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Sabe quando você entra em uma conversa profunda com alguém e então tudo parece perder um pouco o sentido até você ter noção do que estar falando? Foi isso que aconteceu, e toda uma conversa sobre pecados me levaram a estar em uma banheira, com a garota que me fazia ter os pensamentos mais pecaminosa de toda a minha miserável vida.
Lorraine tinha um copo na mão, ela se aproximou e sentou no meu colo, a água da banheira estava fria, mas não era como se isso importasse, aconteceria um ato sagrado aqui e agora.
- Você se reconhece como pecador precisando da salvação de Deus? - ela soprou, segurando meu rosto com uma mão e esperando minha resposta.
- Não - soltei em um suspiro, a garota prendeu um sorriso, voltando a se concentrar e balançando a cabeça - você tem que dizer assim?
- Você se conhece como pecador? - ela suspirou depois da pergunta, se movendo no meu colo.
- Sim.
- E você se arrependeu dos seus pecados?
- Sim - a morena sorrio de lado, levando a mão até meus óculos e retirando a armação do meu rosto.
- Você se dedica a verdade para todo o sempre?
- Sim, eu faço.
A ponta dos seus dedos se arrastaram sobre minha pele, acariciando minha bochecha e afastando uma mecha do cabelo, sua mão desceu para minha nuca, segurando o local com força antes de pega o copo cheio de água e derramar lentamente sobre minha testa.
Lorraine acompanhava a trajetória da água com os olhos, quando a pequena corrente se aproximou da minha boca, a mais baixa fez isso antes, juntando nós duas em ósculo perfeitamente encaixado, minhas mãos subiram para dentro do meu moletom, ela subia mais em meu colo como se seu corpo não estivesse quase se fundindo ao seu. A água em nossa volta começou a balançar quando segurei sua cintura e comecei a conduzir seus movimentos, enquanto nossas bocas estavam se enroscando uma na outra.
Day separou nossas bocas com um sorriso, sua mão ainda acariciava meu rosto e minhas mãos não podia deixar de tocar a garota.
- Acho que você não se arrepende dos seus pecados.
- Eu estou pouco me fudendo pra eles - minha resposta foi certeiro, a minha boca voltou a colar na sua e nossas mãos começaram a brincar com as partes de nossos corpos, não sabíamos onde colocar ou tocar, mas iríamos descobrir da forma mais prazerosa e pecaminosa que o ser humano conhece.
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Que pecado...
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