Alessandra Negrini

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O luz do sol invadia o quarto pelas frestas da janela, o incomodo da luz em meu rosto me fez acordar aos poucos, sentindo um peso a mais em meus braços.

Alguns minutos tentando acordar pra valer e finalmente me dei conta de que na cama tinha uma pessoa a mais do que geralmente tem, Alessandra estava deitada do meu lado esquerdo, com o rosto na curva do meu pescoço e seus braços ao meu redor, nossa filha mais nova fazia o mesmo que ela, mas do outro lado.

Um resmungo sonolenta de Maia foi capturado pelos meus ouvidos, a garotinha coçou os olhos, bocejou e voltou a fechar eles, ainda com a cabeça no meu peito, usei minha mão pra fazer um cafuné nela, e isso a fez voltar a dormir rapidinho.

Diferente de Alessandra que acabou acordando com essa movimentação, a mulher deslizava seu nariz pela extensão do meu pescoço, trazendo arrepios pela minha espinha.

— Bom dia - falou baixinho, talvez para não acordar a garota em meus braços.

— Bom dia, amor - respondi no mesmo tom.

A mulher levantou a cabeça, olhando pro meu outro lado, ela abriu um sorriso meio brincalhão antes de levar uma das mãos até o rosto da nossa filha, afastando alguns fios de cabelo do rosto dela.

— Agora eu tenho que dividir meu travesseiro particular - disse, com um bico emburrado, eu rir pela sua implicância, puxando ela pra deitar de novo.

— Não seja ciumenta, querida.

Nós ficamos na cama por mais algum tenho, conversando sobre nosso semana, não tivemos tempo pra isso ontem, eu tinha passado as últimas três semanas fora por causa do trabalho e isso resultou em bastante saudades, principalmente porque nunca passei tanto tempo fora depois que tivemos Maia.

Alessandra falava sobre os projetos que ela foi chamado, a mulher ainda não tinha aceitado nada, estava analisando os papéis e o trabalho em si. A minha pediu minha opinião sobre eles, apesar de eu ter certeza de qual ela vai escolher.

Em meio a essa conversa Mais acabou acordando, ela sempre era manhosa pela manhã, então ficou ainda alguns minutos colada em meu corpo enquanto recebia um cafuné da minha esposa, mas logo se levantou, deixando um beijo na bochecha de cada uma de nós e foi pro seu quarto, ela disse que iria tomar banho, mas eu não duvidava nada de que iria acabar caindo no sono de novo.

Sozinhas no quarto, Alessandra deitou sobre mim, usando os dois braços pra mim abraçar, eu ri da manha dela, levantando com a mais velha nos braços e indo até o banheiro, sentei ela na bancada da pia e fiquei entre suas pernas, nós escovamos os dentes e Alessandra não demorou em colar nossas bocas em um selinho.

— Eu estava com tanta saudade desse beijo  - sussurrou, sorrindo contra meus lábios.

— Acredite, eu estava mais - devolvi o sussurro, apertando sua cintura com minhas mãos.

Nossas bocas se conectaram de novo e dessa vez não foi só um beijo de bom dia, Alessandra mordia meu lábio inferior enquanto minhas mãos exploravam seu corpo por baixo do seu pijama.

— Que tal matar a saudade no banho? - propôs, já puxando a parte de cima do pijama e encontrando seu dorso completamente nu.

— Acho uma ótima ideia.



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esse aqui é o capítulo 100 desse livro, sabem o que significa? Isso aí, acabou 🤠








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Até a próxima, galera 🤙

Imagine girls - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora