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Acordo com uma enorme dor de cabeça. Meus olhos ainda estão fechados, faço careta ao tentar me mover. Tento mexer minhas mãos e não consigo.

Abro os olhos rapidamente ao me lembrar de tudo. Vejo minhas mãos algemadas e minhas pernas amarradas com uma corda.

Olho para cima e vejo o Victor.

— Seu maluco! Me solta. - tento me soltar, mas é em vão.

Meus pulsos já estavam doendo, aquilo estava me apertando demais.

— Por que você está fazendo isso?! Você é doente. - digo gritando, começo a bater meus pés com força na porta do carro.

Victor: Vê se cala essa boca! - ele se vira rapidamente e me dá um soco com uma de suas mãos.

Sinto uma ardência enorme no nariz, minha visão se embaça por conta das lágrimas.

Por que comigo?

Começo a chorar.

Tento ao máximo me soltar, mas quanto mais eu tentava, mais eu me machucava. As algemas estavam cortando meus pulsos.

Tento me sentar, mas mais uma vez, sem sucesso.

Começo a orar, pedindo a Deus misericórdia.

Ganho mais uma pancada na cabeça, e apago novamente.

...

Sinto uma mão passar por cima da minha coxa. Abro meus olhos e vejo o Victor, com a porta do carro aberta, enquanto sorria como um psicopata.

Chuto sua barriga, fazendo o mesmo cair para trás. Tento sair do carro o mais rápido possível. Foi completamente inútil, pois eu acabei caindo também por estar com os dois pés amarrados.

Victor: Sua desgraçada! - ele aperta meu braço e me levanta.

Sinto meu rosto arder, ele me deu um tapa.

Ele fecha a porta do carro enquanto me segura, me encosta no carro e se agacha um pouco, desamarrando a corda.

Olho ao redor assustada.

Só vejo árvores e grama, e em minha frente, uma chácara.

Victor: Caminha. - ele me empurra.

Minhas pernas doem tanto que mal consigo ficar em pé. Cai no chão mais uma vez.

Victor: Mas como é mole. - ele me levanta com agressividade e sai me puxando pra dentro da chácara. - As coisas agora vão ser diferentes... - ele diz me agarrando e me dando vários beijos no pescoço.

— Você é m-maluco... - digo já soluçando por conta do choro.

Victor: Maluco por você, princesa. - morde seus lábios nojentos e me beija a força.

Eu só queria vomitar nesse momento.

Mordo o lábio dele com força, até sentir um gosto metálico.

Victor: Desgraçada! - ele me empurra com força e eu acabo batendo as costas na parede. - Agora você me obedece. Você me entendeu? - ele aperta meu pescoço.

— O Gabriel vai me achar, e aí eu te garanto que você vai estar ferrado! digo tentando esconder o medo e nervosismo.

Victor: Aquele merdinha? Aquele bosta do seu namorado? - ele diz rindo. - Ele não vai vir atrás de você.

— Ele vai!

Victor: Ele não te quer S/n, nem procurando por você ele está.

— Ele...me ama. - digo firme. - Ele vai me achar e vai acabar com a tua raça.

Victor: Já chega porra! - diz e da um murro na parede, bem próximo ao meu rosto.

Me assusto um pouco e engulo em seco.

Victor: Você é minha, entendeu? - diz apertando as minhas bochechas com apenas uma mão.

— Eu sou do Gabriel. Sou todinha dele! - tomo coragem e solto tudo de uma vez.

Victor: Ah é? - ele me joga no chão e sobe por cima de mim.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora