, exatamente?

Ela não respondeu minha pergunta, somente voltou pro lugar de antes e dar mais uma fungada no meu pescoço, dessa vez fazendo cócegas.

— Você é muito cheirosa - eu suspirei com a sua declaração, o rumo dessa conversa estar confusa para mim - eu sei o que você tá pensando.

— Sabe? - ela balançou a cabeça em afirmação, pegando uma das minhas mãos e começando uma carícia na palma dela.

— Ele não é bom pra mim. — Começou falando, desviando dos meus olhos — Não iria dá certo mesmo. — Ela sorriu sem graça, finalmente olhando pra mim — Desculpa não ter notado antes, eu só fui perceber que tudo aquilo que eu sentia com você não era raiva, e sim vergonha.

— Vergonha?

— Sim, você é tão... Você, na minha cabeça não tinha como isso acontecer - um sorriso tímido surgiu dessa vez, junto com as bochechas vermelhas que eu tanto amo.

— Bom, a gente pode fazer acontecer, certo? - meus olhos passavam por todo o rosto da garota, dos olhos azuis nublados até os lábios vermelhos tão atrativos.

— Eu quero, você quer?

— É o que eu mais quero desde que coloquei meus olhos em você, loirinha.

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Eu tenho um exposed pra fazer ☝️.

A [nome censurado pelos meus advogados] fez [mensagem censurado pelo Governo Federal] e isso é um absurdo!

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*Sem revisão*

Imagine girls - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora