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Acordo com o sol batendo em meu rosto, e novamente, o Gabriel não estava ali. Ele foi dormir muito tarde, e levantou uma hora dessas?

Olho no relógio e vejo que são 6h30.

Me levanto, faço minhas higienes e visto uma camisa do Gabriel.

Desço para o meu quarto e pego um short de malha preto.

Rodo a casa toda e não o encontro. Até começar a ouvir alguns barulhos distantes na parte de trás da casa. Vou até lá e avisto um campo de futebol bem escondido, e lá estava o Gabriel.

—  Amor.

Gabriel: O que faz aqui gatinha? - ele diz parando de chutar a bola.

— Acordei e não encontrei você em canto nenhum.

Gabriel: Eu vim aqui treinar um pouco.

— Ah.

Gabriel: Vem cá.

Vou até ele e abro os braços para lhe dar um abraço.

Gabriel: Eu tô todo suado.

— Não tem problema. - o abraço com força.

Gabriel: Quer jogar um pouco?

— Eu não sei jogar futebol.

Gabriel: Eu te ensino. - tiro os meus chinelos e os deixo no canto.

Ele toca a bola pra mim e eu devolvo a mesma.

Gabriel: Sabe fazer embaixadinhas?

— O que é isso? - ele me mostra. - Com certeza não.

Ele me ensina como faz e eu consigo fazer. Até que não é tão difícil assim.

Gabriel: Sabe driblar né?

— Acho que sim.

Gabriel: Então vem.

Vou correndo com a bola, mas acabo escorregando caindo encima do Gabriel.

Não aguentei e comecei a rir e logo ele fez o mesmo.

Gabriel: Você é tão linda. - coloca meu cabelo atrás da minha orelha.

— Ah...Obrigada, você também é muito lindo. - ainda fico sem graça a cada elogio que ele me faz.

Ele aproxima sua boca da minha e me beija.

Gabriel: Porra. - ele diz logo depois de separar nosso beijo porque seu celular começou a tocar.

Eu saio de cima dele e o ajudo a levantar.

Gabriel: Tá, daqui a pouco eu chego ai. - desliga o celular e o guarda em seu bolso. - Vou ter que ir resolver umas coisas ali gatinha.

— Tá bom... - digo já triste, eu odeio ficar sozinha.

Gabriel: Mais tarde eu quero te levar pra sair.

— Eba. - dou alguns pulinhos de alegria. - Aonde agente vai?

Gabriel: Você vai descobrir na hora. Separa uma roupa bem bonita pra você.

— Tá bom. - ele me dá um selinho e sai correndo. - Depois me manda aquela foto minha que você tirou. - gritei e ele apenas fez um sinal de 'joinha' com a mão.

Eu calço meus chinelos e volto para dentro. Vou para o meu quarto e já escolho uma roupa para hoje, uma que não mostre a faixa do machucado.

— Aí é só eu fazer uma maquiagem e...

Ouço meu celular vibrar.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora