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Um baile de máscaras, esse era o meu próximo compromisso.
Admito que festa de gala não sou as minhas favoritas, principalmente quando o assunto é não chamar atenção na mídia, mas meu agente não concorda muito com isso, por esse motivo eu estava agora no maior tédio enquanto ele falava sobre como eu deveria me comportar e essas coisas chatas.
O homem estava nitidamente cansado demais pra lidar com qualquer coisa fora do roteiro hoje, mas ninguém mandou eu me colocar pra fazer uma coisa que eu não quero fazer.
— Seu vestido chega hoje a tarde, enquanto estiver preparando o cabelo, não faça nada que eu não faria e te encontro hoje às oito - ele disse, saindo do meu quarto de hotel e me dando alguns minutos de paz antes da bagunça começar.
Depois de um almoço rápido a cabeleireira chegou ao meu quarto com sua equipe e assim começou o trabalho, um pouco mais no final da tarde alguém bateu na porta e o mais esperado tinha chegado.
Ao ver esse vestido deslumbrante pela primeira vez, confesso que não fiquei impressionada. Os detalhes delicados e o tecido exuberante pareciam um exagero, e a cor radiante do vestido me parecia excessiva.
Em vez de admiração, senti uma certa indiferença e até uma leve sensação de desconforto ao olhar para as curvas e recortes do vestido, que não combinavam com meu estilo pessoal. Fiquei imaginando por que tantas pessoas o consideravam lindo.
— Não vou usar isso - falei alto o suficiente pra todos ali escutarem, todos me olharam abismados, eu podia ouvir suas mentes me xingando de vários nomes - já tenho o que vou usar, pode levar isso embora.
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Aproximei-me do espelho, usando um terno impecável. Ao encontrar meu reflexo, um sorriso de satisfação iluminou meu rosto. Fiquei maravilhada com a elegância e sofisticação que o terno me conferiu. Cada detalhe, desde a lapela bem cortada até a gravata perfeitamente alinhada, era um testemunho do bom gosto e da atenção aos detalhes.
Eu me via de uma maneira diferente naquele momento, confiante e poderosa, enquanto ajustava a gravata com um gesto seguro. Apreciava a sensação de confiança e estilo que o terno me proporcionava, e por um momento, senti-me preparada para enfrentar qualquer desafio que a vida reservasse. Era um momento de autêntica admiração, não apenas pelo traje, mas também pela transformação que ele representava em mim.
Finalmente estava preparada para a noite que estava pra começar, e isso se iniciou quando desci o carro luxuoso e fui recebida com flashes de câmera por todo lado, alguns sorrisos simpáticos, acenos lentos e papo furado com alguns repórteres e conseguir entrar no evento, sendo surpreendida com a grandiosidade do local.
Definitivamente não é um lugar pra mim estar.
Com a máscara no rosto e torcendo pra não ter que ficar muito tempo aqui, andei pelo local, indo para o lado do bar, aproveitando que pelo menos a bebida seria de graça.
Meu telefone tocou no bolso do terno e o nome na tela me fez ignorar a chamada com um suspiro longo e cansativo.
— Noite difícil? - virei um pouco de lado pra pegar o sorriso da mulher ao meu lado, mesmo com a máscara não era difícil ver o quão bonita ela era.
— Não tanto, ela acabou de começar - respondi, deixando minha bebida de lado pra conversar com a mulher - gostei da máscara, senhorita.
— Obrigada, a sua também não é nada mal - seu olhar desceu pelo meu corpo de forma discreta, mas não o suficiente pra eu não notar - belo terno.
— Garanto que sem ele sou mais bonita - disse brincando, fazendo a mulher rir.
— Eu sou Gal - ela me estendeu a mão, nossas mãos se encontraram em um aperto e espero que não tenha sido só eu que sentiu essa eletricidade pelo corpo.
— Cassie.
A partir daí a conversa fluiu entre nós, descobri que eu estava falando com Gal Gadot, uma das mulheres que mais tenho admiração no cinema, era estranho está na presença dela e agir como se não fosse nada, era muito pra mim, mas disfarcei isso fazendo o que faço de melhor, flertando. E não é querendo me gabar, mas acho que funcionou, em um momento da noite ela me puxou até o banheiro, e puxando minha gravata fez nossos corpos se juntarem, assim como nossas bocas.
— Acho que quero ver por baixo do terno - ela sussurrou ofegante contra minha boca, arranhando meu pescoço enquanto eu apertava sua cintura.
— Você tem passe livre pra isso, senhorita.
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Maratona de 300k 1/3
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