Capítulo 20

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Amanda POV's on:

Depois do banho eu descansei um pouco com o Antônio. Só iríamos para a festa da noite seguinte. Naquela noite, nós só saímos para jantar com a dona Wilma, a Carol e alguns amigos do Antônio, em restaurante bem pertinho da casa da dona Wilma.

O jantar foi maravilhoso, todos eram muito receptivos e carinhosos comigo, me receberam da melhor maneira possível. Parecia um extensão do cuidado e amor que eu e Antônio temos um pelo outro, bem que dizem que o amor atrai amor. Todos me abraçaram e acolheram como se me conhecesse a anos, me senti em casa. Apesar de todos que estavam conosco deduzirem que estávamos juntos, mantemos um certo distanciamento, já que todos do restaurante não tiravam os olhos de nós dois.

Quando retornarmos para a casa da dona Wilma, agradeci pela noite maravilhosa e eu Antônio fomos nos deitar. Enquanto ele mudava sem parar os canais da TV, a procura de algo para assistir, eu mexia no celular fazendo cafuné em seus cabelos:— todo mundo adorou você — ele disse todo contente olhando pra mim — a Carol é extremamente seletiva, nunca presenciei ela amiga de alguém tão rápido. Você conquista todo mundo.

Sorri boba fazendo carinho em seus cabelo. Os fios estavam um pouco menores do que da última vez que nos vimos. Ele inclinou mais um pouco a cabeça e depositei um beijo em seus lábios:— eu e a Carol somos melhores amigas — o olhei com deboche dando os ombros sorrindo — ela é muito legal! Na verdade todos são, gostei muito de todos.

— Só não gostei de uma coisa....

— Do que? — perguntei acarinhando seu rosto.

— De não podermos ficar assim grudados... — ele me abraçou, fazendo com que meu corpo ficasse por cima do seu — eu amei o jantar, mas queria que terminasse logo, para ficar assim com você, sozinhos e grudados... tô querendo te grudar desde o aeroporto — nos beijamos e Antônio fez um leve carinho em um dos meus ombros brincando com a alça da minha blusa — você estava linda com aquele vestido, um espetáculo.

— Obrigada — sorri sem mostrar os dentes. Cruzei os braços sobre seu peitoral e apoiei o rosto sobre os mesmos, enquanto o encarava de perto — você sabe querido, enquanto a gente não assumir temos que ficar nessa... — ele afastou meus cabelos olhando em meus olhos — por mim, a gente já tinha ligado o foda-se e estava por agindo como o casal que a gente é... não vejo motivo pra ficar adiando, mas você....

— Amor... — ele me olhou com carinho — eu tenho motivos, você sabe que não quero que nada dos meus erros respingue em você e te prejudique, você tá em um momento legal, eu não vou deixar que estragarem isso — ele afagou meus cabelos sorrindo fraco — eu te amo tanto, tanto, chega doer! Não quero que nada pese pra você...

— Eu também já disse minha opinião sobre isso... — inclinei um pouco a cabeça para o lado respirando fundo — você não tem que me colocar em uma redoma, é a dois, temos que resolver juntos... se não tem que ser pesado pra mim, também não tem que ser pra você — Antônio segurou meu rosto beijando-me calmamente cheio de afeto, deixando nossas línguas bailarem em harmonia. Eu podia sentir suas mãos quentes acariciarem meu rosto de forma delicada.

Antônio finalizou o beijo com um selinho e traçando meu rosto com os dedos:— Você chegou hoje, não vamos falar sobre assuntos que te chateia — ele respirou fundo beijando-me brevemente — vamos aproveitar que a minha mãe é liberal — ele sorriu beijando meu rosto — aproveitar, quando formos pra Bahia seus pais vão nos colocar em quartos separados e seu Emanuel nem vai deixar a gente se beijar — gargalhei escondendo o rosto em seu peito.

— Meu pai nem vai te deixar no quarto de visita, vai colocar você para dormir com o Lucas, pra ele ter certeza que não estamos aprontando.

— Se ele soubesse que eu não faço nada, sou um garoto inocente e que você que me coloca a perder.

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