AO MEU DOADOR COM CARINHO cap 2

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CHEGUEEEEEIIIII... demorei pq fui pegar as fitinhas pra medir o açúcar no sangue de vocês :P 

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Apoiei meu joelho no colchão antes de deslizar meu corpo até deitar por completo no meio da cama, de bruços, sem roupa e fiquei esperando por ela para começar a minha massagem. Sim, hoje eu estava exercendo o meu direito de ser manhosa e mimada pela minha mulher. Não que eu não faça isso quase todos os dias de maneiras diferentes, mas isso já é um problema que Wednesday tem que lidar.

- Hidratante ou óleo? – Abri meus olhos e olhei para ela parada na porta do banheiro, coberta por um robe preto de seda.

- Hidratante, por favor, amor.

Voltei a fechar meus olhos e não os abri mais. Senti o colchão mover e logo senti seu peso sobre o meu quadril. Ela ficou sobre meu corpo, com uma perna de cada lado, afastou alguns fios que escapavam do elástico que prendiam o coque no topo da cabeça e beijou minha nuca.

- Peguei o hidratante de calêndula. Tudo bem? Ou quer que eu troque pelo de romã?

- O de calêndula está ótimo, vida. – Respondi ainda de olhos fechados.

- Solta seus braços, amor – tirei meus braços de baixo da minha cabeça, e os deixei paralelos ao meu corpo – relaxa seus ombros. – Ela mandou.

Logo senti o cheiro do hidratante e em seguida o geladinho do creme em minhas costas. Wednesday fazia pressão contra a minha pele e eu sentia meus músculos relaxarem. Quando ela tocou a área na direção do meu trapézio, eu senti uma dor aguda que pareceu radiar da minha coluna.

- Ai, amor – choraminguei me contorcendo sob ela.

- Desculpa, mas você está cheia de nós.

- Era para essa massagem ser relaxante – me contorci e apertei os olhos enquanto ela pressionava a região com movimentos circulares até o nó se desfazer e o músculo relaxar.

- Vai ficar depois que eu tirar todos esses nós. – Ela pressionou outro nó do lado esquerdo.

- AI WEDNESDAY!

- Para de ser chorona, você é uma mulher ou um homem.

- No momento eu sou uma ameba. – Ela repetiu o movimento, pressionando meu corpo e o segundo nó se desfez e eu soltei o ar que nem percebi que estava segurando.

- Pronto, amebinha que eu amo – ela riu curvando o corpo e deixando um beijo na região atrás da minha orelha.

- Eu te odeio – respondi de olhos fechados, rindo.

- É assim – Wend passava as mãos pelas minhas costas massageando meu corpo – eu aqui, massageando a minha mulher, depois dela ter tido um dia cansativo de trabalho – ri do seu monólogo dramático – preparei um banho quente de banheira, delicioso, como ela gosta. Para que? Para eu ouvir isso, para eu ouvir que ela me odeia. Eu só me fodo mesmo.

Eu ri e balancei a cabeça. Senti os dedos de Wednesday irem até a final da minha coluna, pressionando e relaxando a região.

- Humm... isso é bom. – Falei quase em um gemido de satisfação.

- Viu, só? Eu falei que iria ficar relaxante.

- Te amo – falei enquanto ela fazia movimentos circulares na altura do meu cóccix.

- Também te amo, manhosa.

Wend saiu de cima de mim e eu senti suas mãos massageando minhas panturrilhas.

La Belladonna  (Wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora