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ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ♡ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ
As risadas espalhadas pela mesa, as diversas conversas espalhadas pelo grupo de amigos e a companhia da minha esposa era tudo que eu precisava depois de um dia cheio de trabalho.
Florence do meu lado falava animadamente sobre seu último trabalho "The Good Person", a loira tinha um sorriso brilhante no rosto, seu olhos se iluminavam toda vez que falava de algo sobre a obra, minha atenção na mulher era total, ouvir ela falar sobre o que ama é um dos meus hobbies favoritos.
— Por que você não me trata assim, hein? - uma amiga nossa falou alto demais, atraindo atenção de todos, inclusive da minha esposa que parou de falar pra saber do que a mulher falava, essa que olhava pro marido enquanto apontava pra gente.
— Algum problema, Anna? - minha esposa perguntou, sua preocupação pela atitude da mulher era bem evidente.
— Nenhum, querida - Anna respondeu sorrindo, diferente de alguns instantes atrás quando falava com o marido, ela logo se virou pra mim e inclinou o corpo um pouco sobre a mesa - Remy, você poderia ensinar ao Adrian a como tratar uma mulher?
Todos a mesa caíram na risada com a pergunta da mulher, minha esposa ria de uma forma que seu corpo se inclinava contra o meu, e quando vi a mulher estava me abraçando de lado.
— Infelizmente só existe uma no mundo, e ela já é minha - a baixinha respondeu a amiga, me deixando meio envergonhada por ser o centro daquele conversa.
Florence percebendo minha quietude passou o braço pela minha cadeira, e eu aproveitei pra deitar no ombro e esconder o rosto na curva do seu pescoço.
Depois desse pequeno momento as conversas voltaram a se espalhar pela mesa, minha esposa agora conversava com Anna sobre as coisas do cotidiano, enquanto eu ficava recebendo um cafuné da loira, até o assunto que elas entraram me chamar atenção.
— E vocês não pensam em filhos? - a morena do outro lado da mesa perguntou.
Não, nós não pensamos nisso agora, estávamos casadas a pouco mais de quatro anos, e esse anos estavam uma bagunça, Florence fazia um trabalho atrás do outro e eu não estava diferente, então uma criança agora não seria o recomendado, mas minha esposa e eu nunca tivemos realmente uma conversa sobre filhos.
— Não, não agora pelo menos, não é, amor? - minha mulher me questionou, recebendo só um aceno de cabeça, ela virou a cabeça pra mim, deixando um beijo na minha testa e segurando meu rosto com uma mão - você tá bem, querida? Estar tão quieta.
— Só estou cansada, nada demais - sussurrei pra ela, soltando um bocejo em seguida - acho que vou beber um pouco de refrigerante pra passar.
Levantei a cabeça do ombro da mulher, pegando a garrafa de refrigerante pra servir meu copo, mas fui impedida pela mão da minha esposa.
— Se você estar cansada, podemos ir pra casa, amor.
— Não quero estragar a noite, babe - respondi, ganhando um selinho da mais velha antes dela levantar da mesa.
— Você nunca atrapalharia a noite, darling.
Florence vestiu o casaco, me deixando um beijo na bochecha antes de ir até o caixa, eu seguir seus passos pelo salão, alguns de nossos amigos faziam o mesmo.
— Acho incrível o jeito que vocês se entendem - um dos homens disse, sorrindo em minha direção, eu dei de ombros, sorrindo de lado quando minha esposa voltou pra mesa - já estão indo?
— Sim, minha mulher tá cansada, tenho que cuidar dela - a loira respondeu, me ajudando a colocar o casaco para sairmos, nossos amigos fizeram um murmúrio de malícia, e a loira revirou os olhos, caído na risada em seguida.
Depois de nos despedimos de todos, minha esposa me guiava pelo estacionamento do restaurante, abrindo a porta do carro pra mim.
— Que mulher cavalheira eu arranjei - brinquei quando ela entrou no veículo, a loira fez uma falsa expressão de ofensa, colocando a mão no peito com drama.
— Eu sempre fui cavalheira, babe - respondeu, colocando a chave na ignição e dando partida.
— Claro que sim, querida.
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Que gay.
Hoje eu já tirar o dia de folga, mas recebi ameças de protestos na frente de quartéis, então estou aqui.
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