Capítulo 86

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Antônio POV's on:

Havia chegando o dia do casamento da Ana, estava em um sono profundo, dormimos bem tarde esperando a finalização do vestido da Olívia. As únicas pessoas que Olívia ficava que não fosse eu ou a Amanda, estava entre as madrinhas e padrinhos, ou era a noiva. Então achamos melhor entrarmos com ela. Não queríamos perder a cerimônia tendo que sair para busca-la ou deixá-la aos berros com alguém que ela não se sentisse confortável.

Acordei na manhã do casamento com a Amanda colocando a Olívia sobre meu peito. Assustei abrindo os olhos e abraçando a bebê que ainda estava sonolenta:— Que foi? — perguntei olhando a bebê afundando o rosto em meu peito, querendo voltar a dormir.

— Eu já tô saindo, amor... — a loira se aproximou me dando um selinho — as madrinhas vão com a Ana para um spa — ela colocou a bolsa no ombro — tem leite congelado para a Olívia, se não for suficiente, me avisa que te mando o endereço e você leva ela para mamar — balancei a cabeça positivamente — ela não mamou, então não demora a dar a mamadeira... — ela me beijou novamente — beijo, qualquer coisa me liga.

— Beijo, princesa — mandei um beijo no ar — divirta-se! — Amanda sorriu e acenou saindo do quarto.

Eu e Olívia cochilamos mais um pouquinho, acordei um pouquinho mais tarde primeiro que a bebê. Tentei acorda-la, eu iria aquecer seu leite e estava com medo de deixá-la sozinha na cama. Ana e Victoria passou os últimos dias tentando ensinar a bebê a engatinhar, Olívia ainda não conseguiu, não tem tanta condenação motora, mas rolar e rastejar pela cama, a neném aprendeu e virou sua diversão preferida. Eu e Amanda não podemos deixá-la sozinha um segundo sequer.

Beijei o rosto da bebê lhe olhando:— acorda minha preguicinha — disse acariciando seu rosto, a bebê sorriu piscando vagarosamente — hoje é o casamento da tia Ana, a gente tem que se arrumar, princesa! — sorri ao vê a neném se espreguiçar em meio a um bocejo — que preguiça, meu Deus! — apoiei levemente a cabeça sobre a bebê tomando seu cheirinho — você não pode ficar sozinha, vai ficar rolando na cama e cair! — falei me sentando na cama e fazendo o mesmo com a Olívia. Com os cabelos bagunçados e ainda a bocejar, a bebê foi desmoronando para o lado, gargalhei e a segurei com uma das mãos — bora equilibrar esse corpinho? — sorri e ela também — que cabelo é esse minha princesa? — sorri passando a mão tentendo arrumar os cabelos de Olívia, mas foi sem sucesso. Observando o que eu fazia, a neném pousou a cabeça em meu braço toda dengosa, logo depois se afastou firmando-se sentada.

Todo bobo fiquei olhando-a sentadinha a minha frente esperando a preguiça ir embora, mas não demorou muito. Estava fazendo um vídeo para mostrar seu cabelo igualzinho ao meu quando acordo, bem estilo piu piu maluco, quando Olívia foi pendendo para o lado e caiu sobre o colchão sendo tomada pela preguiça.

Antônio via story

Gargalhei e aceitei que ela só queria dormir um pouquinho mais

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Gargalhei e aceitei que ela só queria dormir um pouquinho mais. Coloquei alguns travesseiro fazendo uma barreira para ela não cair e fui aquecer seu leite. Quando voltei a neném já estava mais desperta, porém continuava deitadinha.

— Vem — peguei a bebê lhe dando a mamadeira.

A manhã passou em um piscar de olhos, o casamento seria pouco no comecinho da tarde. Amanda ainda não havia retornado, para não atrasar, comecei a arrumar Olívia. Penteei seus cabelos de lado tentando deixá-los o mais alinhados possível colocando a tiara da cor de seu vestido. O vestido estava uma graça, era da mesma cor do da Amanda, porém cheio de borboletas e rodado, a neném estava uma princesa. Como sempre, era um sacrifício deixar o laço em sua cabeça. Tinha 15 minutos que ela estava pronta e até o momento eu não havia conseguido fazer um registro, quando ela não arrancava o laço, balançava os pezinhos até que o sapatinho saísse. E não adiantava reclamar, ela não me levava a sério nunca, não sei quem ela puxou tão teimosa. Claro que sei, mas não confessaria nunca.

Amanda já chegou atrasada em casa. Ficou com Olívia enquanto eu me arrumava apressadamente. A loira estava linda, a cor escolhida para as madrinhas realçou ainda mais seus olhos e sua beleza única. Eu estava babando pela minha loira.

Voltei a sala segurando a gravata e o paletó:— pode me ajudar, por favor — disse mostrando a gravata.

— Claro — ela se aproximou colocando Olívia sentada no chão entre nos dois.

— Você tá linda! — disse lhe entregando a gravata.

Amanda sorriu:— agradecida! — beijou meus lábios me ajudando a usar o adereço.

— Tem alguém puxando minha calça... — sorri sentindo Olívia esticar o tecido da barra da minha calça, querendo que eu a pegasse , logo começando a resmungar.

— Sempre assim... — ela riu — inclusive ela tirou o meu brinco e não encontro em lugar algum! — Amanda prendeu a gravata e me elogiou — pronto, tá gatissimo!

— Agradecido! — pisquei um dos olhos usando o paletó e me abaixei pegando Olívia — e aí, o que achou do look do papai? — perguntei a bebê que sorriu — eu sei, eu sou gatão — Olívia sorriu ainda mais.

— Eu sei que você é bem lindo, mas pode me ajudar a achar o outro brinco? — ela apontou para a orelha vazia.

— Claro! — vasculhei o olhar pelo chão da pequena sala — vocês estavam onde? — perguntei a procurar.

— Aqui no sofá — ela caminhou em direção ao sofá levantando as almofadas.

— Você tá demais, garotinha — disse averiguando se o brinco não estava com a bebê. Mas nem sinal. Até que Amanda virou-se pegando sua bolsa — achei — disse rindo.

— Cadê? — girou me olhando.

Me aproximei:— vira — falei e a loira virou-se sem entender. O brinco estava pendurado no vestido da mulher — aqui — disse tirando a peça com cuidado para não estragar o vestido e entregando a Amanda.

— Eu não ia achar nunca! — falou colocando o brinco e virando-se para o espelho — desfiou? — analisou o vestido olhando seu bumbum exuberante.

— Não...— falei olhando a curva avantajada. Eu era muito abençoado — bora? — me aproximei beijando seus lábios e aproveitando para deixar um aperto seu bumbum.

— Meu batom! — ela disse afastando nossos lábios e limpando com cuidado o canto da boca — limpa essa boca, e vamos — falou rindo.

O caminho foi tranquilo, e chegamos a tempo, tinha padrinhos mais atrasados que nós. A cerimônia de casamento foi linda. Como um bom pisciano eu chorei durante quase todo o casamento, parecia que eu que era um dos noivos. Se eu já estava assim no casamento da Ana, no meu, acho que alagaríamos o espaço. Eu com as lágrimas e Amanda com a chuva que sempre trás. Mas por fim, foi tudo lindo.

Como sempre, eu como o velhote do rolê já estava a cochilar, enquanto Amanda dançava na pista com as amigas. A maioria dos convidados já tinham se despedido, só resta as doc's e seus vassalos, ou melhor, maridos, namorados e noivos. E diferente das outras crianças que estavam a dormir, Olívia parecia elétrica, à energia da bebê era igual a da mãe. A pequena adorava uma bagunça. Sorridente e apenas de fralda, a neném dançava no colo da Pamela, era o chaveiro do grupo de amigas, ou talvez a mais nova integrante da turma, a animação ela tinha de sobra, passaria facilmente a noite ali a dançar. Mesmo louco para ir para casa, assisti-las felizes me bastava. Talvez fosse isso, o velhote aturava qualquer coisa pela as duas.

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