Maya Bishop

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Acho que nunca atravessei o hospital tão rápido quanto agora, virando o último corredor até meu destino e encontrando vários dos colegas de trabalho da minha esposa, alguns deles me olhavam preocupado, outros com pena, mas eu não queria aqueles olhares, eu queria minha mulher.

Avancei pelo corredor até ficar de frente para o quarto onde Maya deveria estar, as notícias que chegaram até mim não eram as melhores, mas eu esperava no fundo do meu coração que fossem algum tipo de exagero.

A porta foi aberta e uma enfermeira saiu de dentro, deixando a porta entreaberta pra eu entrar, respirando fundo e tomando a dose de coragem necessária adentrei o quarto.

A primeira coisa que vi foi alguns fios conectados em Maya, o barulho das máquinas trabalhando, a imagem serena da minha esposa dormindo, ela parecia bem, apesar de alguns machucados espalhados pelo corpo.

Um suspiro de alívio me escapou, meus olhos lacrimejaram e eu poderia chorar alí mesmo, parada na porta do quarto.

– Não vem me verificar? - a voz arrastada e sonolenta da Bishop me tirou do pequeno transe, e em uma velocidade absurda me aproximei da cama onde ela estava.

Nossas mãos se entrelaçaram assim que se encontraram, eu beijei os nós de nossos dedos, e Maya sorriu quando acariciei seu rosto com a outra mão.

– Você é uma estúpida, sabia? - perguntei com a voz embargada pela emoção.

Maya sorriu, balançando a cabeça em concordância, seus olhos fixos nos meus, as constelações azuis dela sempre me levavam para longe.

– Eu sinto muito - sussurrou.

Sua mão livre voou de encontro com meu rosto, limpando uma lágrima que eu nem senti cair.

– Você foi muito corajosa, mas muito estúpida também, espero que saiba o quanto vai ouvir isso quando voltar pra casa - meu tom apesar de sério não levava muito credibilidade pelos meus olhos vermelhos de emoção.

Minha mulher concordou comigo, fazendo uma careta quando tirei minha atenção dela, realmente verificando os aparelhos que estavam conectados a ela.

– Achei que minha esposa tinha vindo me ver, não a doutora Cortéz - Maya falou, com sarcasmo carregado, um olhar de repreensão em sua direção e a loira voltou a ficar quieta enquanto eu li seu prontuário.

Quanto mais eu lia o papel mais eu me perguntava se ela tinha alguma tendência suicida, Maya parecia uma irresponsável quando simplesmente esquecia que era uma humana também, e no final quem fica preocupada sou eu.

– É sério, loirinha, nós temos uma criança em casa, dar pra parar de bancar o Superman por aí? - voltei a me aproximar da cama, levando uma das minhas mãos para o seu rosto, acariciando com cuidado.

Maya suspirou, fechando os olhos antes de balança a cabeça.

– Desculpa, eu realmente sinto muito, mas tem momentos que meu corpo simplesmente reage e então quando vou ver já estou fazendo algo estúpido - as mãos da loira seguraram meu rosto, e um selinho foi deixado nos meus lábios, Maya sorriu antes de continuar - eu vou parar com isso, eu juro.

– Eu espero mesmo, senhora Bishop-Cortéz.

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Sou muito cadelinha dessa mulher, ela fala "a" e eu já tô "auau".

Sou muito cadelinha dessa mulher, ela fala "a" e eu já tô "auau"

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*Sem revisão*

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