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Chegamos ao CT do Flamengo em poucos minutos.

Gabriel: Tá sentindo dor ainda?

- Humhum. - balanço a cabeça fazendo um não. - Aquele comprimido que você me deu aliviou bastante.

Gabriel: Hum.

O Pedro se aproxima, junto do Ayrton Lucas e Wesley assim que nos vê.

Pedro: E aí irmão. - eles fazem um toque de mão. - Olá S/n, tá melhor?

— Tô sim Pedro, obrigado por perguntar. - dou um sorriso. - Oi Ayrton e Wesley, bom dia.

Ayrton: Bom dia S/n.

Wesley: O que houve com o seu joelho?

Pedro: Quem você acha que fez isso Wesley? - olha para ele e o mesmo fica pensativo.

Wesley: Ih rapaz, essa mulher é doida.

Gabriel: Nem me fale. - ele passa o braço pela minha cintura.

Escuto o sampaoli apitando e os meninos correndo pro meio do campo.

Gabriel: Senta naquele banco ali princesa. - me dá um selinho e sai correndo também.

Vou até o banco e me sento.

Sinto meu celular vibrar no bolso do meu short.

— Que número é esse? - penso comigo mesma ao ver na tela um número desconhecido me mandando mensagem.

Abro o aplicativo e vejo algumas mensagens perguntando sobre o jogo de hoje.

— Ah, é a Duda.

📨

Como vai S/n?
E o jogo de hje em, tu vai né?

Oii Duda, bom dia.
Vou bem e você?
Vou sim! Agente se encontra lá.

Vai querer sentar com agente?

Pode ser 🐼.

Então tá bom, agente se vê.

📨

Desligo meu celular e o deixo em cima do banco mesmo. Observo os meninos treinarem enquanto um vento frio bate no meu rosto.

É impressionante como o Gabriel fica lindo de qualquer jeito.

Esse short levantado, mostrando suas coxas e essa cara fechada que ele faz quando está concentrado...

— Aí que calor. - começo a me abanar com as mãos.

O treino durou umas 2h. Eles treinaram várias jogadas, que se executarem dessa mesma forma no jogo, é certeza de gol e vitória.

Gabriel: Vamos minha gatinha. - ele para na minha frente, um pouco ofegante.

— Vamos. - me levanto e tento dar um abraço nele.

Gabriel: Eu tô todo suado. - ele se afasta um pouco.

— Não tem problema. - passo meus braços pelo seu pescoço e ele passa os seus pela minha cintura, deito minha cabeça em seu ombro e o abraço com força.

Ele se desfaz do abraço e vai até o outro banco para pegar suas coisas.

Gabriel: Segura aqui pra mim. - me entrega sua mochila e se abaixa para amarrar seu tênis. - Tá com sede? Não vi você bebendo água hoje.

Balanço a cabeça fazendo um sim.

Ele pega sua garrafinha no bolso da mochila e abre a tampa.

— Obrigada Bi, eu tava morrendo de sede. - tento entregar a mochila para ele para conseguir pegar a garrafinha

Gabriel: Abre a boca. - ele aproxima a garrafa da minha boca e coloca o bico da garrafa nos meus lábios, a inclinando um pouco para que o líquido descesse.

— Ahr. - tiro a garrafa da boca.

Gabriel: Quer mais?

— Não amor, obrigado.

Gabriel: Beleza então. - ele coloca a garrafa na mochila e a pega das minhas mãos. - Vem.

Ele segura minha mão e sai me puxando para andar junto com ele.

— Bi...

Gabriel: Hum.

— Eu vou ver você jogar hoje?

Gabriel: É lógico.

— Ata.

Meu sonho desde pequena sempre foi assistir a um jogo do Flamengo no Maracanã completamente lotado.

Gabriel: Me lembrei aqui de que eu tenho que apresentar você aos meus pais.

— E se eles não gostarem de mim.

Gabriel: E por que não gostariam?

— Ah, vai que...

Gabriel: Não tem isso de "vai que", eles vão gostar de você, eu te garanto. Vou marcar um dia e agente vai lá.

— Ok.

Confesso que já me deu um frio na barriga.

Nos despedimos dos meninos e fomos para casa.

Gabriel: Vai dormir gatinha, da pra ver no seu rosto que você está com sono.

— Eu tenho que fazer almoço ainda Bi. - esfrego meus olhos.

Gabriel: Vai deitar, agente almoça na rua ou pede comida.

— Vem deitar comigo então?

Gabriel: Eu não estou com sono agora.

— Por favor Bi. - agarro seu pescoço e faço um olhar de "cachorrinho triste"

Gabriel: Tá legal. - ele tira meus braços do seu pescoço.

Em um estalar de dedos eu consigo tirar essa marra toda dele.

— Ih. - comemoro. - Vem. - seguro sua mão e saio puxando ele para o seu quarto.

Gabriel: Vou tomar um banho primeiro. - ele pega sua toalha, uma roupa para vestir e entra para o banheiro.

Uns 10 minutos depois ele sai, com uma regata branca e um short branco do Flamengo.

Ele se senta na cama. Percebo que ele solta alguns gemidos de dor e coloca a mão nas costas.

Me lembrei que acidentalmente o Matheusinho deu uma joelhada muito forte nas costas do Gabriel.

— O que foi? - me ajoelhei ao seu lado.

Gabriel: Não é nada.

— Eu vi o que aconteceu Bi, você quer uma massagem?

Gabriel: Não precisa gatinha. Pode ir dormir.

— Não, eu faço questão.

Eu me levanto, vou até o guarda roupa e pego um spray para aliviar a dor.

— Vira de costas.

Ele se deitou de costas por completo com dificuldade.

Levantei sua blusa e passei um pouco do spray no local onde ele falou que estava doendo. Comecei a massagear o local com cuidado.

— Dói mais aonde?

Gabriel: Nas coxas e nos pés. - ele se virou e se sentou.

Passo mais um pouco do spray em suas coxas. Tive que ficar entre suas pernas para conseguir massagear. Coloco minhas mãos em uma de suas coxas e sinto sua pele se arrepiar. Quanto mais minhas mãos vai subindo, mais a respiração do Gabriel fica acelerada.

Gabriel: Já chega. - ele segura meus pulsos e me joga na cama, ficando por cima de mim.

Me assusto um pouco com a sua atitude.

Gabriel: Você faz de tudo para me provocar não é? - ele fala passando a ponta do seu nariz pelo meu pescoço.

— E-eu?

Ele deixa um chupão no meu pescoço, arrancando um gemido meu.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora