Tela Quente - Gabigol

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S/n. 02h58am

Foi tudo tão perfeito...

O sentimento de alegria não cabe em mim, é um misto de sentimentos, mas acho que a gratidão é o que eu mais sinto agora. Gratidão a Deus por ter cruzado meu caminho com o do Gabriel.

Meu namorado é simplesmente a melhor pessoa do mundo. Eu ainda queria saber por que muita gente tem ódio gratuito por uma pessoa como esta. Está sempre disposto a agradar quem for, amigo pra todos os momentos...

Marília: Nossa amiga, o Gabriel arrasou em. - diz enquanto comia um dos picolés da caixa. - Esse picolé então. - mordeu mais um pedaço e revirou os olhos. - Hum, que delícia!

— Ele é um fofo mesmo...

Marília: Ele é uma gracinha, o Éverton tem ele como um irmão. - joga o palito do picolé no lixo e pega mais um. - Aí desculpa amiga, mas eu não resisto.

— *risos* Sobrou um monte dessas caixas, você quer levar?

Marília: Você me dá? - diz animada

— Claro, tem muitos desses, não vou dar conta de comer tudo só. - vou até a cozinha e pego mais quatro caixas. - Aí você divide lá com sua família, criança adora um docinho depois do almoço né?!

Marília: Nossa amiga, é bastante! Vai até o carro comigo? Depois esse povo sai falando que eu sou mal educada.

— Bora lá.

Fomos até o estacionamento, que inclusive, o chão estava coberto de brita. Estava machucando meus pés por estar descalça, mas não falo nada. Deixo as caixas dentro do carro. A Marília se despede de mim ali e pede para que eu chame o Éverton para ir embora, parece que eles dariam carona pra algumas pessoas também, já que o carro dela tem mais de cinco lugares.

— Au au au. - sinto um alívio enorme quando saio da brita e entro no local novamente.

Gabriel: Virou cachorro agora?

— Aí amor, é que eu acabei machucando meus pés.

Gabriel: Só você mesmo pra ir lá fora sem sapato.

— Só eu mesmo. - bato na minha testa. - Chama o Éverton pra ir embora aí, a Marília pediu pra falar que ela já tá esperando.

Ele assenti e vai até o Éverton, que conversava com seus amigos.

Logo eles se despedem de nós e vão embora.

Assim só sobrando eu, o Gabriel e alguns funcionários.

Nós aproveitamos e como colocando os presentes no carro, o bagageiro não deu e tivemos que usar um pouco da parte de trás do carro também.

— Hoje foi bom demais amor!

Gabriel: Você gostou? - ele encosta no carro.

— Como não gostar? - passo meus braços ao redor do seu pescoço e ele segura minha cintura, me aproximando mais dele. - Obrigada...

Ele junta seus lábios nos meus em um beijo calmo e carinhoso.

— Te amo.

Gabriel: Te amo.

— E a ideia do cachorro?

Gabriel: Sobre isso amor...

— Hum

Gabriel: Nós todos do Flamengo iremos ficar fora por um mês e meio mais ou menos.

— Ah... - engulo em seco

Gabriel: Você sempre reclamou que ficava boa parte do dia sozinha. Eu achei que seria legal ter alguém pra te fazer companhia.

— Entendi

Gabriel: Não faz assim gatinha. - coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. - Eu te levaria com certeza, mas nenhum de nós foi permitido levar alguém. Prometo que te ligo todos os dias.

— Que dia você vai? - eu odeio ficar sozinha

Gabriel: Na segunda.

— Ata

Gabriel: Tá tudo bem mesmo?

— Ah sei lá amor, vai que nesse tempo você acha alguém melhor e vai que...

Gabriel: Tu só fala merda né? Me escuta bem! Você é a mulher da minha vida, foi por você que eu me apaixonei, eu nem se quer olho pra outra garota porra. - ele desencosta do carro, um pouco nervoso. - Que foi? Você não confia em mim, é isso? Qual é, alguma vez eu já te dei motivo?!

— Não, mas...

Gabriel: Então pronto!

— É que você é bonito, chama muita atenção Gabriel!

Gabriel: E daí? Que eu saiba eu namoro com você, tá achando que eu vou ser idiota o suficiente pra te trair cassete. Eu mato e morro por você e ainda tenho que ouvir isso?

Vish...

Pisei feio na bola.

— Não amor...Eu me expressei mal. - tento segurar em seu braço, mas ele se afasta.

Coço a nuca, arrependida do que falei.

Gabriel: Porra. - passa a mão pelo seu cabelo. - Sorte sua que amanhã eu tenho treino, se não, eu te provava quem eu sou assim que agente chegasse em casa. - ele se aproxima de mim, seu semblante era sério, mas ao mesmo tempo nervoso - Espera aqui. - diz e sai

Engulo em seco.

— Minha nossa senhora. - respiro fundo e fecho os olhos.

Alguns poucos minutos depois ele volta com a minha bolsa, e o cachorro nas mãos.

Ele me entrega o cachorro e a bolsa.

Diniz: É pra deixar tudo lá na sua casa né?

Gabriel: Você já conhece o caminho, certo? A chave tá em cima do balcão, deixa tudo na cozinha.

Diniz: Beleza chefe.

Gabriel: Entra logo. - ele diz sério.

Entro no carro sem dizer uma palavra.

Coloco o cachorro deitadinho no cobertor em cima do banco de trás. Ele estava dormindo tão tranquilamente.

Nem estava na metade do caminho e o clima já estava insuportável.

O Gabriel recebe uma mensagem e eu consigo ler, era do ct avisando que o treino foi cancelado.

Volto meu olhar para o lado de fora da janela. Até sentir sua mão na minha coxa, ela subia e descia lentamente.

Jesus...

Gabriel: Parece que não vou precisar deixar pra amanhã.

— O-oque?

Gabriel: Não se faça de sonsa. - ele aperta minha coxa com força.

- G-gabriel...

Gabriel: Agora sim eu te juro, você fica pelo meus um mês sem andar.

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Parei por aqui porque eu sou má né 🤷🏻‍♀️

(Erros de escrita serão revidados...)