Max Mayfield

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— Isso não vai dar certo - resmunguei, recebendo uma revirada de olhos da ruiva.

— Você não vai cair, relaxa.

Max tinha me convencido a andar de skate, no caso, me ensinar a andar, e eu já tinha me arrependido de ter concordado com essa ideia.

Nós estávamos em uma rua que não era tão movimentada, a ruiva colocou o skate no chão e estendeu a mão na minha direção, mesmo estando apreensiva segurei nela, e com cuidado subir no skate.

A mais velha ficou de frente pra mim, segurando minhas duas mãos, eu até consegui me equilibrar em cima dele, mas as vezes deslizava, me fazendo apertar mais a mão da garota.

— Você tem que ficar calma, se ficar tremendo ele vai continuar andando - Max falou, e eu só não lhe dei um tapa porque nossas mãos estavam entrelaçadas - relaxa, amor, você tem que dobrar um pouco os joelhos pra melhorar no equilíbrio - ela começou explicando, soltando uma das minhas mãos pra segurar minha cintura - com o pé da frente você vai direcionar ele com seu corpo e com o de trás vai controlar a velocidade, entendeu?

Mesmo tendo entendido, eu tinha certeza que a partir do momento que ela me soltasse eu cairia de cara no chão.

E bom, não foi bem o que aconteceu, mas foi quase.

Consegui pegar algum impulso, e até direcionar o skate, mas quando Max me soltou por completo acabei perdendo toda a confiança e meu equilíbrio foi afetado, me fazendo ir de encontro ao chão. Agora minhas mãos estavam raladas juntas aos meus joelhos, até mesmo um corte no queixo, nesse momento eu só queria abrir o berro e chorar pela dor insuportável, mas consegui manter a postura.

Mas logo se abaixou ao meu lado, segurando meu rosto um tanto preocupada, a ruiva não me deixou falar em nenhum momento.

— Droga, me desculpa, eu não devia ter soltado você sem avisar, caramba, a gente deveria ter ido pra outra rua, essa tem muitas pedras... - Mayfield não parava de falar enquanto examinava meu corpo, sua feição de preocupação me deixou com um aperto no peito.

— Max, tá tudo...

— Não tá! Você se machucou - um bico se formou em seus lábios, eu achei que ela choraria a qualquer momento, eu puxei pra sentar comigo no chão - nós vamos ficar doentes se continuarmos aqui.

— Eu não me importo - minha mão alcançou seu rosto, puxando ela pra colar sua boca na minha, foi um selinho inocente que a ruiva separou depois de alguns segundos - amor...

— Eu tô falando sério, Steve vai me matar quando tiver nesse estado, e se você adoecer vai ser pior.

Eu revirei os olhos com o seu drama, eu sabia que ela estava preocupada, eram as poucas vezes que tive chance de ver essa Max, mas eu estava adorando.

A ruiva me ajudou a levantar com cuidado, e fomos caminhando de volta pra minha casa, a todo momento ela me perguntava se estava doendo ou coisa do tipo.

Já em casa, Max me ajudou a limpar os ferimentos, tivemos sorte de que não tinha ninguém em casa, eu tomei um banho rápido e quando sai fiz Max também tomar, emprestei uma roupa minha pra ela e nos deitamos na minha cama.

Mayfield abraçava minha cintura e tinha o rosto na curvatura do meu pescoço. Convenci ela a passar a noite comigo, então foi isso o que fizemos.

Era o que eu queira desde o início, um dia aproveitando com minha garota.

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Eu tô carente, mas não tô sabendo escrever boiolagem, não sei o que tá acontecendo.

Eu tô carente, mas não tô sabendo escrever boiolagem, não sei o que tá acontecendo

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Imagine girls - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora