Capítulo 56

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Amanda POV's on:

Nem se eu quisesse eu conseguiria explicar as minhas emoções naquele momento. Senti as pernas falharem, um arrepio por todo corpo, a voz embargar... Acho que é isso que sentimos quando somos surpreendidos de uma maneira que nunca esperamos.

Sempre sonhei com um casamento, imaginava como seria o pedido, quando teria a minha família, se eu choraria com o pedido, se seria emocionante, se eu travaria... Eu, a Amanda, desde muito pequena sonhei com tudo isso. E olhar o cara que eu amo ajoelhado me pedindo em casamento, a nossa filha a de movimentar na minha barriga como de estivesse feliz com tudo que presenciava, parados no meio das luzes que formatavam o mapa do dia que a gente se conheceu.... Era além do que eu imaginava. A sensação era a melhor do mundo. Eu estava conquistando tudo que sempre sonhei, e o melhor, ao lado da pessoa que eu amo.

Eu não conseguia parar de chorar, tentei secar as lágrimas, mas parecia impossível, meus olhos não paravam de jorrar. Eu chorava e sorria tudo aos meus tempo. Já o Antônio me olhava curioso, era nítido suas mãos trêmulas, ele estava tão nervoso quanto eu.

— Amor, fala alguma coisa... — ele disse com os olhos marejados me encarando.

— Ai Antônio — disse em meio ao choro, puxei seu corpo para que ele ficasse de pé — meu Deus, é claro que sim — entrelacei os braçado em seu pescoço — sim, mil vez sim — ele abraçou meu corpo soltando o suspiro aliviado, era possível sentir seu coração acelerado dentro de seu peito — eu amo tanto você — apertei o abraço o mais forte que pude e o homem tirou meu corpo do chão levemente — eu aceito sim.

— Eu também te amo muito, meu amor — ele disse me colocando de volta no chão em meio aos soluços ocasionados pelo choro — eu quero ficar o resto da minha vida com você.

— É recíproco, garotinho — sorri afrouxando um pouco o abraço e o olhando nos olhos.

— Caraca, Amandinha, a gente vai casar — ele sorriu bobo limpando os as lágrimas — meu Deus! — me abraçou forte trazendo minha cabeça pra seu peito. Antônio afagou meus cabelos com carinho e apoiou o maxilar sobre minha cabeça — te amo, Amanda — ele beijou minha testa segurando meu rosto pelas laterais — eu te amo.

Sorri fazendo um leve carinho em sua nuca e juntei nossos lábios em um beijo:— amo você — sussurrei com nossos lábios grudados, voltando a beija-lo.  Antônio envolveu um dos braços em minha cintura trazendo meu corpo pra perto e acarinhou minha bochecha com a outra. Ele guiava o beijo de maneira calma, como se aproveitasse cada espaço da minha boca. Só nos afastamos quando nos faltou ar.

Antônio deu uma sequência de selinhos e beijou minha cabeça:— vamos colocar o anel — ele sorriu tirando o anel e jogando a caixinha no chão. Antônio sorria sem parar, beijou minha mão e colocou o anel de brilhante no meu dedo anelar.

— É lindo — disse olhando para minha mão emocionada — Antônio, cara, eu não acredito... — senti os olhos molharem novamente — amor, é igual ao...

Antônio sacudiu a cabeça positivamente:— Hurum — ele sorriu — é igual o da dona Regiane.

— Eu vou morrer de chorar, meu Deus — levei as mãos até os olhos. Ele me abraçou dando uma sequência de beijos na minha cabeça — eu amei, amor.

— Não chora — ele levantou meu rosto unido nossos lábios — você não faz ideia do quanto fico feliz em saber que você gostou.

— Muito, muito obrigada — beijei seus lábios e sorri o abraçando.

— Você merece, minha princesa — me beijou novamente. Ao terminar o beijo, se afastou abaixando e pegando o vinho — vamos comemorar! Quero você sorrindo! — o moreno abriu a garrafa de vinho entregando duas taças pra mim. Antônio serviu as taças e colocou a garrafa novamente dentro do gelo.

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