Capítulo 41

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Amanda POV's on:

Eu e Antônio nos programamos para ficar apenas 3 dias em Orlando. Antônio estava focado nos treinos e não poderia perder o time. Então aproveitamos um feriado local e próximo ao fim de semana para irmos.

Desbravamos a cidade o máximo que conseguimos e finalmente conheci a Disney. Eu estava imensamente feliz. Havia sido melhor que tudo que já imaginei ou idealizei. Era realmente um sonho. O lugar mais mágico e legal que eu já havia ido. Eu queria conhecer e ir em tudo, parecia uma criança boba. Mas Antônio mal me deixava pisar no chão, tudo poderia ser arriscado para o neném. Algumas vezes eu ria de seu cuidado excessivo outras me irritava com ele, mas nós dois estávamos muito felizes com os passeios. O Antônio já tinha visitado os parques inúmeras vezes, mas segundo ele, a nossa viagem em parceria acabava de alcançar o lugar número um de melhor passagem pela cidade Orlando.

Antônio fazia questão de gravar tudo pra mim, tirar fotos, parecia contente em ver o quanto eu estava feliz. Nossos fãs nem se falam, estavam radiantes a cada postagem nova de nós dois. Abri o Twitter e só tinha fotos minhas com orelhas da Minnie e o Antônio de Mickey. Eles amavam tudo.

Na nossa última noite na cidade, recebemos uma surpresa no nosso quarto de hotel. A esposa do Cigano havia nos mandado algo. Antônio recebeu a caixa misteriosa sem saber do que se tratava. Enquanto eu secava meu cabelo no banheiro, ele narrava como a tal caixa era. Ao abrir, me gritou entusiasmado:— Caralho, corre aqui Amandinha.

— Que foi? — disse saindo do banheiro ainda fechando o roupão.

— Olha isso — ele segurava nas mãos um pequeno bolo redondo. Alguma flores feitas de doce cor de rosa e verde o decoravam o bolo e ao topo uma interrogação.

Levei as mãos até a boca surpresa:— eu não acredito

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Levei as mãos até a boca surpresa:— eu não acredito.

— Meu Deus! — Antônio ria feito um bobo olhando o bolo — o sexo do neném tá aqui, amor.

— A Isadora não disse que o resultado não tinha saído? — eu e Antônio combinamos que não faríamos festa para revelarmos o sexo do neném. Afinal, nossa família estava distante. Escolhemos que faríamos algo só pra nós dois mesmo. A esposa do Cigano se disponibilizou a nos ajudar, mas para não nos deixar ansiosos com um dia certo para a descoberta, ela disse que quando o resultado do exame saísse nos faria surpresa com um mini chá revelação para nós dois.

Me aproximei olhando o bolo — que lindo, amor! Olha que delicadeza. Agradeceu? — olhei o bolo encantada — ela não deve ter ditou que seria hoje, pra não ficarmos ansiosos. Que surpresa boa!

— Não, depois a gente liga e agradece. Vamos partir, amor! Descobrir logo — Antônio parecia fascinado, ele não tirava os olhos do bolo que segurava, parecia uma criança com o brinquedo que ganhava no natal. O sorriso largo iluminava tudo em volta. Tudo que eu tinha era certeza. Certeza, que eu escolhe o cara certezas para o pai dos meus filhos.

Sorri beijando sua bochecha:— Vamos — dei alguns pulinhos entusiasmada — eu tô tão feliz, tão ansiosa.

— Eu pensei que só descobríamos na volta... — sorriu colocando o bolo na pequena mesa no canto do quarto — tem umas coisas aí dentro, Amanda — apontou para caixa. Abri e encontrei um pequeno suporte para o bolo — deve ser pra ficar mais bonitinho e alto para a foto — o entreguei e ele colocou sob o bolo.

— Nem tem nada de cortar aqui.... E agora? — falei olhando todo quarto em volta.

— Vou pedir, espera — Antônio falou animado correndo até o telefone.

— Vamos ficar assim? — olhei pra eu mesma de roupão e depois pra ele com um traje idêntico.

— Combina com a cor do bolo — ele riu — eu tô curioso, se formos arrumar vai demorar muito.

— Então vou passar pelo menos um batom.

Enquanto eu tirava algumas fotos do bolo, Antônio recebia a espátula que havia pedido. Com um sorrisos travesso e uma espátula de bolo, ele me olhou com os olhos brilhantes:— olha, amor! — disse segurando o objeto como se fosse um prêmio.

— Vem — esfreguei as mãos animada e Antônio sorriu se aproximou me dando um beijo — ansioso?

— Muito — recostou o celular em um tripé improvisado a nossa frente e analisou, vendo se estava em um enquadramento legal — vou colocar pra gravar — avisou, apertando a tela do aparelho e se aproximando — pronta?

Respirei fundo confirmando com a cabeça. Segurei a espátula, aproximando-a do bolo. Sentia as mãos trêmulas, não sei como explicaria a sensação que percorria meu corpo naquele momento. Estava ansiosa, alegre, apreensiva... mas feliz. Já havia cortando um lado do bolo, assim que cortássemos o outro lado finalmente saberíamos.

Senti uma das mãos de Antônio segurar minha cintura e a outra a espátula junto a mim:— conta — sussurrou.

— Um... — minha voz saiu tão baixa pelo nervosismo que Antônio seguiu a contagem em meu lugar.

— Dois — falou afundando um pouco da espátula no bolo.

— Três — falamos juntos afundando a espátula de uma só vez. Ao puxarmos a fatia para o prato, notamos a massa colorida do interior do bolo se destacar na louça branca. Os tons variavam em uma escala tonal de rosa, desde o pastel ao pink.

— Menina! — Antônio gritou soltando a espátula, e dando um pulo alto. O moreno chorava e sorria tudo ao mesmo tempo — meu Deus, é uma menina — ele me abraçou forte tirando meu corpo do chão — amor, a gente vai ter uma menina — sua voz falha, já era embargada pelo choro de alegria que lhe acometia.

Eu não conseguia dizer nada, estava extasiada. Sentia o corpo todo tremer, e involuntariamente lágrimas descerem por meus olhos. Eu estava tão feliz que não estava sabendo administrar tanta felicidade. Acho que congelei.

Levei as mãos até o rosto tentando parar o choro, enquanto Antônio me abraçava carinhoso afagando meus cabelos:— é uma menina — sussurrei com rosto afundado do peito dele.

— É sim — disse depositando um beijo na minha testa — eu te amo tanto — suspendeu meu rosto olhando em meus olhos molhados — amo tanto vocês — sorri ainda a chorar — obrigado meu amor — secou as lágrimas que deslizava sobre seu rosto. Se aproximou abaixando um pouco, acarinhou minha barriga depositando um beijo terno sobre ela.
Concertou a postura me olhando devagar, tocou suavemente as laterais do meu rosto e beijou meus lábios calmante. Em seguida, me abraçou com carinho.

— Eu amo tanto você — disse me agarrando a seu pescoço — juro, que eu te amo — sequei algumas lágrimas apertando ainda mais nosso abraço — na verdade a gente te ama, eu sou a comunicadora oficial da nossa filha — Antônio riu beijando meu pescoço — eu tô tão feliz. É uma menina, amor. Você tinha razão.

Ele riu feliz:— eu tinha — beijou meu rosto — estou muito feliz! — juntou nossos lábios, rodopiando-me.

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