Tela Quente - Gabigol

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— Vai amor, você deve estar imaginando coisa. - acaricio suas costas.

S/n: Eu não estou ficando doida não! Eu sei o que vi.

— Beleza, mas aqui não tem ninguém. - passo a mão pelo meu rosto e respiro fundo. - Eu tô aqui, não vou deixar nada, nem ninguém encostar em sequer um fio de cabelo seu.

Ela não diz nada.

— Vai se aprontar pra dormir agora. - ela entra no banheiro, mas diferente de todas as vezes, deixa a porta aberta.

Me sento na cama e começo a mexer no celular.

📨

Arrasca

— mano, e aí, como está?

— bem, e você?

— mais ou menos.

— e o que aconteceu?

— acho que a Camila está me traindo.

— e pq vc acha isso?

— não sei...
— ela tá muito distante de mim, não está gostando mais dos meus carinhos, sempre que tento conversar, ela me trata congrosseria.
— pra você ter uma noção, nem mais sexo ela quer fazer comigo, coisa que ela adorava.

— posso te falar um ngc?

— diz

— eu te avisei 🤷🏼‍♂️

— vá tomar no seu cu.
— mas e agora, o que eu faço?

— o jeito é seguir ela pra ver se isso está acontecendo mesmo.
— já tentou olhar o celular dela?

— já sim, nós acabamos brigando, o mais estranho é que ela não deixa esse celular largado nem por um momento.

— é, aí tem coisa.

— você me ajuda?
— por favor

— que horas?

— amanhã de manhãzinha, tipo umas 10h, é o horário que ela sai.

— blz

— e trás a S/n também

— pra que?

— ela é mulher né, é mais esperta que agente

— é, pode ser

*arrasca curtiu sua mensagem*

S/n: Com quem você está falando amor? - diz ajoelhada na cama, vindo engatinhando até a mim.

— Com o Arrasca.

S/n: Aconteceu alguma coisa?

— Ela acha que a mulher dele está traindo ele.

S/n: Nossa, sério? - assenti. - Por que ele acha isso?

— Ah, diz ele que ela está distante. Não quer conversar com ele, nem transar com ele ela quer mais. E pelo que ele me disse, isso era rotina deles.

S/n: Vish...

— Nem no celular dela ela deixa ele mexer.

S/n: Ih, aí tem coisa então.

— Amanhã nós vamos sair pra ajudar ele a descobrir isso.

S/n: Vai ficar só eu e o Benny aqui de novo. - diz triste.

— Lógico que não, você vai junto, e da pra levar ele também. Você é mulher, é mais atenta e esperta que nós

S/n: Oba. - bate palminhas.

📨

Arrasca

— mano, qual o diminutivo de pai mesmo?

— paizinho

— ataa, valeu. Antes que vc pergunte, amanhã te explico.

S/n: Era ele de novo?

— Era.

S/n: Falou o que?

— Qual que é o diminutivo de pai.

S/n: Ora, paizinho. - tiro os olhos do meu celular.

— Oh filinha, senta no colinho do papai, senta.

S/n: Deixa de besteira.

— Que besteira? Foi isso que ele me perguntou.

S/n: Ele pediu pra sentar no seu colo? - arregala os olhos

— Ih, sai fora. Ele perguntou o diminuto de pai.

S/n: Assim do nada.

— Deve ter alguma coisa haver com esse assunto, ele disse quente explica amanhã.

S/n: Entendi. - diz com a mão na boca, bocejando

Nos ajeitamos e dormimos.

Acabamos acordando às nove.

— De pressa! Já estamos atrasados. - balancei a S/n rapidamente.

Ela se levanta em um pulo e desce pra vestir alguma coisa. Logo ela volta, usando um short jeans, um top preto de mangas compridas não muito curto e uma sandália branca e brilhosa. Diferente dos outros dias, ela estava sem nenhuma maquiagem, a não ser seu gloss, deve ter passado aquele negócio nos cílios, mas nem se percebe. Apenas uma pulseira de prata no braço e três anéis.

Eu gosto dela assim, mais natural, ela já é linda, não sei o por que de passar maquiagem ou algo do tipo.

Eu visto uma bermuda preta e uma camisa toda preta também, calço meus tênis branco, coloco meu colar de cruz, passo um pouco de perfume e ajeito meu cabelo rapidamente.

— Bora. - pego seu braço e saio puxando-a

Saímos de casa as 9h40, chegando ainda com uns cinco minutos de antecedência.

O arrascaeta já estava nos esperando do lado de fora,  ele parecia nervoso.

— Entra aí. - abro a porta de trás.

Arrascaeta: Ela trabalha na platinum, sabe onde fica?

— Sei. - dito isso, começo a seguir o caminho.

Arrascaeta: Ela já saiu de casa tem 20 minutos, já deu tempo suficiente dela chegar lá.

— E o que ela disse quando saiu?

Arrascaeta: Falou que chegaria mais cedo hoje, por mais que ela sempre comece as dez horas lá.

S/n: No caso, é só chegar e perguntar por ela então.

Arrascaeta: Você desce do carro e vai lá, Gabriel estaciona um pouco atrás.

Faço o que ele diz.

— É ali o gatinha, vai lá. - aponto para um prédio enorme, cheio de vidros. É uma empresa que se vende jóias e coisas assim, muito famosa por aqui no Brasil inclusive.

Ela desce do carro e vai andando.

Arrascaeta: É hoje que eu descubro...

...

bem curtinho pq algo está por vir aí, gente eu sou doida, então não fiquem muito felizes quando sair capítulo kkkkk