Capítulo 58

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Antônio POV's on:

Acordamos tarde no dia seguinte. Virei algumas vezes cheio de preguiça, até que avistei a minha loira linda ao meu lado. A minha mulher dormindo serenamente era a maior perfeição do mundo. Aproveitamos a beça aquela madrugada, namoramos, cantamos, rimos, conversamos, namoramos mais um pouco, brincamos, namoramos de novo... Não poderia estar mais feliz aquela manhã. A nossa frente estava o mar, o som das ondas, a natureza. Eu me sentia no paraíso. Peguei o celular batendo uma foto dos nossos pés e postando no Instagram. Não havíamos dado sinal de vida, precisava mimar nossas queridas docshoes. Não podemos deixá-las muito tempo sem supervisão.

Espreguicei jogando o celular na mesa de cabeceira improvisada de caixotes e afastei o lençol para me levantar da cama. Eu iria buscar nosso café da manhã. Mas ao primeiro movimento que fiz, de imediato, a loira segurou meu braço impedindo que eu levantasse:— fica aqui mais um pouco, amor — ela falou toda manhosa.

— Sensor de presença? — perguntei deitando novamente e beijando sua testa.

— Necessidade de um carinho nas minhas costas e um cafuné — ela riu sem mostrar os dentes — por favor.

— Quanto dengo nessa manhã — sorri puxando a mulher para meus braços. Abracei seu corpo enlaçando um dos braços em sua volta, acariciei suas costas nuas e com a mão livre iniciei um cafuné em seus cabelos.

— Que coisa boa! — ela disse com os olhos fechados apenas aproveitando o carinho. Se concertou um pouco, tentando ficar mais confortável e apoiou uma das pernas sobre mim — amor? — sussurrou.

— Oi? — disse apoiando a minha cabeça sobre a dela.

— Será que ainda conseguimos pegar o café da manhã do hotel? — ela mordeu a própria língua sorrindo.

Soltei um gargalhada alta:— não — falei em meio aos risos — talvez o almoço, mas o café da manhã não.

Ela fez biquinho:— a gente tá com fome, amor — falou cheia de dengo quase miando.

— Bom, eu sei que vocês só comeram algumas frutinhas e guloseimas, mas é que agora, agora, só tem uva... — juntei os lábios erguendo as sobrancelhas e a loira de imediato arregalou os olhos me encarando, gargalhei beijando sua cabeça — eu já pedi um café pra gente, provavelmente os meninos deixaram lá fora, eu estava indo averiguar isso, antes de ser escravizado por um cafuné.

— Você pensa em tudo — com certa dificuldade ela tentou se sentar, mas falhou — graças a Deus pelo meu futuro marido! — apoiei as mãos em suas costas e a ajudei a se sentar — obrigada — a loira puxou um travesseiro se recostando — eu quero saber o que vai ser de mim... — reclamou levando as mãos até a base da coluna — essa barriga ainda vai crescer, como vou conseguir me sentar? — ela disse alisando a barriga — eu nunca pensei que pesasse tanto.

— Eu tô aqui — disse sorrindo — vou fazer tudo, estou de férias pra dedicar as minhas garotas — segurei sua mão dando um beijo, em seguida beijando seus lábios — vou buscar nosso café — falei me levantando.

Não demorei, apenas peguei a cesta que estava um pouco distante da cabana. Coloquei a cesta sobre a cabana e de imediato Amanda pegou um pão de queijo.

— Hummm... — disse saboreando o alimento e depois virou a mão para mim — meu anel é muito lindo, olha como brilha! — ela riu — meu irmão, eu vou postar uns três carrosséis de foto exibindo meu anel.

Gargalhei:— Eu sei... — disse servindo café para a mulher.

— Amor — ela disse recebendo a xícara — nós só vamos nos casar depois que Olívia nascer? — perguntou tomando um gole de café.

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