Tela Quente - Gabigol

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Pedro: E aí mano. Bom dia.

— E aí.

Pedro: Nem parece que você dormiu essa noite.

— E quem disse que eu dormi. - termino de tomar a primeira lata de energético e a jogo na lixeira que estava ao meu lado.

Pedro: O que aconteceu dessa vez?

— A S/n passou mal de madrugada, tive que levar ela no hospital. Voltei era umas 5h30.

Pedro: Caô.

— Tô te falando.

Pedro: Manda melhoras pra ela.

— Vou mandar. Os meninos já chegaram?

Pedro: O sampaoli vai atrasar um pouquinho, e os meninos disseram que já estão chegando. É só eu e você por enquanto.

Fomos para o campo e nos sentamos para calçar nossas chuteiras.

Nicole: Oi Gabi.

— Sabe que eu não gosto que você me chame assim.

Nicole: Ah, que isso. Então, topa sair hoje? Só eu e você...

Pedro: Ih Nicole, se eu fosse você, procurava outro.

Nicole: Como assim?

Pedro: O nosso camisa 10 aqui está namorando.

Nicole: Namorando?! - me olha com raiva

Oh céus...

Uma hora dessas.

Nicole: Porra Gabriel, e agente?

— E agente o que menina? - perco a paciência.

Nicole: Vai ser assim então né? - reviro os olhos. - Beleza, depois não venha atrás de mim. - deu as costas e saiu batendo os pés.

— Puta que pariu. - passo a mão sobre o rosto.

Pedro: Ela tem um parafuso a menos.

— Um só? - abro a garrafinha e tomo um gole de água.

Pedro:  E você e a S/n?

— Tá indo tudo bem até agora.

Pedro: Fico feliz por você irmão.

Solto um riso nasal.

De longe, vejo chegando o Matheus cunha, Éverton Ribeiro, Luiz Araújo, Cebolinha e o Sampaoli. O resto do elenco estava um pouco mais atrás, por isso não consegui identificar quem seria.

Luiz: Opa. - toca na minha mão e na mão do Pedro.

Matheus, Éverton e cebolinha fazem o mesmo.

...

O treino termina meio dia.

Passo na farmácia e compro o remédio da S/n, mais alguns chocolates e dois potes médios de sorvete de morango.

Volto pra casa extremamente exausto.

— Gatinha. - bato na porta de leve e entro.

Ela estava dormindo. Fiquei com pena, mas tive que acorda-la para dar seu remédio.

— Acorda princesa. - ela continua quente.

Ela abre os olhos bem devagar.

— Aqui, toma seu remédio. - lhe entrego uma garrafa de água e o comprimido.

Ela toma em um instante. 

— Tá com fome?

S/n: Uhum. - diz esfregando os olhos.

— Pedi uma pizza pra nós comermos hoje, eu estou morto de cansado e não vou conseguir cozinhar.

S/n: Eu imagino amor, você vai descansar agora a tarde né?

— Vou tentar. - ouço o interfone - Deve ser a pizza, vou lá pegar.

Desço as escadas, pego a pizza e entrego o dinheiro ao entregador.

Subo com a caixa e alguns guardanapos.