Kate Bishop

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A noite em Nova York poderia significar muita coisa, acontecer mais coisas ainda, e isso inclui crimes "pequenos" que os heróis da cidade não ligam.

Salvar o mundo? Sim, salvar uma pessoa de perder o pouco que tem? Perca de tempo. É assim que eles pensam.

E eu não posso deixar isso acontecer por mais tempo, seria cruel demais com as pessoas.

— Idiota - murmurei, jogando a faca suja ao lado do corpo desacordado.

O adolescente que estava sendo atacado por ele olhou pra mim assustado, mas logo pegou a bicicleta e se mandou. Puxei do meu cinto um spray pequeno de tinta, marcando o cara no chão, deixando a faca no seu bolso e amarrando seus pulsos contra um cano de metal, até ele acordar alguém chamaria a polícia.

Era minha hora de ir embora, porém assim que me virei para o outro lado, tinha uma flecha  apontada em minha direção, a garota por trás do arco não era nada mais e nada mesmo que Kate Bishop, minha quedinha da faculdade. Ela me olhava com raiva, e eu me perguntei o que tinha feito de errado pra ela tá aqui.

— Oh, Kate Bishop - pronunciei seu nome com uma falsa surpresa, levantando minhas mãos em rendição - não esperava encontrar você por essas bandas da cidade.

A garota parecia mais que surpresa com minhas palavras, eu também ficaria assustada se alguém de máscara e que acabou de derrubar um cara de dois metros soubesse meu nome.

— Quem é você? - sério isso? Que pergunta clichê.

— Não sou de revelar minha identidade no primeiro encontro.

Kate Bishop continuou apontando a flecha em minha direção, mantendo a postura tensa enquanto estudava meu rosto mascarado. Era estranho encontrá-la aqui, especialmente depois de todos esses anos desde a faculdade. No entanto, eu não podia deixar que ela atrapalhasse minha missão de fazer o que os heróis da cidade ignoravam.

— Desculpe, mas não posso me dar ao luxo de ficar por aqui e conversar. Tenho um trabalho a fazer - expliquei, mantendo minha voz calma apesar da situação tensa.

Kate arqueou a sobrancelha, ainda sem abaixar o arco. Seu olhar era incisivo, como se estivesse tentando decifrar quem eu era.

— Você não respondeu minha pergunta. Quem é você? E o que estava fazendo com aquele cara?

Respirei fundo, ponderando como responder a isso sem revelar minha identidade. Decidi ser evasiva, afinal, eu estava acostumada a isso.

Imagine girls - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora