Lena Luthor

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Eu sou muito estúpida, caramba, é claro que ela iria me dar um fora, Lena Luthor nunca olharia pra mim de outra forma, não quando eu sou só a irmã mais nova da melhor amiga dela.

A Luthor me olhava com pena enquanto eu me mantinha em pé na sua frente depois do belo pé na bunda que eu tomei.

Eu entendo, desculpa se te deixei desconfortável - me desculpei antes de sair de lá quase correndo.

As palavras "estúpida", "idiota", e "imbecil" rodavam minha cabeça, como que eu tive coragem de fazer isso?

Lena era a mulher mais bonita, inteligente, carismática, e doce que eu mais conhecia, e não se apaixonar por ela é impossível, mas isso que eu fiz foi além de imbecilidade. Agora provavelmente ela vai me evitar e os únicos momentos que tínhamos juntas não vão mais acontecer.

Parabéns, Thalia, você é uma estúpida.

A caminhada até meu apartamento parecia tão mais longa depois disso, minha cabeça estava latejando de dor, além do cansaço que já me perseguia.

Eu sei que pode ser dramático da minha parte isso, mas meus sentimentos por Lena existem desde que minha irmã nos apresentou na primeira noite de jogos da morena.

E caramba, foi um bom tempo pra eu criar coragem de falar com ela, então isso acontece, parece até ironia do destino.

Os dias foram passando no decorrer dessas três semanas, evitei ao máximo encontrar a Luthor, e até agora deu certo, mas provavelmente de hoje eu não escapo, noite de jogos e minhas irmãs estavam me arrastando até o apartamento do J'onn.

O lugar estava cheio com nossos amigos, só faltava dois deles, Lena e James, esses que chegaram juntos e atraindo a atenção de todos quando o homem passou o braço pela cintura dela.

Meus olhos se conectaram com os da morena antes do pior acontecer.

Nós queríamos contar pra vocês antes, mas sabem como a Lena é - a voz irritante do falou, sorrindo feito um idiota.

Ninguém estava realmente surpreso, acho que estavam mais abismados do que surpresos, mas logo parabenizaram o novo casal

Eu nem conseguia olhar pra cena, no meio da conversa pedi licença e sair até a varanda do apartamento, meus pulmões precisavam de ar.

O vento batendo contra meu rosto me fazendo estremecer, um arrepio percorreu pela minha espinha, olhei pra minhas mãos e elas tremiam, minha visão ficou turva por alguns instantes e de repente tava difícil respirar.

— Thalia, tá tudo bem? - um toque foi disposto em meu ombro, e em uma reação negativa empurrei a pessoa sem ao menos verificar quem era - relaxa, não vou fazer nada contra você - Lena estendeu a mão em minha direção, mas parecia que os movimentos dos meus membros sumiram.

Meu peito pesou, causando uma dor horrível na minha caixa torácica, Lena se aproximou mais quando me agachei, apoiando meus braços no joelho.

— Por favor... Não se aproxima - minha voz saiu mais falhada do que eu gostaria, mas a mulher pareceu entender o recado.

Buscando na minha mente coisas que me acalmaram demorou um pouco mais que o normal pra minha respiração voltar de forma contínua.

Lena me olhava de forme preocupada, ela colocou a mão sobre minha testa e pescoço, talvez verificando minha temperatura, afastei sua mão da minha pele com cuidado, ignorando a sensação de conforto que ela me trouxe.

Eu não poderia deixar isso acontecer.

— Eu tô bem - falei em um suspiro, voltando a ficar totalmente de pé - você pode não comentar sobre isso com ninguém? - perguntei envergonhada, não era a melhor coisa do mundo ter uma crise na frente da pessoa que você gosta, principalmente nessa situação.

— Thalia, não, isso é perigoso.

— Eu sei me cuidar, Luthor - isso soou mais rude do que eu esperava, a mulher notou isso também, pois logo assumiu uma postura mais séria - desculpa, eu não quis ser grossa - suspirei, desviando do olhar de pena da Luthor - eu sei lidar com isso a muito tempo, não precisa se preocupar.

— Thalia...

— Aí estar você - James apareceu, abraçando Lena por trás, ignorando totalmente minha existência - estava te procurando, querida.

Sem ao menos pedi licença passei pelos dois, voltando pra sala e pegando o copo de whisky da mão de Alex, virando tudo de uma vez, minha irmã me olhava surpresa, em choque, mas isso eu resolvi depois.

— Eu preciso de mais - a ruiva ao menos questionou, apesar do meu tom de desespero.

— Na mesa - ela apontou pra mesinha no canto da sala, Alex segurou meu pulso me impedindo de ir até lá - o que tá acontecendo?

— Eu preciso esquecer alguém, rápido - justifiquei, me soltando do seu aperto e indo até a bebida.

Ela desceu queimando minha garganta, mas não incomodava tanto quanto ver eles juntos.

O resto da noite eu passei com alguns copo de bebida na mão, nada muito preocupante.

Só preciso dar um jeito nisso, rápido.

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Eu nem sei mais o que tô escrevendo, esse é o último de hoje (eu acho né).

Voltando as raízes.

Voltando as raízes

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*Sem revisão*

Imagine girls - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora