Jogo 1

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Já eram 18h15, o estádio estava completamente lotado, de um lado flamenguistas, e do outro os atleticanos.

Os meninos tinham acabado de entrar, mas eu não encontrava o Gabriel de jeito nenhum.

Lucas: Seu namorado tá ali oh. - apontou e eu finalmente o encontrei.

— Ah, nossa. Eu juro que não estava enxergando. - dou um sorriso olhando para ele, que logo me encara e acena para mim.

Gostoso...

O sampaoli chamou o Gabriel e estava lhe explicando alguma coisa sobre o jogo, percebi isso pelos gestos que ele fazia com as mãos.

Depois de uns 5 minutos, eles saíram do campo e se posicionaram para entrarem novamente.

Os dois times entraram e cantaram o hino nacional.

Em respeito ao rei Pelé, foi dado 1 minuto de silêncio. Até que o árbitro apitou e o jogo se iniciou com a saída de bola do atlético.

Lucas: OLHA LÁ OLHA LÁ. - diz eufórico ao ver o jogador do galo ultrapassar praticamente sozinho com a bola.

Ele chuta pro gol e a bola explode no David Luiz.

— Que susto. - coloco a mão no coração.

Aos 35 minutos o Paulinho manda a bola pro Hulk e...

Lucas: Mas que porra. - grita nervoso.

Eu coloco a mão na cabeça, frustrada com esse gol.

Dava pra ver na cara do Gabriel que ele estava extremamente nervoso.

Ele pega a bola de dentro da rede e sai correndo com ela no braço até o meio do campo. O juíz apita e a bola rola novamente.

Léo Pereira leva a bola, o passe vai pro arrascaeta, do arrascaeta a bola fica com o Gabriel

— CHUTA. - grito com todas as minhas forças ao ver a chance que ele estava tendo do empate.

Um jogador do atlético o empurrou com toda força no chão.

Duda: EI QUE ISSO? - abre os braços indignada.

Neymar: É pênalti pô.

Falta perigosa claríssima, e ainda sim, o juíz não marcou pênalti.

— Que ódio.

O primeiro tempo acaba com o Flamengo perdendo.

A cara do Gabriel não estava nem um pouco boa, tanto que em nenhum momento ele olhou pra mim.

O intervalo acabou e o segundo tempo veio com tudo.

Chegou aos 30 minutos e o Flamengo não tinha conseguido um gol se quer. Até chegar aos 35 minutos e o mesmo levar mais um gol besta.

— Meu Deus do céu. - meu coração estava disparado.

Mas assim que a bola rolou novamente, o arrascaeta lançou uma bola esticada para o Gabriel, era ele contra 3 jogadores. Dribla um, dribla o outro e depois o outro, deixa o goleiro no chão e...

— AH É

Grito com todas as minhas forças.

Ele vem correndo até onde estávamos e faz a sua comemoração do muque na minha frente.

Os meninos que estavam logo atrás dele, comemoram junto.

Ele vem até a arquibancada, puxa minha nuca e me dá um beijo curto.

E foi aí que o Maracanã foi a loucura, confesso que fiquei com muita vergonha, até então ninguém sabia de nós.

O jogo continua, e nos acréscimos de 5 minutos, o Gabriel faz mais 5 gols, terminando com um placar de 6x2.

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