Carina Deluca

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Entrei na sala de estar do apartamento que eu dividia com minha namorada, me deparando com ela concentrada em algo na parede — provavelmente pensando em algo — e com o notebook meio abandonado no seu colo.

Me aproximando dela devagar e em silêncio, minhas mãos nos ombros da italina e deixando um beijo na curva do seu pescoço.

– Pensativa, querida? - a morena virou o rosto em minha direção, sorrindo de lado e me puxando até ela.

Dei a volta no sofá, me sentando bem perto da morena, minha mão voou para a sua nuca, começando uma carícia leve no local, Carina deitou a cabeça no meu ombro, deixando o aparelho de lado.

Carina tinha chegado a poucas horas de um plantão, em teoria era pra ela está descansando, e isso tem me preocupado por acontecer com bastante frequência, ela não anda descansando e sempre estar trabalhando em algo, eu nem consigo acompanhar seu ritmo.

– A senhorita não deveria está dormindo? - perguntei, recebendo em resposta um gemido da italina - Carina...

– Eu tô bem, quando eu senti que preciso diminuir o ritmo, eu faço - ela murmurou, escondendo o rosto na curva do meu pescoço.

Um silêncio se estabeleceu entre nós, eu continuava com o cafuné, Carina se agarrou mais ao meu corpo e pude sentir ele meio febril.

– Amor - chamei, e não recebi uma resposta.

A respiração calma dela contra minha pele era um sinal de que a mesma tinha caído no sono, com cuidado me soltei dos seus braços, pegando ela no colo para levá-la pra o quarto.

Com ela já na cama, fechei as janelas e liguei o ar-condicionado, deixando ela mais confortável.

Voltei pra sala e resolvi fazer uma sopa, a quase febre pode ser um sinal de gripe e é bom eu já me preparar pra cuidar dela.

Algumas horas depois, já com tudo pronto, Carina acordou manhosa, o corpo quente e com birra. Eu estava tentando convencer ela a tomar um remédio pra febre baixa, e depois ir comer a sopa que preparei, mas a mulher é muito teimosa.

– Amor, você é médica, sabe como isso funciona - falei quase choramingando, segurando o comprimento e um copo d'água na frente da Deluca.

A obstetra olhou para o remédio com um bico emburrado, alternando o olhar entre o remédio e eu, com um suspiro cansado ela pegou a pílula da minha mão e engoliu junto com um gole da água.

– Feliz? - perguntou com ironia, sentando no balcão da cozinha com uma carranca.

– Se isso quer dizer que minha mulher vai ficar bem, sim, tô muito feliz - respondi, me aproximando e beijando sua bochecha vermelha, só não sei se era pela febre ou pelo meu comentário - agora você vai comer um pouco e descansar mais um tantinho, está bem?

A italina só concordou com um murmúrio, me puxando para um abraço quando tentei me afastar.

– Amor...

– Você tá quentinha, é confortável - sussurrou contra meu pescoço, me fazendo ri pela sua carência repentina.

– A sopa também é quentinha, carinõ.

A sopa não é minha mulher, então shiu...

Eu desisti de lutar contra ela, me entregando ao abraço e esperando pacientemente que ela decida comer a sopa.

Por que médicos são sempre os piores pacientes?

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tá bom por hoje, né?

Aí ai, essa mulher me faz ter pensamento que ó... eu vou pro inferno.

 eu vou pro inferno

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*Sem revisão*

Imagine girls - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora