Tara Carpenter

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Mais uma vez eu dirigia pelas ruas escuras de Nova York atrás de alguma festa que Tara se enfiou, dessa vez a festividade vinha a ser em um dos bairros mais esquisito da cidade.

Não demorou pra encontrar uma casa com o som alto e muita gente nela, tanto fora quanto dentro do imóvel, sai do carro sem vontade alguma, me perguntando como Tara e seus amigos gostavam de lugares assim.

Acabei entrando naquele ambiente cheio e desconfortável, procurando um pouco apreensiva pela minha melhor amiga. E isso não demorou pra acontecer, já que a morena estava no bar acompanhada de um cara, que com certeza tinha más intenções com a garota, mas o fato de ela estava chapada me preocupou um pouco.

Me aproximei com pressa até ela, colocando minha mão no seu ombro e chamando sua atenção, a garota olhou pra trás e revirou os olhos quando me viu, me deixando confusa pela sua atitude.

— Quem te chamou aqui? - ela perguntou de forma rude, apesar da voz meio desleixada ela disse de forma firme, seu rosto mostrava insatisfação e isso estava me assustando.

— Sam pediu pra eu vim buscar você, ela tava preocupada, mas não dava para sair agora, então...

— Caramba, pare de falar, sua voz me irrita - ela murmurou, voltando a se virar para o cara que estava falando antes.

Essas atitudes da mais baixa estavam me chateando, ela nunca falou assim comigo, o que estar acontecendo?

A Carpenter resolveu que me ignorar era mais fácil, pois só voltou a falar com o garoto e me deixou para lá feito idiota.

— Tara, nós precisamos ir - falei, impedindo ela de sair com o garoto, esse que já parecia irritado comigo.

Ele não era muito mais alto que eu, talvez alguns centímetros, porte atlético, moreno e loiro claro, sua raiva já era explícita pela carranca no rosto.

— Que saco, por que você ainda tá aqui?! Que insuportável! - a garota gritou, fazendo eu me encolher no lugar - só sai daqui, seja útil pelo menos uma vez.

As palavras dela pesaram, a garota só saiu junto com o outro cara, m deixando preocupada, mas eu não tinha o que fazer.

O lugar cheio fazia eu me sentir pequena e incômoda, não tinha como ficar alí, quando alcancei meu carro minha visão já estava meio turva, não tinha conseguido segurar as lágrimas ao lembrar as palavras duras da garota, não fazia o menor sentido ela me trata assim.

Tara era meu porto seguro, e até então achei que eu era o seu, mas acho que estava enganada.

Com um pouco de dificuldade peguei meu celular, indo até o contato de Sam e ligando pra Carpenter mais velha, em uma chamada rápida pede a ela pra vim buscar Tara, com uma desculpa sobre meu carro ter dado problema.

Eu não sei se tudo que a morena falou hoje é o que ela pensa sobre mim, mas dizem que pessoas bêbados só falam a verdade, né?

Esse pensamento apertou meu peito, pensar que a garota se sentia obrigada a falar comigo era frustrante, eu não queria incomodar ninguém, e se minha presença a incomodava, era melhor eu para de ir atrás dela.

Eu queria muito que no dia seguinte Tara tivesse me ligado e falado que tudo foi um engano, mas isso não aconteceu.

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Os dias de glória chegaram.

Os dias de glória chegaram

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*Sem revisão*

Imagine girls - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora