AO MEU DOADOR COM CARINHO cap 1

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MAS EU SOU UMA DEMENTEEEEEE... postei da fic errada kkkkkkkkkkkk então todo mundo surtando e fingindo surpresa como se não tivesse lido kkkkkkkkkk

TOMA A DOSE DE AÇÚCAR QUE VOCÊS TANTO PEDIRAM!!!!!

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* 2 ANOS DEPOIS *

Respirei fundo quando estacionei meu carro ao lado do carro preto da Wednesday. Eu estava exausta, tanto fisicamente quanto mentalmente. Desliguei o carro de cor prata, peguei a minha bolsa e a sacola do delivery do restaurante japonês favorito dela. No elevador olhei meu reflexo no espelho, o vestido roxo contrastava com a minha pele pálida e os cabelos loiros na altura dos ombros formavam a moldura do meu rosto que estampava a minha aparência que estava péssima. Eu realmente estava exausta, não esperava que meu dia fosse ser tão caótico, na verdade imaginei sim, eu só não queria acreditar. Na noite anterior Mortícia me ligou e me deixou sob aviso do que tinha ocorrido no instituto, então eu já acordei ciente do leão que me aguardava quando eu saísse da minha cama. Hoje eu trabalho no Instituto Grace Frump e auxilio Mortícia na direção do instituto, não apenas eu trabalho lá, outros quinze funcionários também, e isso só foi possível depois que as crianças fizeram a apresentação de Natal no Rockefeller Center, depois desse dia o instituto ganhou parceiros, como costumamos chamar, entre eles estão marcas grandes de banco, canais de imprensa, de roupas, calçados. Ainda temos voluntários, Wednesday e Pugsley são dois deles, mas esses parceiros são necessários para termos um quadro de funcionários, principalmente professores, mais estável, e assim ampliamos o nosso quadro de horários para atender as crianças adequadamente. Crianças essas que dão muito trabalho e preocupação como eu tive hoje.

Quando eu entrei na cobertura, me livrei dos sapatos de salto alto e quase pude ouvir o coro de aleluia dos meus pés. Reparei que senhora Thornhill havia comprado as rosas cor de rosa que eu havia pedido, colocou nos vasos que já estavam dispostos na mesa de centro da sala e na mesinha de canto.

- Amor? – Chamei e não tive resposta.

Fui até a cozinha e deixei a sacola do restaurante sobre a bancada de mármore da cozinha, bebi um pouco de água e enquanto sentia o frescor do líquido, fechei meus olhos e alonguei meu pescoço. O dia além de ter sido caótico, foi quente, por algum motivo acho que esse verão está mais quente que os demais. Cruzei a sala de casa e segui para o corredor, não escutei o som de nenhum instrumento então deduzi que ela ainda estivesse no escritório. Dei duas batidinhas na porta antes de abrir, não esperei a resposta para virar a maçaneta e empurrar a porta cautelosamente.

- Amor? – Meus olhos caíram sobre Wednesday sentada atrás da mesa, mexendo no computado.

- Cielo – ela sorriu ao me ver – não ouvi você chegar.

- Deduzi que você estava concentrada – caminhei até ela deixando a porta aberta atrás de mim.

Wednesday virou a cadeira onde estava na minha direção e esticou os braços quando me aproximei, e eu sentei em seu colo, deixando um selinho em seus lábios.

- Como foi seu dia? – Perguntei passando o dedo em sua franja e afastando para o lado.

- Foi bom, tranquilo. E o seu?

- Bem diferente disso – respirei fundo e olhei sobre a mesa e vi o original impresso com seu nome na primeira folha, assinado e datado. – Terminou?

- Terminei – senti a ponta dos seus dedos fazerem carinho em minhas costas – acabei de mandar o arquivo para a Bianca.

Sair da sombra de Goody Addams foi um trabalho um tanto quanto complicado para Wednesday. Ela lidou com diversas questões de insegurança e autossabotagem, a prova disso é que ela levou dois anos para conseguir criar alguma história concreta, depois do sucesso de La Belladonna, diversos projetos foram iniciados, mas todos acabaram como um arquivo na lixeira do computador do escritório. Durante um tempo a minha noiva, sim, noiva, mas logo atualizo vocês sobre esse fato, foco no livro por enquanto, durante um tempo a minha noiva afirmou categoricamente que iria se aposentar do mundo literário, até que uma bela madrugada Wednesday deu um salto da cama quase me matando do coração, correu para o escritório e começou a cuspir ideias em um bloco de notas. Sério, foi assustador, fiquei em dúvida se aquilo fazia parte de um processo criativo ou se ela estava psicografando. Fiquei realmente assustada, não sabia se ligava para a Dra. Kinbott ou para um padre, mas no final, era só a cabeça maluca da mulher que eu amo ligada no duzentos e vinte, e depois disso foram semanas de pesquisa sobre a comunidade Amish e assim começou a surgir The Rockstar. Não me pergunte como ela juntou o mundo Amish com sexo, drogas e Rock n' Roll, porque eu não faço a mínima ideia.

La Belladonna  (Wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora