Felicity Smoak

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Cheguei no apartamento que dividia com a minha noiva, encontrando ela sentada no sofá enrolada em um cobertor e com o desenho do Bob esponja na televisão.

Desabotoei os dois primeiros botões da minha camisa, tirando os sapatos e arregaçando as mangas, fui até ela e a loira me puxou pra se juntar a ela em um abraço.

Felicity deitou a cabeça no meu peito, colocando o cobertor por cima de nós duas, minha mão fazia um cafuné nos seus cabelos, sua respiração estava calma e serena, tudo parecia perfeito.

Nem lembro a última vez que tivemos algum momento assim, as últimas semanas foram um pesadelo, meu irmão e sua equipe — isso inclui minha noiva — estiveram lutando contra um cara que aparentemente era imortal, fazia só duas semanas que Laurel tinha falecido, Sara tinha voltado a poucos dias e tudo parecia um caos, mal tivemos tempo para o luto, mas agora com as coisas calmas o sentimento de perda veio três vezes maior.

O corpo de Felicity começou a tremer, fungadas de choro chegaram aos meus ouvidos, e eu só pude abraçar ela, tentando a todo custo passar o máximo de conforto pra ela.

— Sinto falta dela — murmurou contra meu peito, com a voz chorosa e algumas lágrimas no rosto.

Meu peito ardeu com essas palavras, a ficha de que uma das pessoas mais importantes da minha vida tinha ido embora ainda não caiu, eu esperava a cada instante que ela invadisse meu escritório no horário de almoço, ou quando ela parecia adivinhar que eu estava precisando de um ombro amigo e aparecia no meu apartamento no meio da noite.

Eu sabia que ela e Felicity demoraram pra se entender, mas sei que depois que isso aconteceu as duas eram confidentes uma da outra, a perda dela doeu mais que qualquer outra já sentida por mim, e eu sabia que isso abalou todos, apesar de Oliver tentar manter a pose de durão ele era o que estava mais sofrendo com isso, John estava assustado com tudo isso, eu nem posso imaginar o que é assistir a morte da própria amiga, Thea estar passando por esse luto totalmente isolada de todos nós, e isso me preocupava, não queria pensar em perder minha irmã também, Sara ainda estava inconformada que tudo isso aconteceu enquanto estava fora, e por um momento culpou a todos por ter deixado acontecer, não pode julgá-la, eu fiz o mesmo.

Felicity agarrava fortemente minha camisa, uma parte dela já estava molhada de lágrimas, mas não é como se isso fosse importante, eu tentava segurar tudo isso dentro de mim, mas não era possível.

— Eu também sinto, todos nós.

Demorou algum tempo pra nos acalmar, o silêncio que pairava por todo o apartamento era reconfortante, isso nos dava espaço para colocar os pensamentos em ordem.

— Uma vez, ela me contou sobre a conversa que vocês tiveram sobre mim.

— Contou? — perguntei, olhando pra ela e a vendo com um sorriso meio tímido.

— É, ela falou sobre como você estava parecendo uma criança falando os seus sentimentos — a zombaria em sua voz era notável, e eu ri com isso, segurando sua mão e deixando um beijo no dorso dela.

— Eu não sou boa com isso, você sabe, mas ela era a única pessoa que conseguia me ler sem eu falar uma palavra, acho que no dia dessa conversa ela quase me bateu por eu tentar negar os meus sentimentos.

— De qualquer forma, ela estava certa, e eu nunca a agradeci por isso — um suspiro triste da mulher me fez apertar mais meus braços ao seu redor, um beijo na sua testa e outro em sua bochecha foram deixados por mim.

— Eu fiz, mas acho que nunca foi o suficiente —  Felicity levantou a cabeça do meu peito, deixando o rosto pairando sobre o meu — ela que me ajudou a escolher sua aliança, sabia?

— Você nunca me disse isso.

— Ela pediu pra não contar, disse que era pra eu ficar com os créditos por isso — falei, arrancando uma risada da loira — é assim que eu gosto, esse sorriso lindo no seu rosto, é o meu favorito.

Minha mulher balançou a cabeça e tentou esconder sua timidez no meu pescoço, mas eu consegui roubar um selinho dela antes.

— Essa dor vai passar, tá bom? E só vai sobrar os momentos bons, então talvez ainda iremos chorar de saudades dela, mas o importante é não esquecê-la.

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Sete anos e eu não superei a morte da Laurel, choro toda vez que lembro.

Sete anos e eu não superei a morte da Laurel, choro toda vez que lembro

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Até a próxima, galera 🤙

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