Capítulo 32

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Voltei, gente!!

Pooooovo, fila da menina Swift foi só humilhação, obrigada para quem desejou sorte e ficou torcendo, mas não rolou, segunda vou tentar compra geral no on-line. Ai meu Pai, só o que me faltava essa mulher infernizando meu juízo que já é pouco :P 

Sobre a fic... vamos começar a conhecer o passado da Enid e ninguém solta a mão de ninguém a partir de agora. 

Bjs e boa leitura :)

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Enid, eu sempre desconfiei que atrás daquela mulher falante, de cabelos e roupas coloridas que muitas vezes eram o dobro do seu tamanho, existia uma menina frágil, magoada e insegura. Porém, quando eu descobri o verdadeiro motivo daquela personalidade extrovertida, alegre e cativante, concordei que a ignorância era uma benção, e agora não sei decidir se seria mais fácil viver sabendo ou não da verdade.

- Tem esse, acho que vai ficar perfeito em você – falei tirando um vestido do cabide e abri a proteção que o envolvia e mostrei para ela.

Era um Doce&Gabbana, com o forro mais claro e uma renda preta com rosas cobrindo todo o tecido do vestido longo. As alças eram pedrinhas de cristais que estavam ali por um mero detalhe, porque a estrutura era dada por um corcet, com decote de coração que cairia muito bem em seu corpo

- Ele é... lindo – Enid falou olhando para a peça, mas não parecia muito animada.

- Quer experimentar? – Perguntei.

- Hum... pode ser – ela falou sem jeito.

- Tem certeza? Você não parece ter gostado.

- Não – ela balançou a cabeça negativamente – o vestido é lindo de verdade, mas é que... – Sinclair pareceu constrangida, e comprimiu os lábios para a lateral – é que eu não uso esse tipo de decote, ele bom, é que eu não gosto de deixar a cicatriz à mostra.

- Ah – não acredito que não lembrei disso.

Claro, a cicatriz, ela tem vergonha da cicatriz. Como eu pude esquecer disso?

- Entendi – coloquei o vestido de volta no cabide.

Olhei para as opções diante de mim e puxei um dos últimos cabides. Abri a proteção e mostrei para Enid. Era um Christian Dior na cor preta, de decote reto ombro a ombro, com uma pequena abertura que ia da clavícula em direção ao ombro esquerdo, longo de estilo sereia, no ombro direito uma faixa de tecido ligada na alça dava um ar mais fluido e as costas nuas deixava o vestido sexy além de elegante e sofisticado.

- O que achou desse? – Perguntei e seus olhos brilharam.

- Nossa, ele é lindo – ela pegou a peça de roupa com tanto cuidado como se pega um bebê.

- E vai ficar ainda mais lindo em você – dei um passo em sua direção e deixei um beijo no canto dos seus lábios fazendo Enid sorrir.

- Tem certeza que posso usar?

- É claro que você pode usar, Cielo.

- E o seu vestido? Qual você vai usar?

- Aquele – apontei para o cabide preso a parede onde estava o meu vestido que também era um Dior. – Agora precisamos nos arrumar, porque temos algumas horinhas de estrada até Hamptons.

- Nós vamos para Hamptons? – Ela perguntou erguendo as sobrancelhas.

- Sim – beijei seus lábios e tirei o vestido de suas mãos, pendurei a peça no cabide ao lado do meu vestido e a puxei para fora do closet em direção ao banheiro.

La Belladonna  (Wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora