Obs: capítulo com passagem temporal, narrado por Amanda e Antônio, atenção na alternância de na narração. 🫶🏻Antônio POV's on:
A semana seguinte foi bem corrida. Passei mais alguns dias com a minha mãe matando a saudade, depois embarquei para Bahia. Os primeiros dias fiquei na casa de meu pai. Estava com saudades, desde de saída do bbb, não havíamos nos encontrado. Já Amanda, continuava com a família dela, também aqui na Bahia, mas em outra cidade. Nos falávamos a toda momento, mas beirava quase 10 dias desde a última vez que nos vimos. Prometi a ela que passaria pra visitar a todos, antes de voltar para o Rio, pelo menos 2 dias lá. Também convenci meu pai, que a minha estadia terminaria mais cedo, pois buscaria Amanda para visitá-lo. Curioso para finalmente conhecê-la, ele aceitou até bem minha proposta.
Alguns dias depois cheguei a casa dos pais da Amanda, foram muito legais os dias em que estive lá. Eu o Sr. Emanuel maratonamos poker, Amanda e o Lucas até tentavam, mas vitória sempre ficavam entre o Sr. Emanuel ou comigo. Também comemoramos atrasado o aniversário dele, que havia sido a alguns dias atrás, dona Regiane fez as tortas, bolos, sobremesas tudo dos sabores preferidos dele. Dona Regiane estava radiante, segundo ela, se sentia completa em ter a Amanda por tanto dias em casa, e a família toda reunida lhe fazia completa. Acho que eu também devo ser incluído nessa felicidade. Afinal, ela me mimava muito, como se eu fosse um de seus filhos, no fundo eu realmente me sentia assim, o levantava o ciúmes do Lucas e da Amanda, não aceitavam meu reinado. Mas digo com propriedade, todos estávamos bem felizes. Foram bons dias.
No meu último dia na Bahia, prometi a meu pai que levaria Amanda para almoçar com ele e minha madrastra, os pais da Amanda ficaram a choramingar, parecia que eu estava roubando a menina deles para nunca mais devolver. Eles queria aproveitar cada segundo com ela, já que em dois dias ela voltaria para os trabalhos no Rio e São Paulo, não teria previsão de outra visita. Eu também não os veria novamente tão brevemente, depois do almoço na casa de meu pai, eu iria para o Rio a trabalho e de lá embarcaria para Miami nos próximos dias. Me despedi deles com o coração já cheio de saudade e com a alma cheia de agradecimento por ser tão acolhido. Já Amanda ainda voltaria para Feira de Santana, decidimos que não retornaríamos juntos, evitando especulações, já que os últimos dias haviam sido tão bons, sem a impressa em cima.
Meu pai amou a Amanda, fez questão de mostrá-la todos os álbuns de família, a convidou pra conhecer até nossos parentes de 5º grau, linhagem que nem eu havia conhecido. Assim como minha mãe e alguns familiares maternos, meu pai estava completamente encantado pela Amanda. Ela tem o dom de cativar a todos.
Única reclamação do meu pai, era que um dia foi muito pouco, que eu devia vim mais vezes e trazer a Amanda comigo. Chegou até cogitar que mesmo eu estado fora, ela deveria marcar de visitá-lo quando viesse ver os pais. Ficaram um bom tempo a planejarem passeios. Perdi toda a minha família pra uma loira de 1,60.Nos despedimos na casa do meu pai, Amanda não foi comigo até o aeroporto, última vez que fizemos isso o alvoroço foi demais. O pai dela a buscaria ao cair da noite. Nos despedimos já com o coração minúsculo e cheios de saudades. Mas logo nos reencontraríamos.
Antônio off.
Amanda POV's on:
Os meus últimos dias na Bahia debaixo das asas dos meus pais foram maravilhosos pra caramba, dias incríveis e necessários. Meus pais me mimando, tendo o Lucas por perto pra implicar, revendo amigos queridos e descansando. O dia de ir embora foi daquele jeito, a minha mãe e eu parecíamos competir para ver quem chorava mais. Não sabíamos ao certo quando eu conseguiria outro espaço na agenda, começaria a gravar, tinha os cursos que estava a fazer, planejamentos, publis, muita coisa e uma distância considerável. Mas prometi que não demoraria tanto, daria um jeito de vim visitar o quanto antes. A mesma promessa fiz ao pai do Antônio durante minha visita a alguns dias atrás. Garanti que voltaria o quanto antes e traria o Antônio comigo para visitá-lo. Como? Ainda não sei, mas tenho certeza que cobrariam.
A Bel havia conseguindo um apartamento pra mim no Rio, tinha fechado um trabalho durante todo o próximo trimestre. Trabalho com grandes possibilidades de ser prolongado o período de gravação. Além do meu curso que seria presencial no projac. Apesar de gostar do flat, optei pelo apartamento, era maior, mais seguro e bem mais privado. Em São Paulo as idas seriam poucas por causa do próximo trabalho, então decidi que quando fosse pra lá ,ficaria em hotel, no momento era melhor um lugarzinho aconchegante no Rio. A Belzinha e o João me ajudaram com tudo como sempre. Quando cheguei, o lugar já estava com carinha de lar e totalmente aconchegante. Algumas coisas que eu havia encomendado já estava no lugar e faltava comprar outras, mas o apartamento estava lindo.
Acordei na manhã seguinte com um cheirinho cafezinho especial. O Antônio havia retornado de Angra durante a madrugada, mesmo assim veio me fazer uma surpresa pela manhã:— bom dia, dorminhoca — ele disse ao me ver pisar na cozinha.
— Bom dia, amor — disse o abraçando — chegou que horas? — ele beijou o topo da minha cabeça e me apertou entre seus braços.
— Eu cheguei agorinha — falou depositando mais beijos na minha cabeça — chegamos de madrugada, tirei um cochilo e vim preparar um café pra gente.
— hummmm... — disse acarinhando suas costas — cheirinho bom de café e... — respirei fundo —panquecas... — ele sorriu — e do meu gatinho — sorri encontrando seus olhos e lhe dando um beijo.
— Linda — Antônio sorriu — como foi a viagem?
— Bem... — disse saindo o abraço e prendendo os cabelos — mas fiquei com o coração apertadinho... foi um chororô danado — sorri — mas é isso, prometi que volto o quanto antes, para visitar — ele colocou duas xícaras na mesa — meus pais e seu pai... E dona Wilma lá em João Pessoa.
— E pra mim? — ele disse manhoso fazendo uma carinho no meu rosto — vai me prometer uma visita também? — ele sorriu fraco — volto depois de amanhã e também quero uma visita o quanto antes...
— Você sabe que não depende só de mim... — beijei seu lábios afagando sua barba — mas eu vou dar um jeito da gente se ver o quanto antes. Prometo!
— Temos que começar programar isso... — Antônio acarinhou novamente meu rosto e me abraçou — esse visto tem que sair o quanto antes... quero isso pra ontem! — sorriu carinhoso beijando meu rosto.
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intense feelings
RomanceTudo pode nos tocar a alma. Por um milésimos de segundos ou até nosso último segundo de vida. Depende da intensidade. #docshoe